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BOAS PRÁTICAS

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Compartilhe conosco as suas experiências

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Conheça o Boas Práticas, fique por dentro das ações desenvolvidas e fortaleça sua confiança na educação municipal.

 


O Boas Práticas da semana apresenta projetos que fortalecem família e comunidade e ensinam sobre arte e literatura.

 

Festa da Família da Emei Barreiro

 

Os projetos realizados na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (RME-BH) promovem a construção de um ambiente confortável e que preze pela escuta ativa e pelo respeito às diferenças como fatores potencializadores da educação. Tendo em vista essa característica,foi promovida a “Festa da Família da Emei Barreiro”, no dia 27/04, realizada no Parque Estrela Dalva. O evento foi reconhecido como um momento de confraternização entre as famílias, as crianças e toda a equipe pedagógica da escola.

 

A realização da ação teve como objetivo estreitar os laços entre família e escola, promover um momento de interação, confraternização e  lazer entre e com a comunidade escolar. A manhã da festa foi marcada por oficinas de balão e pintura de rosto, um piquenique promovido entre as famílias, apresentação musical das crianças e  participação especial do grupo musical “Quintal da Guegué". Além disso, houve uma pequena exposição artística por parte das crianças, que também participaram da decoração do local. 

 

A professora Maria Beatriz da Silva Pereira relata sua experiência na festa da família: “Foi um momento muito gratificante, no qual percebi o envolvimento e a alegria das famílias presentes. Foi também um momento de maior aproximação das famílias, pois o dia a dia é muito corrido. Percebi a alegria das crianças no decorrer do evento, ao participarem das oficinas, da apresentação musical e do show do Quintal da Guegué. Todos estavam bem à vontade e o quantitativo de pessoas presentes  surpreendeu-me”.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma família realizando um piquenique durante o evento. Ao redor de duas toalhas que apoiam vários comes e bebes, como cafés, sucos e pães de queijo, sete adultos e quatro crianças posam para a foto. Ao fundo, é possível ver outras famílias e outros grupos reunidos e fazendo seu piquenique.

Foto por: Acervo Emei Barreiro

A Festa da Família possibilitou a aproximação entre toda a comunidade escolar da EMEI Barreiro

 

Emei Jardim Felicidade promove projeto Padrinho Literário

 

As histórias são uma maneira de se conectar com o mundo, pois nos mostram diferentes possibilidades e realidades. No processo de formação desenvolvido na educação infantil, sua importância é mais do que comprovada. Todavia, para além do essencial incentivo à prática de leitura e à ocupação das bibliotecas pelos(as) estudantes, a Escola Municipal Jardim Felicidade também trabalha a integração de toda a comunidade escolar por meio das histórias, demonstrando como todos e todas têm algo a compartilhar.

 

Dessa forma, o projeto "Padrinho literário: Todos têm histórias para contar" , que teve início em 2023, reúne os(as) funcionários(as) da escola (com exceção de professores(as) e funcionários(as) da biblioteca) uma vez por mês. Na ocasião, eles(elas) são convidados a contar uma história para uma turma na biblioteca. Podem ser compartilhadas histórias que ouviram, leram, vivenciaram ou pelas quais se interessam.

 

Na escola, as histórias saem dos livros para promover laços entre os participantes: "Eu nunca pensei em contar histórias, mas, quando fiquei sabendo do projeto e ouvi uma história, fiquei com vontade de contar também. Fiquei muito feliz em saber que posso contribuir de outra forma com a escola e muito feliz com o carinho e a atenção das crianças", afirma a cantineira Alcione Ferreira Barbosa. Além dela, outros(as) funcionários(as) também participam da proposta, como a auxiliar de secretaria, o auxiliar de apoio ao educando e o estagiário do laboratório de ciências.

 

Assim, o projeto promove a contação de histórias pelos padrinhos literários das turmas. Por exemplo, a diretora Luci Correia, madrinha literária de uma das turmas do primeiro ano, contou a história "A verdadeira história dos três porquinhos", de Jon Scieszka. Ao final da leitura, aclamada pelas crianças, ainda foi feito um júri para julgamento do Lobo. Uma aluna fez o papel de  advogada de defesa e outro aluno fez o de acusação, argumentando, tendo como referência o conto tradicional e comparando-o com a releitura de Scieszka. A votação, realizada pelos(as) demais estudantes, decretou que o Lobo foi injustiçado e que tudo não havia passado de um mal entendido.

 

De acordo com os(as) organizadores(as), o projeto tem despertado o gosto de contar e ouvir histórias."Eu nunca tinha ouvido uma diretora contar história, só minha mãe e a professora. A história que a Luci contou mostrou que o Lobo é muito "recriminado", sendo que ele só queria uma xícara de açúcar para fazer um bolo para a vozinha dele. Eu gostei muito da história e de ouvir a Luci contar.”, afirma Vitória Alice Alpoim da Silva, estudante do primeiro ano.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma turma de estudantes em que cada um está apresentando alguma obra literária. Aparecem 15 crianças e quatro adultos divididos em três fileiras horizontais em que praticamente todos estão mostrando algum livro, quadrinho ou revista para a câmera. 

Foto por: acervo EM Jardim Felicidade

Padrinho Literário compartilha uma  diversidade de histórias

 

De onde vêm as cores?

 

O projeto “De onde vêm as cores” pode ser reconhecido como uma forma criativa e divertida por meio da qual os(as) alunos(as) do 6º ano da Escola Municipal Francisco Campos estão descobrindo a origem e a diversidade das cores. A proposta surgiu de uma  pergunta realizada pela professora Marli Pereira Alves Moreira: De onde vêm as cores? 

 

A professora relata que, no início, os(as) estudantes elaboraram uma hipótese. Como estavam estudando sobre as pinturas rupestres, sabiam que, na pré-história, os homens faziam suas pinturas nas paredes das cavernas usando “mãos em negativo”. Eles colocavam as mãos nas paredes e assopravam pigmentos em pó (feitos com terra e rochas) sobre elas, fazendo surgir a imagem da silhueta das mãos. Então, o homem, desde a pré-história, já sabia colorir. “A partir desse dado, eu expliquei para eles a teoria de Isaac Newton do século XVII”, conta Moreira.

 

Após propor essa reflexão, a professora realizou um passeio pela escola com os(as) estudantes, com o objetivo de observar as cores das flores. Dessa forma, puderam perceber tonalidades mais claras e mais escuras, e observar como essas cores se misturam. “Depois trabalhamos com as três cores puras e como elas foram usadas na história da arte”, conta Moreira. Os(As) alunos(as) concluíram a atividade com uma experimentação a partir das cores primárias. 

 

#paratodosverem: A fotografia colorida da pintura realizada por uma criança. O fundo é azul, com diferentes tonalidades. Há alguns pontos pintados de amarelo acima do fundo azul, o que provavelmente representa um céu estrelado. 

Foto por: acervo da escola.

 

 De forma dinâmica e lúdica, alunos do 6º ano aprendem sobre as cores

 

 


 

O Boas Práticas da semana explora o mundo da literatura e o mundo das ciências. As escolas da Rede Municipal de Educação promovem ações que contribuem para a formação de novos leitores e despertam o interesse pelo universo da investigação científica.

 

 

EM Adauto Lúcio Cardoso explora a ciência na prática

 

Dentro do contexto pedagógico, a comprovação prática de ensinamentos é um excelente caminho para melhor a compreensão dos assuntos abordados. Diante disso, estudantes do 8º ano da Escola Municipal Adauto Lúcio Cardoso tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência científica partindo da aprendizagem investigativa para reforçar um conteúdo indispensável nas aulas de ciência: a digestão dos alimentos.

 

Para isso, foi apresentada para a turma uma situação problema em que um paciente apresentava sintomas que  levaram o médico a desconfiar de uma possível deficiência na produção de enzimas digestivas. Assim, foi pedido que o paciente realizasse alguns exames para avaliar a hipótese médica. Dessa forma, os (as) estudantes simularam dois processos digestivos: a digestão do amido pela saliva e a digestão de proteínas pelo estômago. 

 

Para essa simulação, foram feitos experimentos testando a digestão de amido em batatas, com o uso de iodo e saliva; e a digestão da proteína do ovo pelo suco de abacaxi. Por meio dessa prática, os(as) estudantes foram estimulados a elaborar hipóteses, registrar os resultados observados, elaborar explicações para os fenômenos observados, discutir e comparar suas ideias com os pares. A turma ainda participou de discussões acerca da importância da mastigação para favorecer a digestão dos alimentos e conheceu algumas doenças relacionadas à baixa produção de enzimas digestivas, além de suas consequências para a saúde.

 

As práticas investigativas são muito importantes no ensino de ciências por favorecerem a aproximação das experiências de aprendizagem que ocorrem na escola aos processos e práticas científicas. Além disso,  ao observarem diretamente os fenômenos biológicos da digestão, os(as) estudantes puderam tornar concretos conceitos que geralmente são abstratos, possibilitando sua apreensão. Esse tipo de atividade também confere engajamento, demonstrando ao(à) aluno(a) que ele(a) é um protagonista no processo. 

 

Ao proporcionar uma abordagem prática e investigativa, essas atividades contribuem para uma educação mais significativa e inspiradora, despertando o interesse pela ciência e pela pesquisa. “Achei muito legal a comparação do suco de abacaxi com o ácido do estômago e o experimento da batata com a saliva. Foi legal visualizar as reações que têm dentro do nosso corpo. Gostei também de primeiro fazermos as hipóteses, para depois sabermos os resultados.”, afirma Emília Moreira, estudante da turma.

 

Conhecendo a horta na Emei Ipiranga

 

Ao longo de 2024, o “Projeto Alimentação Saudável” buscou conscientizar estudantes, famílias e  funcionários(as) da Emei Ipiranga em relação à importância de uma alimentação saudável, demonstrando que ela é culminância de um processo de várias etapas. Tal ação busca demonstrar como a relação humano-natureza pode ser harmoniosa, desde que trabalhada com cuidado e conhecimento, construindo sujeitos preocupados(as) com o ambiente em que crescem.

 

Assim, o projeto procurou demonstrar como o processo da alimentação se inicia com antecedência, desde o plantio até  etapas como o processamento (ou não) do alimento, a escolha de compra, a armazenagem, o preparo, a ingestão e o desperdício, por exemplo. A proposta procurou orientar as crianças em um caminho pautado por melhores escolhas, que busquem causar menos impacto ambiental, fortalecer o comércio local e reconhecer o processo alimentar como um pilar indispensável para a manutenção da saúde individual. 

 

As professoras levaram as crianças da faixa etária entre um e dois anos para conhecer a horta. Elas puderam caminhar pelo espaço, com a tarefa de tentar sentir o cheiro do manjericão e da salsinha, algumas das culturas presentes na horta escolar. Ainda tiveram a oportunidade de colher tomates maduros e degustá-los. 

 

Hiolauza, uma das professoras responsáveis pelo projeto, relata suas percepções acerca dos impactos da proposta:  “Proporcionamos para as nossas pequenas crianças um excelente momento de vivência e experimentação. Elas puderam tocar, sentir a terra entre os dedos, cheirar o manjericão, além de saborear um tomate colhido por elas mesmas. Puderam perceber as diferentes texturas de cada folha: algumas mais lisas, outras já ásperas. Foi uma atividade que, através da interação e mediação pedagógica, fez com que os alunos adquirissem novas habilidades e conhecimentos”. 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma turma de crianças de um e dois anos conhecendo a horta da escola. É possível ver cerca de 10 meninos e meninas na frente de uma das plantações, com as folhas verdes já para fora da terra. Uma professora posa sorridente ao lado delas. 

Foto por: acervo Emei Ipiranga.

Crianças da Emei Ipiranga conhecendo a horta da escola

 

EM Marlene Pereira Rancante comemora o “Dia Mundial do Livro”

 

No dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil e, no dia 23, o Dia Mundial do Livro. Trata-se de datas que nos convidam a incentivar a leitura e a homenagear autores(as), além de movimentar a escola no mês de abril, com ações que  celebram a leitura e cumprem o papel de incentivar novos leitores e amantes da literatura. Pensando nisso, a EM Marlene Pereira Rancante propôs ações pedagógicas com o objetivo de incentivar e demonstrar a importância da leitura para os(as)  762 estudantes da instituição, além professores(as) e funcionários(as). 

 

Atividades lúdicas alusivas ao livro e à leitura aconteceram tanto no turno da manhã como no da tarde. Nas salas de aula, em forma de uma ação surpresa, estudantes e professores(as) receberam a vista da "Turma do Livro" - professores fantasiados de personagens presentes nas histórias - Dom Pedro I, Chapeuzinho vermelho, Branca de neve, Cleópatra e uma fada. A ideia era lembrar dos contos e de seus ensinamentos, além de trazer novos conhecimentos e estimular os(as) estudantes a frequentarem a biblioteca. 

 

Soma-se a isso a realização do sorteio de um livro para cada uma das turmas visitadas. Durante o recreio dos dois turnos, na biblioteca, houve a leitura de um poema e a distribuição de mensagens sobre o dia do livro e sobre a importância da leitura. Já na sala dos(das) professores(as), foi realizada a leitura de um poema por dois estudantes, uma música foi apresentada ao som do violão e mensagens foram entregues aos(às) docentes.

 

Por fim, todos os(as) funcionários(as) da escola também participaram da ação pedagógica: receberam mensagens sobre o dia do livro e foram incentivados a, além de serem leitores, também serem contadores de suas próprias histórias. Alguns sorteios também foram realizados, tornando-se um momento compartilhado por toda a comunidade escolar.

 

“Como articulador de leitura, avalio como positiva as ações desenvolvidas e destaco a alegria, a surpresa e a interação com os estudantes, sem contar a satisfação dos funcionários de também terem participado.”, afirma Sidnei Marinho, professor responsável pela intervenção pedagógica realizada.

 

 

#paratodosverem: Fotografia colorida de uma aluna mostrando um livro de capa amarela adquirido durante o projeto. Dentro de uma sala de aula, ela posa ao lado de duas mulheres, uma fantasiada de Chapeuzinho Vermelho e outra de Cleópatra.

Foto por: Acervo Marlene Pereira Rancante.

A “Turma do Livro” espalhou os benefícios da leitura pelas salas

 

Os clássicos da Literatura Infantil e seus valores no mundo contemporâneo

 

A literatura é uma aliada fundamental da educação. Além de desenvolver o hábito de interpretação dos fatos, também incentiva um melhor entendimento da própria realidade. Considerando a importância pedagógica da literatura, o projeto "Os clássicos da literatura infantil e seus valores no mundo contemporâneo", desenvolvido pela professora Luciane Alves com o 1º ano do Ensino Fundamental da EM Professor João Camilo de Oliveira Torres, tem como objetivo permitir que os(as) alunos(as) tenham uma relação lúdica e prazerosa com os clássicos literários infantis. Por meio desse trabalho, os(as) estudantes ocupam, ao mesmo tempo, o papel de ouvintes e também de personagens das histórias.

 

Por meio de encenações dos contos, com painéis, cenários, músicas e figurinos dos personagens, as crianças se sentem dentro das histórias, tornando o processo de aprendizagem mais interessante e prazeroso. O projeto ainda estimula a curiosidade, a oralidade, a criatividade, a  atenção, a concentração, a imaginação, a percepção visual e auditiva dos(as) alunos(as), tornando as histórias atraentes e estimulando o gosto e o hábito de leitura. 

 

"Eu me senti tão feliz em ser a Chapeuzinho Vermelho e depois a Branca de Neve, junto da professora Luciane e de meus colegas da turma, pois sempre sonhei em viver em um mundo encantado, onde todas as crianças fossem felizes e respeitadas. Eu nunca quero sair deste mundo encantado. Gostaria de viver nessas histórias para sempre", relata a aluna Geovana, de 5 anos.

 

#paratodosverem: a foto mostra a professora e 10  alunas vestidas de Branca de Neve. Todas estão com vestidos com a parte de cima azul e saia amarela, e a professora está com uma peruca preta curta. Ao fundo, no quadro, há cartazes e fotos dos personagens: Branca de Neve, rainha má e espelho mágico. 

Fonte: acervo EM Professor João Camilo de Oliveira Torres.

Alunas do 1º ano interpretam personagens dos clássicos infantis

 

Projeto “Não seja um banana” promove reflexão na EM Prefeito Souza Lima

 

“O Diário de um Banana” é o primeiro livro da série homônima escrita por Jeff Kinney. O livro, apresentado como um diário escrito pelo personagem Greg Heffley (um garoto de 12 anos), concentra-se nas experiências e desafios enfrentados com frequência na adolescência, como bullying e situações embaraçosas, por exemplo. Considerando essas características, a professora Mônica Armaneli está desenvolvendo o trabalho “Não Seja um Banana” com sua turma, na EM Prefeito Souza Lima, que conta com simulações de situações que os(as)  alunos(as) tendem a vivenciar em suas rotinas. 

 

O projeto busca, por meio da produção de textos respondendo à pergunta “Por que não sou um banana”, incentivar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, partindo da leitura do  livro para realizar tarefas diárias de alfabetização e letramento. Entre os objetivos do trabalho estão dominar as relações entre grafemas e fonemas, compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita e desenvolver a fluência e a rapidez de leitura.

 

Durante as atividades, os(as) alunos(as) identificaram o medo e a falta de iniciativa como elementos que podem atrapalhar o enfrentamento de desafios cotidianos. Dessa forma, o trabalho também assume um papel no processo de autoconhecimento dos(as) estudantes.

 

”#paratodosverem: a imagem é uma montagem com quatro fotos. Na primeira, há um exemplar do livro “O Diário de um Banana”, de capa vermelha e com desenho de um menino triste. Na segunda foto, há uma folha da atividade em branco, ilustradas com alguns desenhos dos personagens do livro. Na terceira imagem, há uma folha com o desenho do mesmo menino da capa, porém com pequenos outros desenhos atrás. Na quarta foto, há mais uma folha de atividade com a pergunta o que é ser um banana e porque não são bananas. 

Foto por: acervo da EM Prefeito Souza Lima.

 

Atividades feitas pela turma sobre o livro “O Diário de um Banana”

 

 


Boas Práticas Especial 02 de maio

Eleições do Projeto Ouvidor Jovem 2024 dão largada para a atuação dos(as) estudantes

 

O projeto Ouvidor Jovem é uma ação conjunta desenvolvida pela Subcontroladoria de Ouvidoria em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que  objetiva incentivar as ações de gestão participativa nas escolas, encorajando o protagonismo dos(as) estudantes da Rede Municipal de Ensino de BH, sensibilizando  e estimulando as comunidades escolares a refletirem sobre o dever de participação, a corresponsabilidade e o controle social. 

 

 

A metodologia do projeto consiste em fases de divulgação da proposta, captação de alunos e alunas que desejam se candidatar ao cargo de ouvidor jovem, campanha eleitoral e, posteriormente, o início das atividades como ouvidor(a). Após a posse, utilizando o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, por meio de acesso virtual, os(as) estudantes do Ensino Fundamental captam demandas na comunidade escolar, de modo a colaborar para a ampliação e a consolidação de ações que visem ao protagonismo estudantil nas escolas.

 

 

“O Projeto Ouvidor Jovem é mais um dos projetos  da Diretoria de Educação Integral que visa o protagonismo dos estudantes da Rede Municipal de Belo Horizonte. As ações exercidas nele formam estudantes corresponsáveis com a cidade, na medida que  exercem a  cidadania e se responsabilizam pela participação na administração da comunidade e, consequentemente, da cidade.”, afirma Jussara Miranda Quintão, diretora da Educação Integrada.

 

Em 2024, nove  escolas da Rede Municipal de Ensino de BH participam do projeto, sendo que cada uma, após o período eleitoral, elege um ouvidor jovem e dois suplentes para integrarem a equipe. Neste ano, as instituições participantes são: Escola Municipal Dulce Maria Homem, 

 

Regional Barreiro; Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira, Regional Leste; Escola Municipal Professor Daniel Alvarenga; Regional Norte; Escola Municipal Francisco Campos, Regional Norte; Escola Municipal Governador Carlos Lacerda; Escola Municipal Anísio Teixeira, Regional Nordeste; Escola Municipal Salgado Filho, Regional Oeste; Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto; Regional Pampulha; Escola Municipal Armando Ziller, Regional Venda Nova.

 

 

#paratodosverem:fotografia colorida dos candidatos do projeto junto às orientadoras. Dez crianças e 3 mulheres adultas posam para a foto à frente do quadro da sala, entre uma televisão contendo a foto de uma candidata e da urna utilizada para a eleição.

Foto por: Acervo Smed

Estudantes da EM Maria de Magalhães Pinto participam de processo eleitoral 

 

 

A estudante Amanda Cristine dos Santos Cruz, candidata do 7º ano da EM Maria de Magalhães Pinto, conta como decidiu participar do projeto, revelando que enxergou na proposta uma maneira de transformar a comunidade escolar: “A gente passa mais tempo na escola do que nas nossas próprias casas, e ela tem que ser um ambiente seguro e confortável para todos ficarem bem aqui. A gente está tendo a oportunidade de sugerir, reclamar ou até elogiar, não só sobre a escola, mas sobre o bairro também. Como candidata, penso que o que vai me eleger são minhas atitudes e, nesse processo da campanha, eu estou dando meu melhor e me esforçando pois quero muito esse cargo. Eu quero muito ter essa responsabilidade de poder cuidar da nossa escola querida”.

 

A professora Liliane Rezende, articuladora do Ouvidor Jovem na EM Maria de Magalhães Pinto, ressalta a importância que o projeto adquire ao mostrar ao(à) estudante que ele(a) possui voz dentro do processo de aprendizado: “Quando ele sente que ele tem importância, que ele é um protagonista, ele tem maior vontade e desejo de estar nesse espaço e, portanto, de aprender. Além de mobilizar a escola, o Ouvidor Jovem proporciona essa comunicação direta com alguém que vai ouvir, algo que é muito legal para os estudantes”.

 

O projeto se estenderá ao longo de 2024 buscando promover a transformação positiva dos ambientes escolares. Na próxima etapa, ocorrerá a cerimônia de posse dos ouvidores e suplentes eleitos, que serão treinados para utilizar a plataforma BH Digital e colocar em prática o fluxo de informações proposto pelo projeto.

 

 

Os ouvidores jovens são o canal direto de comunicação da comunidade escolar com a Prefeitura de Belo Horizonte. Utilizando o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, os(as) alunos(as) captaram demandas na comunidade escolar, de modo a colaborar para a ampliação e a consolidação de ações que visam ao protagonismo juvenil nas escolas. Assim sendo, ao exercerem, entre seus pares, o papel de incentivadores, catalisadores e propulsores da importância da participação da comunidade escolar, contribuem para o aprimoramento das políticas públicas do município.  

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um estudante participando da eleição do projeto. Ele está sentado em uma cadeira e, à sua frente, se encontra um notebook utilizado como urna, isolado por uma caixa azul e verde. Sua mão se encontra sob o mouse do computador.

Foto por: Acervo Smed

Estudante participa da eleição do Ouvidor Jovem 2024

 


Projeto Baú de Experiências Brincantes movimenta a Emei Palmeiras

 

Nada é mais próprio da infância do que a brincadeira. No ambiente escolar, é importante considerar esse aspecto, de modo que devem ser desenvolvidas oportunidades de  atrelar essa prática tão importante da infância às intencionalidades pedagógicas. Nesse sentido, as escolas precisam constituir espaços que promovam aprendizagens significativas para os(as) estudantes, de modo que possam explorar os movimentos, interagir com outros colegas, fazer descobertas, entrar em contato com a natureza e encarar os diversos desafios que essas vivências podem propiciar. Diante disso, o ‘brincar’ surge como uma atividade que auxilia na formação e na socialização, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais.  

 

Pensando nisso, o projeto “Baú de Experiências Brincantes”, desenvolvido na Emei Palmeiras, buscou potencializar materiais e espaços brincantes, sempre considerando a participação, os apontamentos e os desejos das crianças. Ao compreender a brincadeira como aliada nos processos de ensino-aprendizagem, abre-se um horizonte de possibilidades. A proposta busca ampliar o repertório de experiências brincantes, desenvolver a coordenação motora, o trabalho coletivo e a cooperação, além de  estimular a imaginação, a criatividade e a curiosidade das crianças das turmas envolvidas.

 

Para tal, em um primeiro momento, foi realizada uma roda de conversa para apresentar o baú e o projeto, bem como explicar as etapas da proposta. Assim, foi feito um levantamento sobre as concepções e conhecimentos prévios das crianças sobre brincadeiras  e o que gostariam de saber mais sobre o tema, por meio de discussões e cartazes. Essa fase foi importante para entender as demandas de cada pessoa, valorizando-as como diferentes indivíduos e buscando uma atuação mais assertiva no processo.

 

Como parte do projeto, toda semana, uma experiência brincante é realizada no pátio ou na sala de aula, complementada por registros fotográficos e escritos, além de desenhos, pinturas, recortes e colagens. Ao longo do mês de abril, as práticas abordadas foram: luz negra e sombras; formação do arco-íris; desenho nadando e dedo mágico com orégano.

 

Essas e outras atividades trabalhadas serão retratadas em um pequeno livro ao final do projeto, como culminância da proposta. O material divulgará as experiências pelas quais as crianças mais se interessaram e será ilustrado com os desenhos da turma de 5 anos. Visando à construção de cidadãos conscientes e garantir seu direito à cultura e aos espaços da cidade, também serão realizadas visitas em locais brincantes de Belo Horizonte, como o Centro Cultural Banco do Brasil, o Museu das Minas e do Metal Gerdau, o Memorial Minas Gerais Vale, o Museu de Ciências Naturais PUC Minas, o Espaço do Conhecimento da UFMG, dentre outros.

 

A professora Ana Paula, referência da turma de crianças de dois anos, detalha o impacto positivo das ações:  "Percebo que, a cada experiência oferecida às crianças, elas têm a oportunidade de ampliar o repertório de brincadeiras, desenvolvem habilidades sociais, cognitivas, emocionais e físicas. De forma natural, exploram a criatividade, estimulam a imaginação e aprofundam os vínculos com professoras e colegas. O projeto tem sido um meio importante para o desenvolvimento da turma".

 

#paratodosverem: colagem com seis fotografias demonstrando diferentes brincadeiras exploradas no projeto. As três fotos de cima apresentam: uma menina colocando o braço em uma caixa misteriosa; uma outra vendada em uma cadeira; e a outra com várias crianças fazendo experimentos com panelas. Nas três fotos de baixo, os(as) estudantes estão explorando plantas com lupas, desenhando na luz negra e cuidando de uma horta.

Fotos por: Tatiana Reis

 

Colagem com algumas das propostas brincantes trabalhadas pelo projeto

 

Emei Goiânia brinca com o alfabeto e celebra a diversidade 

 

Entender a história e a cultura dos povos que compõem o Brasil é essencial para compreender o país e sua diversidade. Na Emei Goiânia, o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena faz parte do projeto político pedagógico e das práticas escolares desenvolvidas ao longo do ano. Com o objetivo de descobrir nossas raízes, entender nosso passado e pensar no presente, desmistificando ações e falas preconceituosas, a professora Claudete Maria de Freitas Cunha está desenvolvendo, ao longo deste ano, o projeto “Brincando com o Alfabeto, Valorizando Palavras de Origem Africana e Indígena” com a Turma do Carinho, composta por crianças de 4 a 5 anos de idade. “A ideia é fazer uma atividade diferenciada para cada letra do alfabeto”, explica Cunha.

 

No trabalho, cada letra do alfabeto simboliza um objeto ou uma arte que remete às culturas afro e indígena. No mês de abril, por exemplo, os alunos aprenderam sobre culinária com a degustação de um bolo de fubá e participaram de uma roda de capoeira, promovida em parceria com o oficineiro Higor Bruno Oliveira Silva. Dessa forma, o alfabeto lúdico, que trabalha desde a palavra ginga ao nome Heitor dos Prazeres, tem cativado os(as) estudantes. "Achei legal, porque trabalha a questão da cor, do cabelo e saiu daquela mesmice de ‘A’ de ANEL etc. As crianças estão gostando muito! O aluno que acompanho está encantado, só fica passando a mão no alfabeto”, relata Cinthia Cordeiro de Aguiar Vieira, auxiliar de apoio à inclusão.

 

Cunha ressalta ainda a importância da prática para que as crianças ampliem o vocabulário e o sentimento de pertencimento de forma divertida e prática: “Cada letra envolve uma atividade diferenciada, de forma que a criança aprenda brincando e se veja nesse processo, criando uma identidade”.

 

 

#paratodosverem: colagem com quatro fotografias coloridas, com duas fotos em cima e duas fotos abaixo. A primeira, da esquerda para a direita, mostra o oficineiro Higor ensinando capoeira para 10 crianças. Na segunda foto, ainda da oficina, as crianças estão com os braços posicionadas de forma horizontal à frente do corpo. Na terceira foto, 16 crianças estão reunidas, com suas carteiras em roda, em volta de uma mesa com uma forma de bolo em cima. A professora está em pé, completando o círculo, falando com as crianças. Na quarta foto, a forma está destampada e é possível ver o bolo de fubá.. Algumas crianças estão sentadas em cadeiras atrás da mesa. 

Fotos por: acervo da Emei Goiânia.

 

Alunos participam de oficina de capoeira e degustação de bolo de fubá com o projeto Brincando com o Alfabeto, Valorizando Palavras de Origem Africana e Indígena

 

Emei Universitário viaja pela África 

 

No ano de 2024, a Emei Universitário implementou o projeto institucional “Vivendo a diversidade: ritmos, cores, sons, traços, sabores e saberes da cultura afro-brasileira”, com o intuito de ampliar  as vivências com a diversidade, em busca da construção de sujeitos antirracistas. Para atingir a proposta, as turmas Cuscuz, Baobá e Terra Mar propuseram investigar nossas origens, propondo uma viagem pela África. 

 

Dessa forma, o projeto procura resgatar vivências e saberes de países importantes do continente, a fim de entender como isso se manifesta na realidade brasileira. Para tal, os destinos escolhidos para as “viagens” foram: África do Sul, Egito, Guiné-Bissau e Moçambique (sendo que os dois últimos são nações que adotam o português como língua oficial).

 

A primeira parada foi orientada pela professora Rosemeire, que apresentou sua experiência como missionária em países da África. Ela também realizou uma exposição com os objetos que trouxe de lá. Também foi possível conhecer mais sobre a cultura de Guiné-Bissau, já que as crianças puderam conversar com Alexandre, nascido no país e pai da aluna Elis. Como forma de enriquecer o encontro, ele apresentou a moeda oficial daquele país, compartilhou curiosidades e fez dois sucos que são muito consumidos por lá: tamarindo e hibisco. 

 

A experiência deu o que falar na Emei Universitário: “Adorei saber o nome do pai da Elis na África! É bem diferente dos nomes daqui de Belo Horizonte.”, afirmou a aluna Isis Moreira. A expectativa é de que crianças seguirão viajando pelo continente africano no decorrer do projeto, conhecendo a importância de valorizar a diversidade cultural por meio de exposições enriquecedoras como as de Alexandre e de muitas novas e divertidas experiências.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de Alexandre realizando sua apresentação. A foto, tirada pela lateral, mostra que ele está à frente do quadro, conversando com a turma. Ao fundo, é possível ver uma dezena de crianças encostadas na parede ,observando a apresentação.

Foto por: acervo Emei Universitário.

A visita de Alexandre inaugurou as viagens pela África 

 

 Dia Nacional dos Povos Indígenas na EM Professor Lourenço de Oliveira

 

Aproveitando o mês em que se comemora o  Dia Nacional dos Povos Indígenas, celebrado anualmente no dia 19 de Abril, a EM Professor Lourenço de Oliveira realizou um importante trabalho de valorização dessa parcela tão fundamental na sociedade na formação da cultura brasileira. Ao entrar em contato com materiais que valorizam as tradições e a diversidade originária do país, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os costumes, as influências e a herança cultural dos povos indígenas. 

 

O trabalho teve como foco a contação  de histórias de obras de autoria de escritores indígenas, mas também foram desenvolvidas atividades de apreciação das imagens e roda de conversa com ricas discussões e registro, por meio de desenhos, da riqueza das culturas dos povos originários. Além disso, os(as) estudantes ouviram a música "Pindorama", do grupo Palavra Cantada, que aborda como era o Brasil antes da  “chegada” de Pedro Álvares Cabral, no século XV. As reuniões coletivas e expositivas geraram um importante fluxo de reflexões acerca da presença e da influência dos povos nativos do país na sociedade que conhecemos.

 

#paratodosverem: fotografia colorida da contação de histórias realizada pela turma. 15 estudantes e a professora estão ao redor de um pano verde estampado com flores rosas. Em cima do pano, encontram-se sete livros, de capas marrom, vermelha, branca e amarela. 

Foto por: acervo EM Professor Lourenço de Oliveira

Crianças reunidas para a contação de histórias de autores indígenas brasileiros

 

Projeto Transtorno do Espectro Autista (TEA) na escola

 

A Escola Municipal Lídia Angélica promoveu uma série de palestras e atividades sobre o tema “autismo”. A proposta foi disseminar informações e apresentar novas possibilidades para uma educação mais inclusiva em relação aos alunos autistas que estudam na instituição, iniciando uma discussão mais ampla sobre deficiência e neuro divergência no âmbito de toda a comunidade escolar. 

 

A sigla TEA - Transtorno do Espectro Autista - é pouco conhecida e compreendida, apesar das estatísticas de estudiosos internacionais indicarem que o número de crianças autistas é de 1 para cada 36 crianças neurotípicas. Muito distante de ser um "surto de autismo", como popularmente disseminado, esse número reflete uma subnotificação do referido transtorno, uma vez que os critérios diagnosticados foram atualizados na última década, e muitos adultos contemporâneos não foram diagnosticados na infância ou adolescência. Identificar e aprender a lidar com divergências e dificuldades cotidianas do grupo diagnosticado com TEA tornou-se o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto, com ações de ordem teórica e prática que culminarão em um ambiente escolar mais compreensivo e inclusivo. 

 

A diversidade e a necessidade de uma educação inclusiva são previstas na BNCC, independentemente das habilidades específicas e competências a serem desenvolvidas, tendo em vista a necessária flexibilização para uma efetiva inclusão no ambiente escolar. A Lei 13.146/2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, é mencionada na BNCC devido à sua importância para a promoção de uma comunidade escolar mais inclusiva. 

 

A coordenadora pedagógica geral da EM Lídia Angélica, Graziela Soares, explica a importância de inserir os(as) educadores(as) no debate sobre o tema: “A participação dos educadores nas palestras foi de suma importância para a capacitação desses profissionais em relação ao trabalho em sala de aula com alunos autistas, a questão da inclusão sempre deve ser discutida para que possamos identificar certas características comportamentais e poder ajudar da melhor forma no atendimento desses alunos pedagogicamente”.

 

Ciclo de debates

 

Considerando a importância de debater esse assunto dentro da comunidade escolar, uma série de medidas foram adotadas com o objetivo de conscientizar os(as) estudantes sobre essa questão. Uma delas foi a atividade desenvolvida com os(as) alunos(as) da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, que foram agraciados(as) com uma "contação de histórias" do livro da DoroTEA  -  A peixinha autista, do autor Bruno Grossi Begê, que esteve presente para realizar a atividade. Exemplares do livro foram disponibilizados na biblioteca.

 

Para a professora alfabetizadora Creusa Coelho, a ação promoveu novas reflexões produtivas sobre o assunto: “Houve encontros com professores e alunos juntos no mesmo espaço e encontros apenas com professores para discussão do tema e o debate sobre formas de alcance dos autistas dos três suportes: 1, 2 e 3 e formas de abordagem para desenvolvimento de aprendizagens”.

 

Por meio do projeto, foi possível conscientizar a comunidade escolar a respeito do TEA, além de preparar professores, equipe pedagógica e funcionários para lidar com o bullying contra alunos neuro divergentes, assim como com suas crises e necessidades de aprendizagem específicas. Dessa forma, será possível criar na escola um ambiente inclusivo e acolhedor para autistas e neuro divergentes. "Aprendi que nós temos que ter mais cuidado com os autistas em relação à sua deficiência como por exemplo com os barulhos, incluir nas atividades da sala, apoiá-los, ser amigo, não ser rude com eles e falar da forma que eles nos entendam. Nas outras deficiências também ter respeito, ajudá-los na realização das tarefas e trabalhos em grupo e festividades da escola", relata Fabricio Soares Montorri, aluno do 6° ano que participou das atividades.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um mural. Nele, há diversos cartazes, recados e desenhos sobre inclusão e acolhimento ao autista, como “Autismo não é doença, é apenas uma diferença” e “Enquanto existir amor não existirá diferença”. 

Foto por: acervo EM Lídia Angélica.

Atividades sobre o Transtorno de Espectro Autista levam alunos e educadores a refletir sobre a escola como ambiente acolhedor

 


 

Educação e saúde seguem juntas em BH

 

Em Belo Horizonte, saúde e educação andam de mãos dadas, e um exemplo disso é a parceria da Secretaria Municipal de Educação com o Hospital Evangélico, no Centro Nefrológico de Venda Nova. O projeto teve início em  2018, quando uma equipe multidisciplinar da saúde do hospital procurou a Smed com  a possibilidade de implementar turmas de EJA no hospital.  Com o trabalho da Escola Municipal Padre Marzano Matias, referência nesse atendimento, pacientes em tratamento de hemodiálise tornaram-se estudantes do Ensino Fundamental.

 

Alunos(as) da EJA se superam:  hemodiálise e aulas ao mesmo tempo

 

O projeto “Vivendo e Aprendendo”, em parceria com a Unidade de Nefrologia do Hospital Evangélico, em Venda Nova, tem alcançado êxito e favorecido transformações reais na vida dos(as) estudantes. Ter aulas enquanto realizam os procedimentos de hemodiálise permitiu que os pacientes conquistassem a autonomia de realizar sozinhos procedimentos médicos que poderiam ser feitos em casa, mas que eram realizados no hospital devido à dificuldade de ler e interpretar informações. A proposta tem o objetivo de capacitar as turmas não apenas para ler e escrever, mas também para dominar o conteúdo programático do Ensino Fundamental.

 

As aulas são ministradas pelos(as) professores(as) da escola durante o processo de hemodiálise, que costuma durar de duas a duas horas e meia. De acordo com Júlio Cezar Matos Pereira, diretor da Escola Municipal Padre Marzano Matias, as nove turmas aprendem todas as disciplinas (como português, matemática, ciências, geografia e arte), que são adaptadas de acordo com o nível de aprendizado de cada grupo: “Tem alunos no processo de alfabetização, alguns já são alfabetizados num nível intermediário e outros são mais avançados, já estão no processo final da alfabetização. As atividades são elaboradas coletivamente pelos professores e pela coordenação pedagógica para o perfil de cada estudante, pois  esse atendimento é individualizado”.

 

O trabalho é também uma forma de ocupar o tempo em um momento que gera ansiedade nos pacientes, que é o tratamento. Denise Fernanda Risi, coordenadora pedagógica das turmas externas da EJA, enaltece o interesse, a persistência e a resiliência dos(as) alunos(as): “São pessoas que buscam na escola uma forma de realizar o sonho de completar os estudos que não puderam ser concluídos em idade regular; mas também buscam uma forma de ocupar o tempo que disponibilizam para o tratamento de saúde que fazem no Centro de Nefrologia. Às vezes se surpreendem e verbalizam sobre a influência positiva da oportunidade de estudar durante o seu tratamento”.

 

Por ano, projeto capacita mais de 20 alunos para cursar o Ensino Médio. Além disso, colabora para o processo de emancipação desses(as) estudantes. “Tivemos o relato do hospital de que alguns desses ex-alunos, depois que aprenderam a ler melhor, interpretar, trabalhar melhor com os textos e com a leitura, conseguiram inclusive ter alta ou diminuir o tratamento, já que muitos dos procedimentos poderiam ser feitos em casa e não são feitos pela dificuldade de entender e interpretar as informações”, relata Pereira.

 

Em visita à unidade, o secretário de educação, Bruno Oitaven Barral, reforçou a importância da iniciativa e incentivou os(as) pacientes-estudantes a se fortalecerem nessa jornada por saúde e educação. O projeto demonstra a importância da parceria que, além de ofertar, ampliar e promover o sonho de jovens e adultos de completar os estudos que não puderam ser concluídos em idade regular, contribui para levar a perspectiva de novos horizontes e possibilidades na busca por uma vida mais saudável, especialmente no que diz respeito à saúde mental e social.

 

#paratodosverem: fotografia colorida do secretário de educação no Centro Nefrológico de Venda Nova. À sua frente, está sentada uma paciente usando aparelhagem, com um lápis na mão e uma folha no colo. O secretário olha e aponta para a folha, mostrando algo no papel para a paciente. 

Foto por: Beth Fraga.

 Secretário municipal de educação visita Centro Nefrológico de Venda Nova

 

A ideia é pioneira e inspirou iniciativas semelhantes na cidade. Segundo Risi, em fevereiro deste ano, outras quatro turmas foram abertas  na Fundação Hospitalar São Francisco de Assis, no projeto nomeado de “Linhas que dão vida”. Para Pereira, projetos como esse são fundamentais não só pelos resultados pedagógicos, mas também pelo retorno humano: “É muito importante que haja as conquistas que eles (os alunos) vêm tendo na vida social, não só na vida escolar, a medida que eles alcançam outros direitos na sociedade a partir do contato com a aprendizagem.”

 

#paratodosverem: fotografia colorida da porta de uma sala. Nela, está escrito, em letras laranjas, “EJA EXTERNA”. Acima da identificação, há um enfeite de estrela dourado. Abaixo, um enfeite de urso com roupa cor de rosa. 

Projeto da EJA Externa alfabetiza turmas durante o processo de hemodiálise

 


Dia Nacional do Livro Infantil

 

A literatura infantil brasileira, dada sua importância para a construção da educação no país, possui data própria: o 18 de abril, o Dia Nacional do Livro Infantil. A data é parte integrante do calendário oficial do Brasil desde janeiro de 2002, quando o Congresso Nacional aprovou a comemoração em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, que nasceu nesse mesmo dia, em 1882, em Taubaté, São Paulo.

 

Para utilizar a data como uma forma de enaltecer e valorizar o poder da leitura, as escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME-BH) preparam atividades que colocam os livros num lugar de protagonismo na transformação de alunos(as) em cidadãos(ãs) preocupados(as) em transformar o mundo em um lugar melhoras para todos e todas.

 

EM José Maria Alkmim

 

A celebração do 18 de abril foi marcada por atividades que fomentam o incentivo à leitura como essencial para uma educação cidadã e de qualidade na EM José Maria Alkmim. Na escola da Regional Venda Nova, a biblioteca contou com uma semana de atividades especiais, com contação de histórias e diversas exposições literárias. A ação teve o objetivo de comemorar o “aniversário do amigo livro”, representando uma verdadeira celebração do ato de ler.

 

Inicialmente, por meio de vídeos interativos, canções e contação de histórias das obras "Você é importante", de Christian Robinson, e "Direitos do pequeno leitor ", de Patricia Auerbach, buscou-se estimular e incentivar o hábito da leitura, demonstrando seus benefícios. Além disso, trabalhou-se com outra função essencial dos livros: sua capacidade de registrar histórias em um mundo onde a cultura de qualquer povo é registrada por meio da escrita.

 

As atividades seguiram com a confecção de um grande livro interativo em que os personagens da história eram fantoches, reforçando o caráter de participação do(da) estudante na construção dos saberes. Assim, o Dia Nacional do Livro Infantil foi de grande importância para  garantir novas oportunidades de formação cidadã. 

 

Nesse sentido, a escola destaca como é essencial que o acervo das bibliotecas potencialize o incentivo à leitura, garantindo a dinamização e a democratização desse bem cultural. "O livro é o grande protagonista da disseminação do conhecimento científico produzido em todo o mundo!", afirma Érica Lopes, bibliotecária da RME-BH.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de quatro crianças brincando com fantoches do livro interativo. Cada uma tem, em uma das mãos, um dos quatro personagens principais da Turma da Mônica. O menino que segura o Cebolinha olha para a câmera enquanto as outras três meninas brincam entre si. Ao fundo, é possível ver o grande livro aberto. 

Foto por: acervo EM José Maria Alkmim

Estudantes brincam com o livro interativo

 

 

EM Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu

 

Em referência ao autor homenageado pela data, os(as) docentes da EM Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu trabalharam com os(as) estudantes o vasto acervo do Sítio do Picapau Amarelo, apresentando vídeos, histórias e músicas. Além disso, foi exposta, na rampa de acesso da escola, a cronologia de Monteiro Lobato e de seus personagens, contando com uma estante repleta de livros do escritor brasileiro.

 

A escola também elaborou um bingo literário com perguntas sobre os livros de interesse dos estudantes. Além disso, foi possível trabalhar temas relacionados aos povos originários do Brasil, unindo outra data importante, que é celebrada no dia seguinte ao Dia Nacional do Livro Infantil.

 

As atividades trabalhadas nos turnos da tarde e da manhã foram orientadas pela leitura de textos de Monteiro Lobato. Dessa forma, além do incentivo à leitura, foi possível demonstrar a riqueza da cultura brasileira, que pode ser acessada e conhecida por meio de registros históricos como os livros, ressaltando sua importância.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida dos estudantes observando a cronologia de Monteiro Lobato exposta na rampa da escola. Na rampa, fragmentos plastificados contendo detalhes da vida do autor e de personagens estão colados num papel rosa no corrimão. Em fila, cerca de cinco jovens realizam a leitura, enquanto outros esperam. 

Foto por: acervo da EM Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu.

Estudantes aprendem sobre Monteiro Lobato e o Sítio do Picapau Amarelo 

 

 

 Dia Nacional dos Povos Indígenas

 

O 19 de abril marca o Dia Nacional dos Povos Indígenas, uma data que nos convida a refletir sobre a importância da cultura e das tradições indígenas na construção da identidade brasileira. O reconhecimento da pluralidade dos modos de vida, crenças, costumes, usos e herança cultural, e o respeito às formas de organização própria, bem como aos direitos originários dos povos indígenas sobre suas terras, são direitos constitucionais. Assim, a data é uma oportunidade para aprofundar as discussões acerca das questões e desafios que afetam os povos nativos brasileiros. 

 

EM Jardim Felicidade

 

Na semana do Dia Nacional dos Povos Indígenas, a Escola Municipal Jardim Felicidade recebeu a visita do pajé e professor Deda Xakriabá, indígena de um dos poucos povos originários restantes de Minas Gerais, que habita tradicionalmente o norte do estado. Os(As) estudantes puderam conversar e aprender sobre saberes e ciências ancestrais importantes para a história e a cultura viva do país. Ao final da conversa, os(as) jovens puderam saudar a diversidade existente no Brasil.

 

Durante o diálogo, o pajé Deda apresentou informações gerais sobre a realidade do povo Xakriabá, como localização do território e densidade populacional. Na sequência, abriu para perguntas livres dos(as) estudantes, que demonstraram interesse em entender suas marcas culturais, indagando sobre pintura corporal, vestimentas e adereços, divisão de tarefas no território, condições de moradia e acesso à internet, relacionamentos e casamentos, sistemas educacional e de saúde, dentre outros temas. Além dessas atividades, Deda visitou o espaço agroecológico, destinado ao cultivo de plantas, e compartilhou conhecimentos de seu povo com a professora de ciências da instituição.

 

"A presença de um indígena na escola, falando de seus saberes e culturas, é de suma importância para os estudantes, pois desmistifica os pensamentos construídos através de estereótipos. Traz também relevantes discussões sobre preservação ambiental, cultura, valores e respeito às diferenças. Receber o pajé e professor Deda Xakriabá em nossa escola foi um presente, e os estudantes se envolveram e demonstraram muita curiosidade, enriquecendo o momento.", afirma Luci Vânia Gonçalves Nunes, diretora da EM Jardim Felicidade.

 

#paratodosverem: fotografia colorida do Pajé Deda Xakriabá com os estudantes da escola. Cerca de 12 estudantes, sentados em torno de uma mesa de granito cinza, olham para ele e conversam entre si, enquanto ele mostra um caderno. O pajé está trajado com um cocar de penas brancas e azuis e apresenta uma pintura preta embaixo dos olhos e na bochecha. 

Foto por: acervo EM Jardim Felicidade.

Pajé Deda Xakriabá conversa com os estudantes

 


EM Rui da Costa Val comemora 32 anos a serviço da educação

 

Toda véspera de Páscoa ganha contornos ainda mais celebrativos na Escola Municipal Rui da Costa Val, já que é quando é comemorado o aniversário da escola. Nesse sentido, em 2024, ano que marca o 32º ano de existência da instituição, buscou-se realizar um trabalho ainda mais especial, que pudesse promover a valorização da história da EMRCV e o estreitamento dos laços de integração entre estudantes e escola.

 

Assim, foi elaborado um cronograma que pudesse atingir o objetivo de unir os universos social e cultural que constroem a identidade da escola. Como forma de incentivar o processo de investigação dos(as) alunos(as), foi proposto que eles(as), por meio de pesquisa, descobrissem quem foi o homem que dá nome à escola; além de fazerem um levantamento de todos os diretores que passaram pela escola e apresentarem um breve histórico da fundação da instituição e seu anexo. Foram trabalhados conteúdos interdisciplinares sobre o aniversário da escola, com a construção de textos, lembranças, vídeos, podcasts, entre outras atividades que promoveram a interação escola/família. 

 

Para efetivar a proposta, foram realizadas pesquisas nos arquivos da escola, com a elaboração de uma galeria com as fotos dos ex-diretores e uma filmagem de entrevistas realizadas com moradores(as) do bairro para contar a história da escola, culminando com uma contação de histórias e o compartilhamento das descobertas. Dessa forma, a celebração do aniversário da EM Rui da Costa Val surge como uma oportunidade de autoconhecimento, possibilitando uma construção humanitária em uma comunidade que almeja um convívio de igualdade, fraternidade, respeito, colaboração e cidadania.

 

O trabalho de levantamento e valorização do histórico da escola e de seus personagens possibilitou a construção de um ambiente comum, favorecendo a construção de um sentimento de pertencimento por parte dos(as) estudantes. Assim, o aniversário da instituição deixa de ser apenas mais uma data no calendário para se tornar um importante momento de partilha de conhecimento e vivências.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes comemorando o aniversário da escola. Cerca de 15 crianças formam uma roda e estendem seus braços ao centro, mostrando um bolo para a câmera. O bolo é preto com detalhes pretos e dourados, incluindo flores de ambas as cores.

Foto por: acervo EM Rui da Costa Val

 

Estudantes comemoram os 32 anos da EM Rui da Costa Val

 

Letramento Digital na EJA da EM Francisca Alves

 

Buscando a inserção dos(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no mercado de trabalho, tendo em vista o acirramento da competitividade diante de questões tecnológicas, a Escola Municipal Francisca Alves vem promovendo importantes experiências de letramento digital, contribuindo para a construção de indivíduos aptos a realizar leituras digitais com fluência e utilizar dispositivos eletrônicos com independência, algo que é constantemente exigido no atual mercado de trabalho.

 

O projeto foi proposto após a observação do grupo de estudantes e suas necessidades perante a crescente digitalização tanto do mercado quanto da vida como um todo. Assim, utilizando os tablets, eles(elas) têm aulas semanais por meio do aplicativo Palma Escola, que é desenvolvido para a alfabetização de jovens e adultos. Também são utilizados os fones de ouvido e a internet disponíveis no laboratório de informática da escola.

 

Assim, a ação une o processo de alfabetização à tecnologia, dando oportunidade aos não nativos digitais a participarem desse movimento de “digitalização”. A ideia é promover uma educação que gere oportunidades por meio da equidade e da inclusão. De acordo com o observado, após alguns meses, os(as) estudantes vêm demonstrando autonomia para lidar com os recursos, o que, inclusive, favoreceu a assiduidade nas aulas. 

 

Patrícia Soares Viana, estudante de uma das turmas de alfabetização da escola, testemunha os avanços promovidos: "Estou amando a aula de informática. Ajudou muito a minha mente e também a utilizar melhor meu telefone celular. A melhor coisa que fizeram foi inventar essa aula de informática para nós", afirma.

 

Já Antônio Lopes de Souza, aluno de uma das turmas de alfabetização, também está animado: "Mudou muita coisa em relação ao conhecimento, aprendi a digitar, antes eu ficava só escrevendo no caderno e agora, usando os tablets, está melhorando muito. Gostei muito, aprendo bastante coisa", comemora.

 

Para a escola, a atividade é uma oportunidade para estudantes e professores(as), pois une alfabetização e letramento digital, promovendo o melhor uso das ferramentas disponíveis, buscando garantir a qualidade do ensino, e oportunizando situações de aprendizado mais modernas, que possibilitam maior equidade na educação, considerando um mundo já tomado pela tecnologia e que, muitas vezes, exclui tantas camadas da população. 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de cinco estudantes da EJA participando de uma atividade de letramento digital, com o auxílio de uma monitora que está em pé e aponta para a tela de um tablet. Os alunos e alunas estão sentados ao redor de uma mesa retangular de granito, equipados com fones de ouvido e tablets. 

Foto por: acervo EM Francisca Alves

Estudantes da EJA desenvolvem  letramento digital

 


O estado de Minas Gerais está em situação de emergência desde janeiro devido à alta incidência das doenças provocadas pelo Aedes aegypti. Diante do delicado contexto decorrente da situação em todo o país, diferentes formas de lidar com a questão surgem nas escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte para promover transformações sociais, melhorando as condições de saúde das comunidades nas quais as escolas estão inseridas.

 

E-book "O 4º ano contra o mosquito da dengue"

 

A Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira desenvolveu uma proposta  que surgiu do protagonismo exercido pelos(as) estudantes nas intervenções pedagógicas em  literatura, com a escrita de um livro.

 

Após as rotineiras rodas de leitura feitas em sala de aula, foi sugerido aos alunos e alunas do 4º ano que eles(as) mesmos(as) pudessem contar suas próprias histórias. Assim, tendo em vista a alta incidência de casos de dengue nos primeiros meses de 2024, os(as) estudantes propuseram escrever sobre o tema, que possui alta relevância para a vida de todos(as) da comunidade escolar. 

 

A escrita do livro foi concebida de forma bastante livre, de modo que os(as) alunos(as) sugeriram os conteúdos a serem abordados e o coordenador pedagógico da escola foi costurando todas as contribuições até que se chegasse a uma narrativa coesa. Assim, o enredo traz a história de um grupo de estudantes do 4º ano que, percebendo a ausência de colegas nas aulas, decide investigar o que estava acontecendo. Assim que descobrem que os amigos e amigas estavam doentes em função da contaminação pelo vírus da dengue, os estudantes iniciam uma campanha de conscientização no bairro Santa Tereza, onde fica a escola.

 

Explorando também as tecnologias, foram tiradas fotografias na escola que, depois, foram transformadas em desenhos do tipo colagem por meio de ferramentas de inteligência artificial. Além da inclusão digital, essa etapa do processo objetivou demonstrar aos alunos que a tecnologia, se bem utilizada, também auxilia no processo educativo. 

 

#paratodosverem: Imagem colorida do trecho de um livro digital que tematiza a dengue. Na parte de baixo, existem três imagens que foram geradas artificialmente e se assemelham a desenhos que representam três estudantes da escola. Acima, aparece o seguinte texto: “Com o passar dos dias, mais alunos começaram a faltar. Primeiro Beatriz, depois João, a Violeta… Até que quase toda a  turma estava ausente”. Foto por: acervo EM Professor Lourenço de Oliveira

 

O 4º ano contra o mosquito da dengue

 

Régis Clemente Quintão, coordenador do 2º ciclo na EM Professor Lourenço de Oliveira  e responsável direto pela montagem da obra, relatou a importância da prática para as turmas: “A confecção do livro com as turmas do 4º ano mostrou como os alunos ficam interessados quando são protagonistas do processo. A tarefa distraiu, encantou e fez com que soltassem a imaginação, despertando o prazer pela leitura, o que contribui para a aprendizagem, para a aquisição de competências e para o desenvolvimento pessoal e social. Por meio da leitura e da escrita, eles foram capazes de criar conexões entre o que é aprendido na escola e o que é vivenciado fora dela. Assim, não restam dúvidas de que a leitura é uma prática que cria possibilidades de aprendizagem criativa, de entretenimento e reflexão.”, diz.

 

Dessa forma, surgiu o e-book “O 4º ano contra o mosquito da dengue”, formulado por estudantes da rede pública municipal de educação de BH e que pode ser acessado por meio do link: <https://drive.google.com/file/d/1zA8_cv5vglaWwLwSdvBtnLbfrpBWsgdp/view>.

 

Teatro na Emei Itamarati 

 

Ainda no âmbito da utilização das expressões artísticas como meio de transmissão de conhecimentos e conscientização sobre a dengue, a Emei Itamarati, do bairro Santa Mônica, realizou uma apresentação de teatro voltada para o tema. A exposição de conhecimentos importantes na luta contra a dengue de forma lúdica traz benefícios para a construção de uma juventude atenta a importantes questões de saúde de sua comunidade.

 

A história da peça ““Itamarati contra a dengue” se passa na própria escola, quando a protagonista relata aos presentes que viu dois mosquitos passeando ao redor da instituição. Enquanto ela sai para procurá-los, eles aparecem em busca de vasilhames ou objetos com água parada acumulada para se reproduzir. Quando a personagem avista o casal de insetos no parquinho,  as próprias crianças, alvoroçadas, indicam as tampinhas e vasilhas onde a fêmea botou ovos, fazendo com que ela pudesse jogar a água fora. Depois, com o auxílio de um inseticida, os vetores da dengue foram expulsos.

 

#paratodosverem: fotografia colorida dos três atores da peça. No primeiro plano, uma mulher de macacão rosa simula uma feição de medo. Atrás dela, um homem e uma mulher estão fantasiados de mosquito da dengue, fingindo que a estão assustando, utilizando vestimentas pretas listradas e máscaras de mosquito. 

Foto por: Acervo Emei Itamarati

Personagens da peça “Itamarati contra a dengue”

 

A peça de teatro, interativa, tem trazido importantes resultados para a luta contra a dengue na escola, como indica Helberth Damasceno, pai da aluna Maria Alice: "Depois que cobrimos a piscina de nossa casa com a lona, choveu. Maria Alice imediatamente informou que o mosquito da dengue iria botar ovos em cima da piscina caso não tirássemps a água! A atividade realmente foi importante para o aprendizado da minha filha.”, relata.

 


QUALIFICA EJA 

 

Com o propósito de informar, encorajar e disponibilizar oportunidades de aprendizagem e qualificação profissional para os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Belo Horizonte, foi realizado o Qualifica EJA 2024. A proposta, efetivada em parceria da Secretaria Municipal de Educação (Smed) com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), é uma contribuição na transformação da vida de milhares de jovens, adultos(as) e idosos(as) que buscam a escola como um meio de retornarem ao mundo do trabalho e/ou de manterem sua empregabilidade.

 

Realizada entre os dias 25 e 27 de março, o Qualifica EJA contou com a participação de estudantes e docentes da EJA, gestores públicos da Smed e da SMDE, colaboradores e parceiros, reunidos para construir futuros mais prósperos ao lado dos participantes. O principal objetivo da ação foi contribuir com a formação integral, profissional, cidadã e crítica dos(as) jovens, adultos(as) e idosos(as) estudantes da EJA, com base no desenvolvimento das competências socioemocionais e de maneira a proporcionar-lhes a descoberta de seus potenciais, a criação de oportunidades e de práticas significativas de vida para o presente e o futuro.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes da EJA participando do Qualifica EJA. 12 pessoas, incluindo adultos e idosos, posicionadas na frente de um banner azul escrito “Qualifica EJA 2024”, posam para a câmera. 

Foto por: Marcelle Azzi.

Estudantes participantes do Qualifica EJA 2024

 

Nesse contexto, articulado pelas secretarias mencionadas e em conexão com o Programa Municipal de Qualificação, Emprego e Renda de Belo Horizonte (PMQER) e com o Fórum Qualifica BH!, o Qualifica EJA procurou oferecer respostas aos atuais desafios enfrentados por parcela da população jovem, adulta e idosa (60+) da cidade que, embora esteja matriculada na EJA, continua desempregada, no trabalho informal, no empreendedorismo de necessidade, na economia solidária, na expectativa do primeiro emprego ou precisando de orientações como jovem aprendiz.  A ação possibilitou, ainda, reconhecer como a tarefa demanda um esforço conjunto de toda a rede para promover essa perspectiva que muitas pessoas procuram ao decidir retomar ou iniciar os estudos em fases posteriores da vida, de modo a valorizar a educação em todas as etapas do ser humano e garantir oportunidades livres de discriminação.

 

Assim, no dia 21/03 (quinta-feira), houve a abertura oficial no formato on-line para possibilitar maior participação de educadores(as), estagiários(as), gestores(as) e estudantes da EJA, que acompanharam a transmissão das salas de aula. Com o tema “Qualificação e qualidade de vida na minha comunidade”, inciou-se o evento, que ocorreu presencialmente nos dias subsequentes, contando com programação temática e palcos do Qualifica EJA 2024.

 

No dia 25/03, ocorreu o primeiro encontro presencial, na Escola Municipal Polo de Educação Integrada (Regional Barreiro), visando atender as escolas das regionais Barreiro, Oeste e Noroeste. Em 26/03, o encontro aconteceu na Escola Municipal Cônego Raimundo Trindade, para atender as regionais Norte, Pampulha e Venda Nova. Por fim, no dia 27/03, o grupo se reuniu no prédio da Smed, em parceria com o Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade e a Escola Municipal Caio Líbano Soares, procurando atender as instituições das regionais Centro-Sul, Nordeste e Leste. 

 

Com oficinas, apresentações e debates, a ação abordou as seguintes temáticas: iniciação profissional;  gastronomia; agroecologia; tecnologia da informação e comunicações; técnicas e mecânicas de carros e motos; técnicas de iniciação e conhecimentos de aeronaves; técnicas e pinturas automotivas; moda; corte e costura industrial; economia solidária; empreendedorismo; empreendedorismo de fortalecimento na comunidade; corte de cabelo; saúde (cuidados) e farmácia; técnicas de higienização para diaristas; projetos de vida; podcast e influencer; menor aprendiz e 1º emprego; iniciação à dança; e arte e artesanato.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma oficina de alfajores realizada no evento. No primeiro plano, uma mesa contém uma vasilha e uma tábua verde coberta de biscoitos. Ao fundo, encontram-se vários adultos. Alguns estão olhando para a câmera e outros conversando entre si.  

Foto por: Marcelle Azzi.

Oficina de alfajor com os estudantes da EJA

 

Os palcos do Qualifica EJA foram mais uma atração do evento e procuraram  enfatizar o potencial artístico inerente aos sujeitos da EJA, possibilitando apresentações, instalações, demonstrações em espaços abertos ou fechados nos variados dias, locais e formatos (virtual, híbrido, presencial). Foram abertas aos(às) estudantes possibilidades  de apresentações e exposições dos seus trabalhos e inserções culturais, contando com teatro, apresentações musicais e muito mais.

 

As informações, os contatos, os formulários e as orientações para cursos ou possibilidades de estágios, e até mesmo vagas de emprego, foram disponibilizados para os(as) estudantes interessados(as) no sistema virtual GERE, que foi apresentado aos(às) envolvidos(as) ao longo do evento. Além disso, os(as) docentes participantes encaminharão à sua escola os materiais indicados pela coordenação do Qualifica EJA para a devida e necessária utilização da dotação orçamentária prevista para 2024. 

 

Contando com a participação  e a ação direta dos(as) parceiros(as), que ofertam vagas de formação e qualificação profissional em diferentes trilhas de trabalho e geração de renda, promoveu-se a construção de novas possibilidades de futuro para os(as) estudantes da EJA. Nesse sentido, a Smed reforça e parabeniza cada parceiro pela participação: Ação Social Técnica, ASSPROM, Barbearia Branca de Neve - Projeto Resgate, Brechó Cadeau e Brechó da Lalau, CEDIPRO, CENAP, Central Pet, Clic, Coletivo Absurdas, CRESAN - Mercado da Lagoinha, Defesa Civil de Belo Horizonte, Doce Revollution Alfajores, Economia Solidária - SMDE, Ela-Arena da Cultura, Escola Profissionalizante Santo Agostinho - Contagem, Escola Raimunda Soares, Expo Favela, Instituto Aliança, IPPE, Hico Art, Podcast do Zooi, Prodabel, UNA Linha Verde - Projeto de Extensão Capacitar 3 e 2UM Consultoria e Treinamento.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida da oficina de brechó realizada no evento. No fundo da foto, uma mulher aponta para uma projeção feita na parede, que contém o tema “Moda circular”. Ao seu redor, vários estudantes da EJA parecem escutar atentamente a explicação.

Foto por: Marcelle Azzi

Oficina de brechó com os estudantes da EJA

 


 

“Era Uma Vez…” na EM Salgado Filho

A Escola Municipal Salgado Filho iniciou 2024 com planos que exaltam a potência da literatura na vida dos(as) estudantes e a leitura como forma de transformação da realidade. Nesse sentido, as ações, que visam ao incentivo a práticas literárias e à boa utilização dos espaços da escola, são pautadas no protagonismo dos alunos e das alunas, que são convidados(as) a escrever suas próprias trajetórias. Assim, a instituição da Regional Oeste consegue criar novas concepções de passado, presente e futuro em seu cotidiano.

 

Após ações da Secretaria Municipal de Educação em 2023, voltadas para a formação dos(as) articuladores(as) de leitura nas escolas, por meio do programa ‘Leituras em Conexão’, práticas que favoreciam as experiências de leitura ganharam mais visibilidade e se potencializaram no ambiente escolar. Muitas delas, que já aconteciam em alguns segmentos ou com a condução exclusiva de alguns profissionais, vieram a público, sendo articuladas para toda a escola em forma de projetos institucionais. 

 

Visando à emancipação dos(as) estudantes por meio da leitura, foram implementadas ações de boas práticas na biblioteca; a criação dos cantinhos de leitura em sala; a apresentação do kit literário 2022/2023 por meio de contações de história; a realização de uma feira do livro para o 3º ciclo; o desenvolvimento do projeto institucional: “Povos indígenas” etc. Houve ainda a participação na 10ª Jornada Literária, com a produção da obra coletiva “Tam tam tum tum e os sons do coração” (Educação Infantil) e “Eu sou, tu és, nós somos” (1º ciclo), com direito a eventos de autógrafos.

 

Com a reabertura da biblioteca, que passou por um processo de informatização, a escola pensou em maneiras de instigar os(as) alunos(as) a utilizá-la. Assim, um belo painel na entrada da escola exibia as frases: “Apertem os cintos! A viagem vai recomeçar” e, na porta da biblioteca, foi registrada a frase: “Coisas incríveis acontecem aqui!”. Para otimizar a ação, a equipe da biblioteca foi apresentada aos(as) estudantes, que receberam orientações  para o uso do espaço e aproveitaram para ouvir uma contação de história de boas-vindas, com direito a palitoches e marcadores de páginas de brinde.

 

A docente Fernanda Flores Amorim relata a importância da ação: “Para quem acredita que toda história merece um final feliz, pode imaginar o quão satisfatório e enriquecedor é ver a concretização de todas essas ações. Feliz, sim, e muito! Mas não é o final, pois  ações que promovem  a modificação do ser humano e seu crescimento através da leitura não podem ter fim! Elas precisam ser cultivadas, contadas, experienciadas, reinventadas e nunca esquecidas. Escrevam vocês também a sua história!”, afirma.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um painel colocado na frente da porta de uma biblioteca.  O painel azul expõe os dizeres: “Coisas incríveis acontecem aqui”, acompanhados de desenhos de um foguete saindo de um livro e outro de um sol.

Foto por: acervo EM Salgado Filho

Na entrada da biblioteca, um convite para viajar pelo mundo literário

 

Dia Mundial da Água 

No dia 22 de março de 1992, a Organização das Nações Unidas divulgou a ‘Declaração Universal dos Direitos da Água’, documento que reúne princípios importantes, que nos remetem a uma série de reflexões acerca do consumo consciente da água. Desde então, a data tornou-se um marco anual para celebrar e divulgar práticas não danosas ao meio ambiente, tendo em vista a boa utilização dos recursos hídricos.

 

Promover a conscientização sobre a importância do uso sustentável da água é indispensável diante da urgente necessidade de conservação dos recursos hídricos, cada vez mais escassos, tendo em vista a poluição, a contaminação e o uso indevido. Diante dessa situação, algumas escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte comemoraram a data com reflexão e aprendizagem.

 

EM Jardim Felicidade

Durante a semana do Dia Mundial da água, foram desenvolvidos projetos que tratavam da importância da água na comunidade na qual a escola está inserida e no mundo. A Escola Municipal Jardim Felicidade conta com uma mina de água próxima de seu muro lateral e vem desenvolvendo ações para revitalização, conservação e cuidado desse espaço que a comunidade chama de "biquinha". No dia em questão, foi realizada uma exposição de trabalhos que retratavam o curso da água na comunidade, além de uma passeata para comemorar a data e conscientizar a comunidade sobre a importância de preservar nossos recursos hídricos.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de estudantes em caminhada pelas ruas do bairro. Eles ocupam o centro da foto e carregam cartazes com os dizeres: “Dia Mundial da água”. Nas laterais, dois adultos, sendo um de cada lado. 

Foto por: acervo EM Jardim Felicidade

Passeata sobre a água diverte e ensina

 

EM Rui da Costa Val

A Escola Municipal Rui da Costa Val busca valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. A mobilização entre escola, parceiros e comunidade visa cuidar, sobretudo, do córrego e das nascentes localizadas no entorno da instituição, comumente afetado pela falta de cuidados de algumas pessoas.

 

Nesse sentido, a escola promoveu um cronograma que pudesse transmitir tais saberes a estudantes de todas as modalidades de ensino ofertadas (Educação Infantil, Fundamental e EJA). Assim, oficinas em grupo, rodas de discussão, teatro de bonecos e o bloco na rua “Todos pela preservação da água” possibilitaram que os(as) estudantes se engajassem nessa luta, conscientizando a comunidade escolar sobre a importância da preservação dos recursos hídricos da região, localizada na Regional Norte.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um bloco de estudantes ocupando uma rua pelo Dia da Água. Várias crianças, utilizando viseiras temáticas nas cores verde e azul, seguram cartazes ao lado de seus responsáveis. 

Foto por: acervo EM Rui da Costa Val

Bloco “Todos pela preservação da água” movimenta as ruas da comunidade

 

Mês da Mulher

O mês de março propicia a reflexão sobre assuntos relacionados à desigualdade entre homens e mulheres, já que o Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8. Na Escola Municipal Hilda Rabello Matta, foram desenvolvidas ações para educar para novas masculinidades, mais abertas ao diálogo, à desconstrução de respostas violentas e à percepção e ao acolhimento da mulher.

 

Assim, foi proposta a semana da conscientização sobre os direitos femininos e os desafios da mulher na sociedade, por meio de rodas de conversa, relatos de experiências dos(as) estudantes e exposição de vídeos e músicas relacionadas ao tema. Também foram confeccionados cartazes para uma passeata nas ruas próximas da escola, pautando os direitos das mulheres. 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes participando de uma passeata sobre o Mês da Mulher. Três crianças, centralizadas na foto, seguram cartazes com diferentes dizeres que tematizam o 8 de março e a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

Foto por: Acervo EM Hilda Rabello Matta.

Passeata da EM Hilda Rabello Matta comemora o Mês da Mulher

 


O Boas Práticas da semana promove o encontro de dois temas fundamentais na nossa vida, o cuidado com nossa saúde física e a atenção com nossa saúde mental. No relato da Escola Municipal Solar Rubi, estamos diante de uma proposta que favorece o bem-estar dos adolescentes e melhora o clima escolar. Já as propostas da Escola Municipal Senador Levindo Coelho, da Escola Municipal Adauto Lúcio Cardoso e da Emei Universitário contribuem para mostrar como é importante desenvolver ações em prol da saúde física de nossas comunidades, tendo em vista o combate ao mosquito da dengue.

 

 

CUIDANDO DA NOSSA SAÚDE MENTAL

 

Projeto SER para ConVIVER discute relações humanas na escola

 

As relações humanas são, cada vez mais, o foco central da sociedade. Após o período da pandemia de covid-19, com o isolamento social, constatamos o quanto a convivência é fundamental para nossa vida, para nossa formação como indivíduos. A escola, como parte da sociedade, é afetada por tudo que passamos. Pensando nesse contexto, a Escola Municipal Solar Rubi decidiu promover os processos de ensino-aprendizagem considerando a necessidade de cuidar das feridas que, no dia a dia, deixamos abertas; das palavras silenciadas; das relações interrompidas; das emoções, muitas vezes, conturbadas, especialmente nos adolescentes, que vivem uma fase tão repleta de indagações.

 

A professora Fernanda Coutinho Souza Ribeiro, juntamente com a equipe de coordenação pedagógica, elaborou o projeto SER para ConVIVER. A proposta é construir espaços ativos e reflexivos para que os(as) estudantes do terceiro ciclo, em pequenos grupos, possam expressar o que sentem, como se sentem, pensando no ser que somos - em constante transformação - e na melhor forma de viver com os outros de forma não violenta, compreensiva, solidária, coletiva e responsável.

 

A proposta se alinha à necessidade de oportunizar um ambiente escolar seguro e favorável para as mais diversas aprendizagens, colaborando para a construção de relações saudáveis e de sujeitos responsáveis na relação uns com os outros. O trabalho teve início com a construção de uma cápsula do tempo, que será aberta no final do ano de 2024. Os(As) estudantes foram convidados(as) a registrar suas perspectivas, sonhos e objetivos. Em seguida, a professora desenvolveu dinâmicas, utilizando diversas metodologias e recursos materiais, para que os adolescentes conseguissem expressar livremente aquilo que sentem, refletindo sobre os modos de estar no mundo e construindo novas formas de conviver uns com os outros.

 

Para Fernanda, “O projeto realizado com os alunos do 3º ciclo traz atividades de autoconhecimento e reflexão. Construímos a cápsula do tempo, os estudantes escreveram cartas para eles mesmos ‘no futuro’. Foi muito interessante ver os estudantes refletindo sobre quem eles são, o que querem alcançar, seus medos e anseios. Eles conseguiram se expressar e, a cada encontro, são instigados a verbalizar, refletir e repensar ações e falas no cotidiano que, às vezes, passam despercebidas”, analisa.

 

O estudante Roberto Stangherlin Silva Júnior, do 8º ano, afirma que “Está sendo um ótimo projeto. Passamos o que sentimos para o papel, escrevemos o que realmente pensamos, sem  preocupação com os outros. É libertador e atualmente só me ajuda a saber como eu penso; é um momento de calmaria e apenas me faz bem. A cada duas semanas, tenho esses momentos de lazer e autodescoberta, sem ter que me preocupar”.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida da cápsula do tempo, uma caixa de papelão lacrada, com os dizeres “cápsula do tempo 2024- EMSOR” e, um pouco mais embaixo: “Obs. abrir apenas em dezembro/ 2024”. 

Foto por: acervo EM Solar Rubi.

Cápsula do tempo promove reflexão sobre relações humanas

 

 

Ainda em desenvolvimento e com duração até o final do ano letivo, já é notório o quanto os adolescentes estão envolvidos com o projeto, mais focados e concentrados. Assim, os objetivos da proposta vão sendo alcançados, com a formação cognitiva, procedimental e atitudinal dos(as) estudantes, que passam a compreender a importância de agir com responsabilidade em prol de sermos melhores para construirmos um mundo melhor.

 

 

CUIDANDO DA NOSSA SAÚDE FÍSICA

 

Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte segue no combate à dengue

 

Se os casos de dengue seguiram assustando a população de Belo Horizonte ao longo do mês de março, os esforços da Rede Municipal de Educação da cidade também não cessaram. No intuito de disseminar informações gerais e medidas para combater o mosquito transmissor da doença, diferentes tipos de propostas vêm sendo abordadas nas escolas. Dessa forma, educadores(as) e educandos(as) estão engajados(as) na luta pelo bem-estar das comunidades, utilizando o conhecimento como uma maneira de prevenir e conter a disseminação dessa arbovirose.

 

Dia D na EM Senador Levindo Coelho

 

Como forma de mobilizar a comunidade, a escola realizou, na sexta-feira (15/03), um cortejo envolvendo alunos(as) do turno regular e do Programa Escola Integrada. Seu trajeto seguiu da rua da Água até a Praça do Cardoso, no Aglomerado da Serra, contando com a participação de cerca de 200 alunos da instituição e do projeto Evita Dengue. A ação buscou conscientizar os moradores da região por meio da distribuição de panfletos instrutivos e da exposição de faixas, estandartes e balões indicando o ‘fora dengue’, além das alas da vacina e dos mosquitos confeccionados com material reciclável. Assim, ao som da bateria formada por instrumentos de percussão, de músicas e coreografia ensaiadas, os(as) alunos(as) cantaram e encantaram a toda a comunidade do aglomerado. 

 

Desde 2020, o Aglomerado da Serra tem sido objeto de pesquisa do projeto Evita Dengue, da UFMG, que utiliza o método Wolbachia, que implanta a bactéria nos ovos dos mosquitos e, dessa forma, impede que os vírus das doenças transmitidas se desenvolvam. Algumas crianças que fazem parte da comunidade escolar são monitoradas pelo projeto.

 

#paratodosverem: Fotografia colorida de um cortejo realizado por estudantes. Dezenas de crianças e alguns adultos sobem uma ladeira levemente inclinada enquanto carregam balões pretos e brancos e cartazes com os dizeres “Todos contra a dengue”. 

Foto por: Tiago Gonçalves de Azevedo.

 Cortejo leva conhecimento do combate à dengue para as ruas da comunidade

 

Emei Universitário contra a dengue

 

Por meio de uma palestra voltada para a conscientização acerca da dengue, a Emei Universitário convidou as crianças a refletir sobre os perigos da doença, além de desenvolver atividades lúdicas em sala de aula. Dessa forma, utilizando circuitos, histórias, construção do mosquito, jogos e até realizando uma caça aos focos de dengue no interior da escola, foi possível conhecer mais sobre a disseminação do vírus e como contê-lo.

 

Buscando envolver diretamente a comunidade escolar nessa luta fundamental para a manutenção da saúde, a Emei ainda realizou uma passeata com as crianças que, além de conscientizar a população, buscou eliminar os possíveis focos do mosquito pelo caminho. Assim, foi criado um senso coletivo de participação ativa, buscando construir um futuro melhor para todos e todas.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de crianças numa sala de vídeo. Em primeiro plano, um grupo de crianças uniformizadas, sentadas no chão, de costas. De frente para elas, uma mulher fantasiada de mosquito da dengue segura um microfone. Ela está diante de uma televisão em que aparecem imagens diversas sobre o combate ao mosquito. 

Foto por: acervo Emei Universitário.

Crianças da Emei Universitário aprendem sobre a dengue

 

#paratodosverem: fotografia colorida de três crianças sentadas no chão de uma sala de aula. Duas delas, da esquerda para a direita, seguram ampolas para identificar as fases do ciclo de vida do mosquito. Uma delas, à direita, observa atentamente. Atrás das crianças, há armários com mochilas escolares e estantes coloridas com brinquedos.

Foto por: acervo Emei Universitário.

Crianças estudam fases do ciclo do mosquito da dengue

 

 

Oficina de mosquiteiro da EM Adauto Lúcio Cardoso

 

O mosquiteiro - um tipo de armadilha para mosquitos - é uma das várias formas acessíveis e diretas de combater o Aedes aegypti. Pode ser confeccionado com material reciclável e possibilita criar um foco controlado para atrair o vetor da dengue e capturá-lo. Dessa forma, além de proteger os moradores do local da contaminação, o mosquiteiro permite fornecer informações sobre a presença ou não de espécies contaminadas na região. Nesse sentido, a EM Adauto Lúcio Cardoso preparou uma oficina para ensinar os(as) estudantes a produzir a armadilha,  mostrando seu funcionamento, a importância e a relevância do combate à dengue. 

 

Após a exposição de um tutorial em sala, as crianças trouxeram de casa garrafas pet, receberam da escola outros materiais necessários e confeccionaram o mosquiteiro com o auxílio dos(as) professores(as). Em seguida, os(as) alunos(as) levaram para suas residências as armadilhas por eles produzidas e tornaram-se agentes multiplicadores dessa prática contra a dengue em suas famílias e outros espaços de convívio social.

 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de vários mosquiteiros realizados com garrafas pet. 15 armadilhas, feitas de garrafas transparentes e verdes, estão expostas. As garrafas foram partidas ao meio, enquanto a parte de cima é colocada para dentro, tocando a água colocada ao fundo. 

Foto por: Acervo EM Adauto Lúcio Cardoso

 Mosquiteiros confeccionados pelos(as) estudantes na oficina

 


EJA lança coleções pedagógicas em cerimônia para toda a Rede Municipal de Educação de BH

 

A cerimônia de lançamento das coleções pedagógicas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ocorrida no dia 15 de março de 2024, buscou divulgar a fundamental ação de construção de materiais de apoio para os(as) educadores(as). O evento, que foi realizado no Centro de Educação Integral (CEI), no bairro de Lourdes, celebrou a criação dos novos horizontes que tais insumos, pautados sempre no diálogo com os(as) estudantes, podem proporcionar para essa área tão importante da educação.

 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma mulher realizando a leitura de uma das coleções pedagógicas. Na frente de duas estantes brancas, expondo o material, ela segura um dos cadernos em sua mão, observando atentamente, sentada em um banco laranja. 

Foto por: Beth Fraga

Exposição das coleções durante o evento

 

O material compreende a coleção Lendo mundo, lendo palavras (2018-20), que busca problematizar situações a partir dos direitos à cidade, à memória, ao mundo do trabalho, à saúde, à corporeidade e à educação midiática. Já a coleção Lendo e escrevendo as palavras, lendo e escrevendo o mundo (2021-22) é voltada para a alfabetização na EJA e busca promover a criatividade e as experiências do(a) professor(a) alfabetizador(a), à luz de sua autonomia e  da capacidade para tomar a decisão que melhor atenda às demandas de aprendizagem inicial de leitura e escrita dos(as) educandos(as) em sala de aula.

 

Nesse sentido, o evento proporcionou que professores(as), diretores(as), coordenadores(as) pedagógicos(as) e colaboradores(as) da EJA tivessem acesso a um material de suma importância para a fundamentação de seu trabalho.  Trata-se de coleções construídas coletivamente e em diálogo contínuo com os(as) profissionais da EJA, considerando desde a concepção até a finalização do produto, de modo que colocou em prática a escuta ativa e atenta das demandas do trabalho. 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida, de quatro pessoas da rede municipal de educação de Belo Horizonte sorrindo durante a exposição das coleções. Da esquerda para a direita, estão: o ex-secretário adjunto Marcos Evangelista; a secretária Roberta Martins; a ex-secretária Ângela Dalben e a subsecretária de articulação da política pedagógica Shirley Miranda. 

Foto por: Beth Fraga

As coleções marcaram a integração dos esforços entre diferentes gestões da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte.

 

Na época das discussões em torno da criação da coleção, percebeu-se que a maioria dos materiais disponíveis no mercado foi escrita por autores(as) que não possuem experiência com a modalidade EJA e, além disso, escreviam prioritariamente tendo em vista contextos cariocas e paulistas, embora os materiais fossem disseminados para todo o Brasil. Assim, foi possível perceber que o material disponível não contemplava a realidade dos(as) educandos(as) da rede de educação belorizontina, pois não havia uma contextualização local, problematizadora e reflexiva da realidade vivenciada por eles(as) e que tematizasse seus próprios desafios. 

 

Assim, entre 2017 e 2018, foi iniciada a produção dos cadernos da coleção, contando com a participação e a autoria de docentes da Educação de Jovens e Adultos que também participaram de uma formação. Em 2020, a coleção foi expandida para o formato virtual. Embora a missão tenha sido dificultada com o  advento da pandemia e com a alternância de equipes ao longo dos anos, o objetivo de proporcionar um melhor ensino para essa área tão importante da educação culminou na publicação do material completo em 2024.

 

A secretária Roberta Martins enfatizou que a entrega da versão impressa das coleções elaboradas para a Educação de Jovens, Adultos  e Idosos tem um significado importante para a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. "Representam um trabalho desenvolvido de mãos dadas por muitos colaboradores e professores da rede, com o cuidado de ser pautado na  realidade, nas experiências e vivências da  sala de aula, junto a um grupo de professores da Universidade Federal de Minas Gerais. Dos encontros , discussões, estudos e leituras, nasceram possibilidades pedagógicas e sequências didáticas,  trabalhando com temas significativos e do universo dos estudantes. Esse material é apenas o começo do processo de fortalecimento do diálogo, das reflexões e das ações pedagógicas  para potenciar, ainda mais, nossos educandos e professores da EJA. Gratidão aos professores da RME-BH, à equipe Smed, ao professor Heli Sabino, à professora Francisca Alves, aos estagiários e professores universitários, à Ângela Dalben e ao Marcos Evangelista".

 

Com essas produções em mãos, os(as) docentes têm um material inédito e contextualizado, fruto do trabalho mútuo dos(as) profissionais da EJA. Assim, a coleção enriquece os processos de formação dos(as) educadores(as), bem como favorece o cotidiano em sala de aula, já que aborda interesses e demandas surgidas ao longo da história da EJA na cidade. Nesse sentido, a participação de todos(as) os(as) profissionais envolvidos(as) potencializa os resultados que as coletâneas podem obter.

 

Projeta-se que essa materialidade, organizada pelos educadores prof. doutor Heli Sabino de Oliveira e pela prof. doutora Francisca Izabel Pereira Maciel, consiga construir uma base comum para a orientação dos(as) docentes da EJA. As coleções encontram-se disponíveis no site da PBH, no endereço: https://prefeitura.pbh.gov.br/educacao/eja.

 

A prof. doutora Ângela Dalben, ex-secretária municipal de educação, que deu início ao projeto em sua gestão, avaliou que um dos motivos da existência da coleção foi o grande número de adultos que não concluíram seus estudos em Belo Horizonte, além da baixa quantidade de livros para embasar a atuação. Assim, a professora Dalben destaca a importância da conclusão do trabalho para a potencialização da Educação de Jovens e Adultos e, até mesmo, para a reparação de falhas da escola primária. “Fiquei com uma felicidade extraordinária ao ser convidada para o lançamento do material, por se tratar de um momento ímpar de sentir que uma política que se iniciou lá em 2017, mesmo com todas as dificuldades, pudesse ser publicada hoje, em 2024. Portanto, isso demonstra que não foi interrompida nem fragmentada uma boa política e que houve a valorização dos sujeitos estudantes da EJA”, diz.


Dia D do combate à dengue: teatro na Emei Vila Leonina

 

As escolas da Rede Municipal de Educação estão engajadas na luta pelo bem-estar das comunidades, com ações de combate ao mosquito da dengue nos territórios em que estão inseridas. O Dia D de Combate à Dengue surge como uma forma de disseminar os conhecimentos sobre como  evitar a proliferação do mosquito. Na Regional Oeste, a Emei Vila Leonina desdobrou as ações do Dia D, promovendo uma peça teatral.  

 

A apresentação da peça “A Emei  Vila Leonina e os três porquinhos contra o mosquito da dengue” abordou a temática de forma lúdica, disseminando a ideia do combate ao Aedes aegypti como a maneira mais adequada de erradicar a dengue. Assim sendo, a encenação procurou destacar a importância da conscientização das crianças e da comunidade escolar na promoção de ações educativas de prevenção da doença.

 

 

 

#paratodosverem: Fotografia colorida de uma encenação teatral realizada em sala de aula. No centro da foto, dois adultos fantasiados atuam enquanto várias crianças  ao redor observam. Um deles está fantasiado de mosquito da dengue e o outro de porquinha, enquanto segura uma raquete elétrica.

Foto por: Arquivo Emei Vila Leonina

Apresentação da peça “A Emei Vila Leonina e os três porquinhos contra o mosquito da dengue”

 

 

A proposta reuniu professores(as), direção, coordenação pedagógica e funcionários(as) para construir uma narrativa com bastante espontaneidade para demonstrar às crianças que, com higiene e demais cuidados, é possível espantar o mosquito e criar melhores condições de saúde em seus ambientes. Assim, mostrou como a falta das ações corretas pode contribuir para a proliferação do mosquito causador da dengue. 

 

A apresentação da peça também abordou como identificar e eliminar prováveis criadouros do mosquito, além de trazer informações gerais sobre a doença, que vem crescendo na capital mineira. Leandro de Jesus, diretor da Emei, afirma que “As crianças absorvem essas informações com muita facilidade e replicam os ensinamentos dentro do ambiente familiar, facilitando, assim, o combate aos focos dentro da comunidade na qual estão inseridas”.

 

A intencionalidade da atividade é provocar o envolvimento de todos da comunidade, com o objetivo de promover uma educação voltada para preservar a saúde da comunidade escolar. Max Ferreira, 5 anos, aluno da escola, conta seu aprendizado: “Eu achei bem legal. Aprendi que não pode deixar a caixinha de água aberta, que tem que tampar a garrafa, não pode deixar lixo no chão da casa e nem água parada. Tem que tomar cuidado para o mosquito da dengue não picar a gente porque senão ele passa uma doença pra gente.”, afirma.

 

 

#paratodosverem: Fotografia colorida de uma turma de estudantes apresentando um cartaz incentivando o combate à dengue. No centro de uma sala de aula, 12 crianças estão sentadas enquanto outras duas mostram uma cartolina branca com vários mosquitos desenhados, com um grande ‘X’ vermelho no meio. 

Foto por: Arquivo Emei Vila Leonina.

Estudantes da Emei Vila Leonina participam do combate à dengue

 

 

Semana da Mulher 2024 na EM Rui da Costa Val

 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente no dia 8 de março, marca um momento de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade e sua constante luta pela igualdade de direitos. Assim, ao celebrar o respeito e o amor pelas mulheres, alguns trabalhos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte ganham destaque pelo intuito de promover a conscientização sobre a importância da data, como feito na Escola Municipal Rui da Costa Val.

 

Com o objetivo de promover o respeito e a igualdade entre homens e mulheres, valorizar a figura feminina e conscientizar a comunidade sobre a data, a escola elaborou um rico cronograma durante a primeira semana de março. As atividades propostas buscaram abordar o empoderamento feminino e promover a ressignificação do papel da mulher na sociedade, dialogando com problemas que as pessoas da região costumam enfrentar.

 

Para atingir os objetivos propostos, a organização do projeto procurou criar interações entre os vários grupos etários de mulheres, perpassando todos os níveis de atendimento da escola: desde crianças e adolescentes até adultas e idosas. Nesse sentido, o cronograma começou com a “Jornada de autocuidado e beleza”, que teve o propósito de valorizar todos os traços físicos de meninas e mulheres, promovendo o autocuidado e a higiene pessoal. A “Oficina de tranças e penteados” também contribuiu para alcançar os objetivos mencionados.

 

 

#paratodosverem: Fotografia colorida de duas crianças participando da Oficina de tranças e penteados. Ambas estão sentadas em cadeiras em volta de uma mesa com piranhas, pente e gominhas de amarrar cabelo. A menina da direita está tendo seu cabelo arrumado por uma adulta, que utiliza um pente preto. 

Foto por: Arquivo EM Rui da Costa Val.

 Oficina de tranças e penteados

 

A semana também foi marcada pela promoção do diálogo acerca do assunto. No dia 5, no período da manhã, para o público infantil, foi realizada a leitura, por Eduardo de Morais, da obra “A menina com cabelos de Brasil”, de Alexandre Bersot. Já no turno da noite, visando alcançar as adolescentes do 3º ciclo, adultas e idosas, foi realizada uma palestra com a policial civil Viviane Ramos sobre defesa pessoal, e um bate-papo com a advogada Priscila Valadares, que falou sobre  “Direito da mulher e enfrentamento à violência de gênero”.

 

Durante a quarta-feira (6), foi realizado o “Desfile elegância feminina com as alunas”, visando exaltar tanto a diversidade de traços estéticos quanto a força da figura feminina. Encerrando o cronograma, a quinta-feira (7) contou com uma roda de conversa com a psicóloga Rosanea Camila e a conselheira tutelar Laurinda de Jesus, que discutiram sobre o papel da mulher na sociedade, apontando algumas dificuldades e encargos que as mulheres enfrentam na atualidade.

 

Por fim, o projeto culminou na oficina de cuidados com produtos de higiene e beleza, além da distribuição de sementes da flor amor-perfeito e outras mudas, visando à construção de um jardim ao longo do ano. Por meio do trabalho realizado, a EM Rui da Costa Val pôde mobilizar a comunidade escolar para debater e relembrar um tema de extrema importância para a garantia dos direitos das cidadãs belorizontinas, exaltando o valor da data e a possibilidade da construção de um mundo cada vez melhor para meninas e mulheres, com mais equidade e respeito.


BH continua na luta contra a dengue

 

A dengue é a arbovirose urbana mais relevante das Américas e, com o período chuvoso, que costuma ocorrer de novembro a maio, há registro de aumento dos casos. Muitas ações têm sido realizadas para promover o combate ao Aedes Aegypti, que também transmite a zika e a chikungunya. Por isso o Ministério da Saúde tem reforçado a importância fundamental da participação da sociedade na eliminação dos focos do mosquito principalmente em ambientes domésticos. 

 

Belo Horizonte tem enfrentado a luta contra a dengue como um grande desafio e a Educação da cidade tem empenhado esforços para combater o mosquito transmissor da doença. As escolas da Rede Municipal de Educação estão engajadas na luta pelo bem-estar das comunidades, com ações de combate ao mosquito nos territórios em que estão inseridas.

 

 

Dia D do combate à dengue

 

Dia D do Combate à Dengue surge como uma forma de disseminar os conhecimentos sobre como  evitar a proliferação do mosquito. A comunidade escolar da Escola Municipal Américo Renê Giannetti uniu esforços para realizar uma série de atividades voltadas para a conscientização e a prevenção das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. O principal objetivo das ações é promover a educação e a mobilização de alunos(as), professores(as) e funcionários em torno desse importante tema de saúde pública. 

 

Como em variadas localidades da capital, a Regional Nordeste registrou significativo aumento dos casos no começo de 2024. O período das chuvas e o acúmulo de água parada proporcionaram as condições ideais para a proliferação do mosquito, o que fez com que a escola traçasse um plano para contribuir com sua comunidade e garantir a manutenção da saúde na região.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes, juntamente com algumas professoras, na porta da instituição. Eles carregam cartazes com dizeres sobre o combate ao mosquito e também alguns panfletos. Uma das professoras está fantasiada de mosquito da dengue. 

Foto por: Marina Moreira Soares 

Escola se movimenta na luta contra a dengue

 

A  EM Américo Renê Giannetti elaborou um extenso cronograma para promover a participação dos(as) alunos(as) em práticas relacionadas à prevenção da dengue e estimular o engajamento na disseminação de informações corretas sobre sintomas, tratamento e prevenção da doença. Dessa forma, uma série de práticas foram propostas para construir conhecimentos que pudessem promover mudanças de comportamento e, ao mesmo tempo, diversão e interação.

 

A ação começou de maneira expositiva, com a exibição de vídeos educativos seguidos de uma roda de conversa interativa para explorar o tema em profundidade. A tarefa deu prosseguimento com a tradicional contação de histórias, pois foram selecionadas obras retratando a dengue, mostrando imagens reais do mosquito e discutindo os fatores da doença.

 

Em seguida, a diversão tomou conta do processo de aprendizado por meio da introdução de jogos educativos sobre o tema, como quebra-cabeças, jogo da memória e dominó. Houve ainda a execução de desenhos sobre a doença, abrindo espaço para a livre expressão, o que contribuiu com a proposta do projeto.

 

Além disso, inúmeras ações foram desenvolvidas para incentivar o protagonismo e a participação ativa dos(as) alunos(as)  na melhoria da situação da saúde na região. A atividade “caçadores da dengue” foi destaque, pois transformou estudantes em detetives para identificar possíveis pontos de proliferação do mosquito, utilizando lupas de papelão e papel celofane.

 

As crianças da educação infantil, a partir dos 4 anos de idade, juntamente com os(as) alunos(as) do 1º ciclo, puderam fazer uma manifestação na porta da escola para conscientizar a comunidade sobre a dengue, usando placas e cartazes elaborados por elas mesmas. Atrelado a isso, com os desenhos das crianças e a orientação da professora, as turmas montaram um panfleto sobre a dengue. O material foi digitalizado e utilizado para divulgação nas redes sociais.

 

 

#paratodosverem: imagem colorida de um panfleto elaborado pelos(as) estudantes da EM Américo Renê Giannetti. No desenho infantil, dois bonecos coloridos carregam ferramentas de limpeza que ajudam no combate à dengue, como um pulverizador e uma lupa. No alto, há um balão com dizeres convocando a comunidade para a luta contra o mosquito. 

Foto por: Marina Moreira Soares 

Material sobre a dengue disponibilizado nas redes sociais

 

EM Senador Levindo Coelho convida para ação na regional

 

A Escola Municipal Senador Levindo Coelho também tem realizado ações conjuntas entre professores(as) e monitores(as) do Programa Escola Integrada, buscando orientar os(as) alunos(as) sobre a importância de conhecer as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, os cuidados para evitar os focos do mosquito e as alternativas que podem ser utilizadas para evitar as doenças por ele causadas. 

 

Como forma de mobilizar a comunidade, a escola realizará, no dia 15/03, sexta-feira, um cortejo com a participação dos(as) alunos(as) do turno regular e do contraturno, na Vila Marçola. A proposta é sensibilizar a população sobre a importância dos cuidados necessários para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, da zika e da chikungunya. 

 

Desde 2020, o Aglomerado da Serra tem sido objeto de pesquisa do projeto Evita Dengue, da Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto utiliza o método Wolbachia, que implanta a bactéria nos ovos dos mosquitos e, dessa forma, impede que os vírus das doenças se desenvolvam. Algumas crianças, moradoras do aglomerado e membros da comunidade escolar, são monitoradas pelo projeto. A proposta envolve toda a comunidade, com a participação de lideranças comunitárias e agentes de saúde e zoonoses, que realizam um trabalho constante junto da população. 

 

#paratodosverem: imagem colorida de um mosquito da dengue sobreposto pelo símbolo de perigo, representado por um circulo vermelho cortado por uma faixa, também vermelha, na diagonal.

Foto por: imagem gratuita Freekip 

 

Todos contra a dengue

 

 

A ideia é que, no dia 15, seja realizado um cortejo com toda a comunidade, chamando a atenção sobre o assunto. A ação contará com uma ala de alunos(as) carregando estandartes com referência ao mosquito; outra, com balões indicando o “fora dengue”; uma, recomendando a vacinação de crianças de 10 e 11 anos; e uma ala composta por alunos(as) do 6º ao 9º ano, que irão panfletar e orientar os moradores. Os(As) monitores(as) do Programa Escola Integrada organizaram uma bateria formada por instrumentistas de percussão, que animará a festa. A escola confeccionou uma faixa com os dizeres: “Mobilizar e Educar” #mosquitonão – EMSLC.

 

Também é importante lembrar que os adolescentes de 12 a 14 anos já podem ser vacinados contra a dengue em Belo Horizonte a partir de hoje, sexta-feira (8/3). A ampliação da faixa etária anunciada pelo Executivo municipal segue a orientação do Ministério da Saúde, que emitiu nota técnica sobre o tema.

 

Seguem mais detalhes sobre a ação da EM Senador Levindo Coelho. Todos(as) são convidados(as).

 

Data: 15/03 (sexta-feira)

Horário: Saída da escola às 8h45. 

Início do cortejo: 9h.

Fim do cortejo: 10h30.

Trajeto: Rua da Água.


 

Psicólogos (as) e assistentes sociais passam por semana de formação

 

Psicólogos(as) e assistentes sociais que serão encaminhados para as escolas da Rede Municipal de Educação de BH reuniram-se para um processo formativo durante toda a semana passada, de 26 de fevereiro a 1º de março. Os(As) profissionais puderam conhecer um pouco mais sobre as diretrizes do Projeto Psicólogos e Assistentes Sociais na Educação (PAS) e a realidade das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs), das Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) e da Secretaria Municipal de Educação (Smed).

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um auditório iluminado. No centro, sobre um palco, um coral composto por cerca de 15 crianças, com pelerines vermelhos, seguram uma faixa de boas-vindas e um cartaz onde se lê: "As escolas municipais de Belo Horizonte recebem vocês de braços abertos".

Estudantes dão as boas-vindas aos(às) novos(as) profissionais das escolas

 

 

No primeiro dia, os participantes foram recebidos pela secretária municipal de Educação, Roberta Martins, e pela equipe da Diretoria de Políticas Intersetoriais da Smed, responsável pela implementação do projeto. Na mensagem dirigida aos(às) profissionais, Roberta Martins disse que o papel de cada um(uma) será fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis e para o bom desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem.

 

A inserção dos(as) assistentes sociais e dos(as) psicólogos(as) no ambiente escolar parte do reconhecimento da necessidade de um trabalho desenvolvido de forma multiprofissional, de maneira colaborativa, dinâmica e assertiva, com foco na saúde socioemocional da equipe pedagógica e dos(as) estudantes. 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um auditório iluminado, lotado. As pessoas estão sentadas e olham para frente. A foto foi tirada na diagonal.

Auditório lotado reúne psicólogos e assistentes sociais

 

Ao longo da semana, os(as) profissionais entenderam mais as dinâmicas de funcionamento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do Programa Escola Integrada, das políticas de saúde e assistência social, além das especificidades do trabalho da Diretoria de Políticas Intersetoriais - (Dpin) e da Gerência do Clima Escolar.  

 

A formação ocorreu de segunda a sexta-feira no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

  

 


 

120 estudantes de escolas municipais acompanham partida de futebol na Arena MRV

 

A Prefeitura de Belo Horizonte retomou o projeto Entrando em Campo, que leva estudantes da Rede Municipal de Educação aos estádios para acompanhar partidas dos times de futebol da capital. No sábado (2), 120 alunos(as) de três escolas municipais acompanharam a partida entre Atlético e Ipatinga, na Arena MRV, pelo Campeonato Mineiro. Os ingressos foram disponibilizados pelo Atlético e os demais valores necessários para a implementação da proposta foram custeados pela Secretaria Municipal de Educação. Participaram estudantes de 6 a 14 anos das escolas municipais Padre Henrique Brandão, Luiz Gatti e Deputado Milton Sales.

 

 

Os(As) estudantes foram ao estádio acompanhados de professores(as), monitores(as) e  servidores(as) da equipe da Diretoria de Educação Integral. A intenção do projeto Entrando em Campo é refletir com os(as) estudantes sobre os jogos de futebol, além de permitir a aproximação com o esporte coletivo na perspectiva da interação, do convívio social, da empatia e do respeito com o outro e com as regras da modalidade.

 

#paratodosverem: fotografia colorida da Arena MRV. A foto cobre parte da arquibancada, que aparece à esquerda, na parte inferior, lotada de torcedores do Atlético Mineiro, e parte do campo, que aparece à direita, na parte superior, bem como um céu azul. Ao fundo, a fumaça dos sinalizadores. 

Estudantes-torcedores agitam a Arena MRV

 

O projeto Entrando em Campo teve início em 2017 e conta com o apoio dos times da capital. A parceria já permitiu que mais de centenas de estudantes acompanhassem partidas nos estádios Independência e Mineirão. A intenção da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer é que o projeto contribua para a formação de torcedores conscientes, sensíveis e engajados, que saibam que o jogo de futebol é um espetáculo, uma competição e que quem vence a partida é o time que estiver melhor preparado e souber jogar em equipe.

 


Emei Santa Cruz no combate à dengue

 

O país está vivendo uma situação crítica após um novo surto de dengue. Dadas suas consequências e reincidência, a conscientização acerca das formas de prevenção, sintomas e medidas de combate à doença são essenciais, devendo se tornar de conhecimento público. Para tanto, a Emei Santa Cruz, Regional Nordeste, tem realizado trabalhos criativos e pedagógicos para lidar com a questão no ambiente escolar.

 

A falta de boas práticas de limpeza pode criar ambientes propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Para instigar o desenvolvimento de hábitos corretos entre as crianças e, consequentemente, promover o bem-estar de toda a comunidade escolar, tais ações procuram demonstrar para o(a) aluno(a) seu papel essencial nesse momento importante. 

 

Dessa forma, o trabalho começou, como de costume, de forma expositiva. Os(As) estudantes, principalmente na faixa dos 4 e 5 anos, assistiram a vídeos educativos e conheceram canções infantis que abordam o tema. Em sequência, tomaram as ruas da comunidade para disseminar o que foi aprendido. Durante uma passeata, as crianças espalharam cartazes de conscientização sobre a dengue pelos principais pontos da comunidade escolar.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de três crianças com um cartaz de conscientização contra a dengue. Sob uma pilastra azul, uma cartolina branca contém os dizeres “EMEI UNIDA CONTRA A DENGUE”, acompanhada de vários desenhos de mosquitos e pessoas. Dois dos jovens estão em pé e um está agachado, sendo que todos fazem um “joinha” com as mãos. 

Foto por: Acervo da Emei Santa Cruz 

Estudantes espalham cartazes de conscientização pelas ruas

 

Foram propostas maneiras diferentes em sala de aula para garantir a consolidação do  conteúdo trabalhado. Dessa maneira, foi proposta uma entrevista com o mosquito, em que as crianças poderiam esclarecer suas dúvidas acerca da doença com seu próprio transmissor. Além disso, o tema foi tratado de forma lúdica, com o ‘bolisquito’, boliche personalizado com pinos confeccionados de garrafa, de modo que cada pino representava uma ação de combate à dengue. O jogo conferiu à ação um caráter lúdico e pedagógico, potencializando a aprendizagem.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes conversando com um homem fantasiado de mosquito da dengue. No centro da foto, cinco crianças estão posicionadas em pé, na frente de um adulto sentado em uma cadeira. Ele usa uma vestimenta preta com detalhes brancos, simulando o mosquito Aedes aegypti.

Foto por: Acervo da Emei SantaCruz

Alunos da Emei Santa Cruz entrevistam o mosquito da dengue

 

Essas e várias outras práticas, como cuidar de bonecos supostamente infectados pelo vírus e verificar constantemente a existência de pontos de água parada na escola, as ações desenvolvidas possibilitam a manutenção da saúde da comunidade escolar. Assim, os(as)  alunos(as) não só desenvolvem seu papel como protagonistas no combate ao vírus como levam esses aprendizados para suas próprias casas, contribuindo com toda a sociedade.

 

Acima de tudo, o combate à dengue é um trabalho coletivo e responsabilidade de todos e todas. Por meio das atividades desenvolvidas, as crianças da Emei Santa Cruz contribuem para a redução dos casos da doença e a promoção de um ambiente mais saudável.

 

 A dengue em Minas

 

Até 26 de fevereiro, Minas Gerais registrou 311.063 casos prováveis de dengue. Desse total, 108.027 casos foram confirmados para a doença. Houve 35 óbitos e 176 ainda estão em investigação. Em relação à febre chikungunya, foram registrados 33.833 casos prováveis da doença, dos quais 21.688 foram confirmados. Até o momento, houve sete óbitos em Minas Gerais e 21 estão em investigação. Quanto ao vírus zika, foram registrados 54 casos prováveis, com a confirmação de seis casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por zika em Minas Gerais.

O boletim epidemiológico de Minas Gerais mostra que, de 2010 a 2024, os casos de dengue aumentaram em 45%, passando de 213.301 casos para 311.063 casos até o momento. Em Belo Horizonte, de acordo com o boletim epidemiológico do dia 27 de fevereiro, foram confirmados 7.665 casos de dengue. Há 29.159 casos notificados pendentes de resultados de exames laboratoriais e avaliações epidemiológicas e 4.819 casos foram investigados e descartados.

Na capital, a vacinação contra a doença já começou para o público de 10 e 11 anos, que pode ser atendido em todos os centros de saúde da capital. O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de três meses. 

Para receber a vacina contra a dengue, é necessária a presença dos pais, mães ou responsáveis legais. Além disso, no momento da aplicação, é necessário apresentar o documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de endereço e cartão de vacina.

Conheça Beatriz, Penélope e Hugo e junte-se à turma do quintal para combater a dengue: A turma do quintal chegou para combater a dengue

 

Você também pode acompanhar as ações da Prefeitura no combate à dengue

 


Projeto Ideias mudam o mundo alcança 1º lugar em prêmio Ações Transformadoras na Escola

 

 

O projeto Ideias Mudam o Mundo, celebrado pelos(as) participantes como uma diferente forma de abordar a língua portuguesa, alcançou reconhecimento nacional. Após votação popular, a ação conquistou o prêmio “Ações de Transformação da Escola”, promovido pelo Programa Escolas Criativas com o intuito de reforçar o compromisso com uma escola cada vez mais transformadora.  Concorrendo com 30 escolas de todo o Brasil, o trabalho da  EM Monsenhor Arthur de Oliveira foi reconhecido pelos 8.979 votantes que ajudaram a elegê-lo.

 

Pautado em promover o estudo da língua portuguesa por meio da prática e colocar o(a) estudante numa posição de protagonismo, o projeto foi eleito como principal prática escolar dentre as inscritas. Tal conquista concederá à escola um kit formativo do Programa Escolas Criativas, além da oportunidade de participar de uma formação presencial em São Paulo.

 

O projeto tem como objetivo ensinar a língua portuguesa aos(às) estudantes, desprendendo-se do ensino rígido da gramática. Para tal, baseia-se numa perspectiva construcionista: aprender fazendo. Dessa forma, busca incentivar que as próprias crianças e jovens proponham e debatam ideias, além de desenvolver a escrita criativa para que possam colocar em prática os aprendizados de sala de aula.

 

As atividades permitiram aos(às) integrantes do grupo enxergar como alcançar seu potencial de forma criativa, mostrando que podem ser os autores de seus próprios conhecimentos, ao invés de meros replicadores. O projeto foi batizado de “Ideias Mudam o Mundo” pelos(as) próprios(as) estudantes, justamente por conseguir demonstrar que as propostas em sala de aula também devem partir dos(das) jovens para promover a construção de um ambiente saudável e propício ao desenvolvimento.

Nos próximos anos, o projeto pretende continuar proporcionando a construção de saberes da linguagem a partir dos mais diferentes meios. A proposta é que,  em 2024 e em 2025, seja inaugurada a web rádio da escola, além da elaboração de um livro virtual destinado à biblioteca. Dessa forma, os conhecimentos podem ser trabalhados e compartilhados entre todos(as) os(as) estudantes da instituição.  

 

O Programa Escolas Criativas oferece oportunidades de participação e engajamento da comunidade por meio de iniciativas como campanhas, cursos e formações orgânicas, além da disponibilização de recursos pedagógicos no Portal da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. A iniciativa tem contribuído para que as redes de ensino do país se integrem num  movimento que estimula a criação de experiências de aprendizagem mais exploratórias, investigativas e lúdicas, que incentivam o desenvolvimento do pensamento criativo, da curiosidade e do espírito inventivo nos estudantes, tornando as salas de aula, cada vez mais, espaços de desenvolvimento integral.

 

Conheça o programa e fortaleça esse movimento: https://escolascriativas.org/

 

#paratodosverem: fotografia colorida da exposição do projeto em um evento. A foto, na diagonal, mostra quatro estandes enfileirados. No primeiro plano, à direita, três estudantes posam para a foto. Ao seu redor, vários cartazes apresentam o projeto. À frente, encontram-se dois notebooks e dois tablets.

Foto por: Arquivo EM  Monsenhor Arthur de Oliveira

O projeto Ideias Movem o Mundo marca presença na UFMG Jovem 2023

 


Escola municipal de BH realiza Carnadengue para conscientização contra a doença

 

Cerca de 400 alunos da Escola Municipal Dulce Maria Homem, Bairro Miramar, no Barreiro, uniram conscientização contra a dengue e folia nesta sexta-feira (9). O bloco “Carnadengue. Todos Contra a Dengue” desfilou pelas ruas do entorno da unidade de ensino espalhando alegria e chamando a atenção de todos sobre a importância dos cuidados para evitar a proliferação e prevenção ao Aedes aegypti. Nesta semana, devido ao aumento do número de casos confirmados e em investigação em Belo Horizonte, a capital entrou em um cenário de epidemia da doença.

 

Desde que as aulas voltaram os professores da escola começaram o trabalho com os estudantes. Foram feitas atividades com informações sobre a doença e a maneira de cada contribuir para controlar a epidemia. O material foi encaminhado para a casa dos estudantes, além de um trabalho de conscientização dos vizinhos, com entrega de panfletos sobre a doença e os cuidados para evitar a contaminação.

 

O Carnadengue é uma das ações programadas pela escola para tratar de forma divertida a necessidade de todos ficarem atentos à epidemia. “Isso reflete muito na comunidade, mobiliza. A gente percebe que todos ficam mais envolvidos. Observamos que isso gera uma mudança de comportamento dos alunos, que ficam atentos sobre objetos que podem acumular água, tanto aqui na escola como em casa”, contou a diretora da escola, Patrícia Sabina. O desfile foi realizado no turno da manhã com os estudantes do 6º ao 9º ano e à tarde foi a vez dos anos iniciais com os pequenos até o 5° ano do ensino fundamental. 

 

A Secretaria Municipal de Educação atua em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde par levar orientações aos alunos de escolas municipais da capital para que eles atuem como multiplicadores das informações, por meio do projeto EducaZoo. A abordagem a esses assuntos é realizada de forma divertida e descontraída, com jogos de trilha do saber e memória, dominós, cruzadinhas e caça-palavras. Também são feitas ainda apresentações do grupo Mobiliza SUS.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um bloco de carnaval desfilando por uma rua. Em primeiro plano, três crianças seguram uma faixa montada com papéis coloridos com os dizeres ‘Todos contra a dengue’. Atrás, uma multidão de pessoas fantasiadas o segue, sendo que a maioria delas são crianças. 

Foto por: Marcelo Ernesto / PBH.

Bloco Carnadengue conscientiza as ruas de Belo Horizonte

 


Estudantes da PBH brilham em torneio de robótica do SESI

 

A robótica é uma prática que vem conquistando cada vez mais espaço dentro da educação pública de Belo Horizonte. Sendo um universo que estimula a solução de problemas, pensamento crítico e trabalho em equipe através da diversão e do aprendizado, sua disseminação no ambiente pedagógico cresce a cada ano. Realizado entre os dias 1º e 4 de fevereiro, no Centerminas, as competições regionais da FIRST LEGO League Challenge, promovido pelo SESI, contaram com a participação de 4 Escolas Municipais da capital mineira. Uma delas, a EM Carlos Drummond de Andrade, recebeu o prêmio Estrela Iniciante. 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de quatro crianças participando do torneio. Atrás de uma mesa com o tapete de atividade e várias peças, elas utilizam o uniforme preto, cinza e verde da equipe. Ao centro, um dos meninos cumprimenta uma pessoa de luva listrada com as cores rosa e preta. 

Foto por: Arquivo FIEMG.

Estudantes da equipe Felicitec marcaram presença no torneio de robótica

 

O torneio em questão foi a etapa regional qualificatória para o torneio nacional, que faz parte da programação do Festival SESI de Educação e que será realizado no final de fevereiro. Dessa forma, 50 equipes e cerca de 600 estudantes de 30 cidades de Minas Gerais, de São Paulo e do Ceará entre 9 e 15 anos se reuniram na capital mineira para competir e se divertir. Quanto à rede pública de BH, seus(suas) representantes vieram da EM Belo Horizonte, EM Carlos Drummond de Andrade, EM Jardim Felicidade e da EM Gracy Vianna Lage.

 

Ao longo das competições, os(as) jovens devem cumprir os desafios expostos em um tapete de atividades com os robôs montados por eles(elas). Além disso, as equipes também precisam apresentar um projeto de inovação que foque na resolução de um problema real, os incentivando a elaborar um eficiente processo de pesquisa, discussão em equipe e formação de soluções. Através dessa proposta, objetiva-se evidenciar o papel que a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática podem desempenhar para projetar e construir um mundo de possibilidades infinitas.

 

Ainda, as equipes também são avaliadas com base em uma série de valores que se buscam ser trabalhados nas práticas da robótica. Dessa forma, a maneira utilizada para resolver conflitos, o trabalho em equipe e outras qualidades que enfatizem a coletividade são tidas como critério nas performances, a fim de garantir que os(as) jovens estejam levando tais aprendizados para suas próprias vidas.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de 27 pessoas celebrando a premiação da equipe Galaxy Bots. Ao fundo, um telão amarelo exibe os dizeres “Prêmio extra oficial estrela iniciante. Equipe vencedora: Galaxy Bots”. Ao centro, encontram-se doze pessoas com o uniforme preto da equipe. Uma das meninas levanta um troféu amarelo. 

Foto por: Arquivo FIEMG.

A equipe Galaxy Bots conquistou o prêmio ‘Estrela Iniciante’

 

A equipe Galaxy Bots, formada por estudantes da EM Carlos Drummond de Andrade, encerrou sua participação desta edição conquistando o prêmio ‘Estrela Iniciante’, refletindo o potencial identificado em seus integrantes após a sua estreia no torneio. Miriam Márcia, professora de matemática e técnica do grupo, relata a importância da adoção da prática em sala de aula, para além do mérito obtido: “A robótica desenvolve habilidades de lógica, coordenação motora, relacionamento interpessoal e organização,  construindo conhecimentos que perpassam pelas disciplinas de matemática, ciências, arte, língua portuguesa e história. O desenvolvimento dos estudantes é claro, mais rápido e efetivo. A participação deles é ótima,  se envolvem, gostam, encaram os desafios e dificuldades. Eles se divertem e aprendem, estão crescendo cercados de oportunidades e amigos.”, afirma.

 

Deborah Saib, técnica da equipe Felicitec, da EM Jardim Felicidade, complementa: “É muito lindo ver a preocupação deles em aprender e dar o melhor no processo. Estão interessados, entusiasmados e demonstram muita força e coragem! Procuramos também lidar com  sentimentos como medo, tristeza, ansiedade, frustração, através de uma escuta empática e acolhedora, por todo o grupo. E, posso dizer: como cresceram com esse torneio! Um fim de semana transformou meus pequenos em  gigantes!”. 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de dois jovens participando do torneio. Atrás de uma mesa com o tapete de atividades, uma menina e um menino erguem o braço eufóricamente. Eles usam a camisa preta com um robô azul e vermelho ao centro, uniforme da sua respectiva equipe. 

Foto por: Arquivo FIEMG

Emilly e YanI: integrantes da equipe Lego Pressure aprovados no CEFET-MG

 

Nesse sentido, a robótica consegue ocupar um espaço de tamanho destaque que se torna capaz de transformar a vida de muitos(as) estudantes, contribuindo inclusive para suas perspectivas de futuro: “Quando comecei na robótica, em 2019, não imaginava o quanto isso mudaria minha vida. Meu primeiro torneio da FLL em 2020, foi uma experiência incrível, e com ele, eu tive a certeza que era ali meu lugar, era aquilo que eu queria pra minha vida de verdade. Foi através da robótica que descobri o curso técnico em mecatrônica do CEFET. Acho que o fato de participar da Lego Pressure e ter tanto incentivo foi a parte mais importante para mim. Me senti acolhida a todo momento. Esse foi um dos dias mais felizes da minha vida, passei no CEFET em mecatrônica e estava com minha segunda família comemorando! Vejo que sem a robótica nada disso seria possível na minha vida. Eu não conheceria a FLL, a Lego Pressure, e muito menos o que seria a mecatrônica.”, diz Emily Ribeiro, integrante da equipe Lego Pressure, da EM Gracy Vianna Lage.

 

Por fim, destaca-se a importância da parceria com o Sesi para viabilizar a participação das escolas da rede pública no FLL. “A formação técnica que os estudantes receberam no Laboratório do Sesi e na escola com o auxílio de professores, a concessão dos materiais necessários para os treinos, como o tapete da nova Temporada com as missões e as peças Lego para montar o robô, foram essenciais para um desenvolvimento propício do grupo.”, destaca a técnica Cássia Castro, da EM Belo Horizonte.  

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma equipe de robótica. Na frente de um estande amarelo com os dizeres “JVP League, EM Belo Horizonte, Belo Horizonte”, dez pessoas posam para uma fotografia. Quatro se encontram ajoelhadas e seis em pé, enquanto usam a camisa do uniforme do grupo, preta com detalhes verdes. 

Foto por: Arquivo FIEMG

Equipe JVP League no FLL

 


Projeto Ideias Movem o Mundo concorre a prêmio de Ações Transformadoras na Escola

 

Pautado em promover os estudos da língua portuguesa através da prática e colocar o(a) estudante numa posição de protagonismo, o projeto Ideias Movem o Mundo tornou-se referência na E.M. Monsenhor Arthur de Oliveira e agora pode virar também para todo o país. Entre os dias 29 de janeiro e 12 de fevereiro deste ano, estará concorrendo ao prêmio “Ações de Transformação da Escola”, elaborado pelo Programa Escolas Criativas. Para vencer, a iniciativa precisa do voto popular.

 

Anualmente, o projeto tem como objetivo ensinar a língua português aos(às) estudantes, se desprendendo do ensino rígido da gramática. Para tal, baseia-se numa perspectiva construcionista: aprender fazendo. Dessa forma, busca-se incentivar que as próprias crianças e jovens proponham e debatam ideias, além de desenvolver a escrita criativa para que se possa colocar em prática os aprendizados de sala de aula.

 

Em 2023, ano em que o projeto foi indicado ao prêmio do Programa Escolas Criativas, a proposta entregue aos(às) estudantes foi a de produzir um podcast que seria destinado à biblioteca da escola, disponível para toda a instituição ter contato. Para tal, sucedeu-se da seguinte forma: grupos de alunos e alunas se dividiram para pesquisar cada uma das subdivisões do estado de Minas Gerais, trazendo suas principais características e alguma lenda famosa da região para apresentar em sala de aula.

 

Posteriormente, o grupo deveria reescrever a lenda escolhida diante da perspectiva de algum dos seus personagens, trabalhando a liberdade de escolha e o foco narrativo dos(das) estudantes. Após a escrita do texto e devidas revisões, a história foi gravada no formato de podcast e enviado para os acervos da escola. Ainda, os grupos contaram com o apoio do Clic (Centro de Línguas, Linguagens, Inovação e Criatividade) com instruções acerca da preparação do conteúdo sonoro, garantindo uma qualidade ainda maior nas produções.

 



#paratodosverem: fotografia colorida de uma aula de elaboração de podcast. No último plano, duas pessoas realizam uma apresentação. Entre elas, uma televisão carrega o título “Dando um Clic no podcast”, com desenhos de microfones em volta. A sua frente, encontram-se treze crianças distribuídas em cinco mesas, observando. 

Foto por: Acervo EM Monsenhor Arthur de Oliveira.

 

Estudantes do projeto aprendendo como elaborar um podcast em visita ao Clic

 

Tal percurso permitiu aos integrantes do grupo enxergarem como alcançar seu próprio potencial através da criatividade, mostrando-os que podem ser os autores de seus próprios conhecimentos, ao invés de meros replicadores. O projeto foi batizado de “Ideias Movem o Mundo” pelos próprios(as) estudantes justamente por conseguir demonstrar que as propostas em sala de aula também devem partir dos(das) jovens para promover a construção de um ambiente saudável e propício ao desenvolvimento.

 

Anualmente, por exemplo, o projeto tem como objetivo ensinar a língua português aos(às) estudantes, se desprendendo do ensino rígido da gramática. Para tal, baseia-se numa perspectiva construcionista: aprender fazendo. Dessa forma, busca-se incentivar que as próprias crianças e jovens proponham e debatam ideias, além de desenvolver a escrita criativa para que se possa colocar em prática os aprendizados de sala de aula.

 

Nos anos seguintes, o projeto pretende continuar proporcionando a transmissão de saberes da linguagem através dos mais diferentes meios. Assim, em 2024 e 2025, pretende-se fundar a web rádio da escola e também elaborar um livro virtual destinado a biblioteca. Dessa forma, os conhecimentos podem ser trabalhados e compartilhados entre todos(as) estudantes da instituição.

 

A premiação “Ações de Transformação da Escola”, que visa valorizar práticas inspiradoras na rede educacional, está aberta para votação popular até o dia 12/02/2024. Você pode votar no projeto Ideias Movem o Mundo através do site: https://premiacaoescolascriativas.prosas.com.br/

 


#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes apresentando o projeto para uma mulher. No primeiro plano, dois meninos seguram tablets enquanto um deles conversa com uma mulher que o acompanha atentamente olhando para o aparelho do jovem. Ao fundo, aparecem várias mesas e crianças, junto a um palco montado sob a grama de um parque. 

Foto por: Acervo EM Monsenhor Arthur de Oliveira.

O projeto Ideias Movem o Mundo esteve presente no BH Educa 2023

 

 


Programa Escola nas Férias 2024 agita escolas de BH

A Rede Municipal de Belo Horizonte não para nem durante o recesso. Nesta semana, a Secretaria Municipal de Educação realizou mais uma edição do Programa Escola nas Férias. Ao todo, 94 escolas de ensino fundamental, distribuídas pelas nove regionais da capital, realizaram práticas de lazer para os(as) estudantes e à comunidade escolar durante o período em que estão descansando das atividades escolares. Cerca de 18.900 crianças e jovens de 3 a 14 anos foram beneficiados pela ação.

O Programa Escola nas Férias é realizado nos meses de janeiro e julho. As crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de participar de jogos e brincadeiras, atividades esportivas e demais práticas culturais durante o período das férias. A iniciativa contribui para que alunos e alunas encontrem uma alternativa para se manter em contato com a comunidade escolar e se divertir. 

 

 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes numa sala de aula participando de uma atividade de construir casas através de palitos de picolé. Existem crianças sentadas em suas cadeiras ao fundo e outras em volta da mesa do professor. Ao centro, um menino sorri para a câmera enquanto segura a casa que montou. 

Foto por: Arquivo EM Moysés Kalyl

 

 

 Estudantes participando de uma atividade utilizando materiais recicláveis durante o Programa Escola nas Férias

 

 

As atividades programadas procuram estimular os(as) jovens a praticar atividades de lazer que contribuem para o próprio desenvolvimento. São elas: interesses físicos (prazer de movimentar ou assistir a movimentação corpórea), artísticos (experiência estética), manuais (manipulação de objetos e produtos), intelectuais (exercício do ato de raciocinar) e sociais (encontro entre os indivíduos).

 

Para alcançar tais interesses, o Programa Escola nas Férias conta com esporte, ginástica, caminhadas, brincadeiras e torcidas por campeonatos esportivos;  cinema, teatro, música, artes plásticas e literatura; jardinagem, carpintaria, costura, culinária e hobbies em geral; xadrez, dama, gamão, jogos de raciocínio em geral, palestras e cursos ligados aos interesses da vida e não ao trabalho; festas, espetáculos, participação em espaços de convivência e dinâmicas de grupo.

 

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de estudantes tomando banho de mangueira no pátio da escola. No primeiro plano, três meninos são molhados por um monitor enquanto sorriem para a câmera. Ao fundo, podemos ver mais alunos e um inflável de futebol de sabão.

Foto por: Arquivo EM Jardim Felicidade

 

 

O programa oferece uma fonte de lazer para os(as) jovens durante o período de férias

 

 

Para incentivar a presença no programa, são garantidos às crianças e jovens café da manhã, almoço e lanche da tarde, com um cardápio elaborado com base nas orientações da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania. A variação da alimentação oferecida aos participantes é prevista para garantir a diversificação, a distribuição e a utilização adequada do alimento. 

 

A combinação de elementos lúdicos e pedagógicos nas propostas torna o Programa Escola nas Férias uma alternativa de qualidade para a comunidade escolar durante o período de recesso. Por meio dessa ação, a comunidade é contemplada com opções de lazer disponíveis para todos e todas.


Formação de gestores(as) escolares favorece o diálogo e prepara o ano letivo de 2024

A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte retomou neste ano os encontros formativos com as direções das escolas da Rede Municipal da capital. A realização da formação continuada dos gestores foi uma das primeiras propostas trazidas pela secretária Roberta Martins que recebeu o apoio das direções escolares nos encontros regionalizados em 2023. Durante duas semanas, os(as) 644 diretores(as) das unidades de ensino compartilharam experiências de gestão, planejamento e preparação para o ano escolar de 2024, que começa em 1º de fevereiro. Os encontros ocorreram na sede da SMED, no Bairro Santo Antônio.

Para a secretária municipal de Educação, Roberta Martins, os encontros serviram para alinhar práticas. “Minha experiência como gestora de escola me fez compreender a necessidade e a importância desses encontros e formações para diálogo, troca de ideias, proposição de plano, estratégias e alinhamento de fluxos para mantermos o compromisso de trabalhar em prol de uma educação de qualidade social para todos os estudantes. Agora, como secretária de educação, tenho convicção de que juntos somos mais fortes. Que continuemos a caminhar juntos”, comemorou. 

 

#paratodosverem: fotografia colorida da secretária Roberta diante de um grupo de diretores(as). Eles estão em uma sala. Ao fundo, um quadro branco e, à esquerda, uma tela interativa onde há um trecho sobre lei relacionada à administração pública.

Foto: Fernando Savold.

Secretária conversa com diretores(as) escolares


Para garantir mais conforto, metade dos(as) diretores(as) escolares participou da formação na semana de 9 a 12 e o restante de 15 a 18 de janeiro. Com carga horária de 12 horas para a discussão de assuntos administrativo-financeiros e 16 horas para assuntos pedagógicos, a formação contemplou temas como as Caixas Escolares; a viabilização dos planos de trabalho das escolas, considerando as metas propostas e as necessidades de pessoal, materialidade e infraestrutura; e o planejamento da escola para 2024, tendo em vista as diretrizes gerais para a organização da Educação Básica na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.


Os(As) gestores(as) foram divididos(as) em seis turmas, que realizaram atividades e desenvolveram conteúdos e discussões voltados para a gestão escolar e os desafios da prática, além de se aprofundarem em temas que focalizaram a formação continuada dos(as) gestores(as) e demais profissionais da educação, para 2024; os fluxos da gestão administrativo-financeira das escolas para subsidiar as ações a serem desenvolvidas no início do ano letivo; assim como a produção e a elaboração do planejamento da escola para 2024.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de seis diretores(as) reunidos em círculo. Eles estão em uma sala do prédio da Smed. Ao fundo, um quadro de recados, e uma porta aberta, que dá para um corredor de onde entra pequena quantidade de luz. 

Foto: Fernando Savold.

Em pequenos grupos, diretores(as) discutem desafios da prática

 

Os encontros foram antecedidos por uma aula virtual transmitida no dia 8 de janeiro, pela plataforma YouTube, quando os gestores tiveram a oportunidade de refletir, mediados pela professora Bernadete Quirino Duarte Blaess, diretora de Educação Inclusiva e Diversidade Étnico-Racial da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, sobre o tema “Escola: espaço de afetos”. Os gestores foram convidados a pensar sobre o papel deles na construção de uma escola de qualidade, além de participarem de momentos temáticos, organizados pelas equipes das diretorias pedagógicas e administrativo-financeiras da Smed e pelas equipes das Diretorias Regionais de Educação.


Iniciativa comemorada

A iniciativa foi comemorada pelos(as) gestores(as), pois representou a oportunidade de aproximação com a política, alinhamento quanto às diretrizes educacionais do município; e nova possibilidade de construção de uma educação para a cidade a partir do diálogo.

Planejada para ocorrer antes do início do ano letivo, a formação de gestores(as) leva em conta o poder do planejamento pedagógico e fortalece uma rede de sujeitos que, a partir do dia 1º de fevereiro, movimentará a educação municipal para que ela avance cada vez mais. Nesse sentido, a formação se constitui como um espaço da educação da cidade e segue um processo de construção e reconstrução pautado pelo diálogo e pelo trabalho em equipe.

Dirlene Eleutério de Souza Coelho, vice-diretora da Escola Municipal Tenente Manoel Magalhães Penido, Regional Oeste, manifestou sua satisfação por participar do processo. “Pela primeira vez, estou participando dessa formação. Fomos eleitas para o mandado 2021/2023 e é a primeira vez que reúnem todos os diretores para um trabalho que eu acho extremamente importante, com muitas informações importantes para todos nós. Eu, particularmente, acho que nós precisamos de mais tempo, mais conversas instrutivas, porque foram muito boas as palestras, os estudos de caso. Que venham mais momentos como esse, pois, para nós, isso é fundamental. Houve formações que nos ajudaram no dia a dia da escola, muita coisa eu consegui entender e perceber aqui na formação”, avalia.

Shirley Lopes, diretora da Escola Municipal Polo de Educação Integrada, Regional Barreiro, também elogiou a iniciativa. “Esse encontro foi um marco importante. É fundamental que as diretorias e gerências da Smed trabalhem junto conosco para uma melhor execução da política educacional lá na ponta, é fundamental essa articulação próxima da secretaria conosco, para nos sentirmos mais seguros e executarmos com eficácia a política pública educacional. Fiquei muito satisfeita de reencontrar as pessoas. Estávamos todos precisando nos ver, contar os desafios, perceber que os desafios são comuns, trocar experiências, isso foi muito importante e estava fazendo falta”, analisa.

 

#paratodosverem: fotografia colorida do auditório do 8º andar da Smed. O local está cheio, os diretores estão sentados e muitos fazem anotações. 

Foto: Fernando Savold.

Em auditório lotado, diretores(as) preparam-se para 2024

 

Caso algum(a) gestor(a) tenha perdido a oportunidade, a aula foi gravada e pode ser acessada pelo link: Aula magna.


Smed promove formação de gestores(as) escolares

 

Na manhã desta segunda-feira, 8, foi realizada a abertura do processo formativo com gestores(as) escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte no ano de 2024, com a aula magna ministrada pela professora Bernadete Quirino Duarte Blaess, Diretora de Educação Inclusiva e Diversidade Étnico-Racial da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, que desenvolveu o tema “Escola: espaço de afetos”. 

 

A aula virtual, pela plataforma YouTube, foi o primeiro dos encontros de formação que serão realizados ao longo dos próximos dias, com o objetivo de discutir e refletir sobre o planejamento pedagógico e administrativo-financeiro para o início do ano letivo, em consonância com as políticas educacionais e os marcos regulatórios da educação no município. 

 

Antecedeu a aula magna a composição de uma mesa de abertura, mediada por Caroline Mendes, vice-diretora do Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Cape). Participaram da mesa a secretária municipal de educação, Roberta Martins; o secretário adjunto, Fabiano Amaral; a subsecretária de articulação da política pedagógica, Shirley Miranda; a diretora do Cape, Valentina Scott, e a professora Bernadete Quirino.

 

A secretária Roberta Martins abriu o encontro desejando a todos um feliz 2024, além de agradecer a participação dos(as) gestores(as) no encontro. Para Roberta, “o objetivo principal deste momento é uma interlocução muito valiosa entre os principais atores do sistema educacional, os gestores”. Segundo ela, o encontro visa “compartilhar as orientações, o alinhamento, as estratégias do planejamento pedagógico, administrativo e financeiro para 2024. Esse é o início, de tantos encontros que a gente pretende fazer. Finalizamos o ano com encontros de diretores nas regionais, para o diálogo. Então, esse debate é um debate que a gente precisa fazer para a troca de ideias, momentos de construção coletiva, de discussão, de possibilidades para que a gente possa encarar os desafios da jornada educacional, que nós sabemos que são muitos. Só com essa união, numa corrente em que todos estão dispostos a traçar caminhos, nós vamos conseguir superar os desafios”, avalia.

 

#paratodosverem descrição: print da tela do computador no momento do encontro. Nele aparecem quatro participantes da live. No quadro superior, à esquerda, Carol Mendes. No quadro superior, à direita, a intérprete de Libras Patrícia Alves. Nos quadros inferiores, Shirley Miranda e a secretária Roberta Martins.

Foto: print de tela de computador.

Mesa de abertura da aula magna da formação de diretores(as) 2024

 

Já o secretário ajunto manifestou-se dizendo que “é com muita satisfação que recebemos os diretores para essa importante formação. Com tantos desafios, pensar sobre o planejamento pedagógico, administrativo e financeiro é crucial para que todos tenham mais segurança, e até mesmo orientações mais precisas, sobre os processos, para que fiquem de acordo com as políticas educacionais e os marcos regulatórios. Nesse sentido, as equipes Smed, para o ano 2024, têm o compromisso de estar mais próximas da gestão de cada escola. Vamos caminhar juntos para que os processos ocorram de forma mais tranquila, dentro dos parâmetros normativos, com mais segurança e celeridade, em uma parceria mais efetiva”, afirma.

 

Shirley Miranda, por sua vez, destacou a alegria de participar do encontro e afirmou que “é muito importante esse encontro com todos os gestores, para que possamos construir uma rede que ofereça uma educação de qualidade para todos os estudantes. É um momento muito rico de escuta, troca e reflexão”. Para Shirley, “quando a gente se reúne, não estamos começando do zero, nem inventando a roda, mas chamando para um momento em que é importante parar e avaliar como foi o ano que passou e como podemos planejar 2024, sabendo que cada escola tem uma realidade”.

 

Após as falas iniciais, a professora Bernadete deu início à aula, que focalizou a escola como espaço de acolhida e de afeto. As reflexões propostas reafirmaram a escola como lugar da diferença e do compartilhamento do belo. Além de reforçar o quanto a experiência dá sentido à educação. Para Bernadete, a escola pode ser considerada uma declaração de amor ao mundo, dada sua diversidade, considerada como signo da beleza. Assim, todos foram convocados a construir uma escola mais hospitaleira, que é o lugar onde se vive a diferença.

 

#paratodosverem descrição: print da tela do computador no momento do encontro. Nele aparece, centralizado, o banner azul com o título da aula, em vermelho: “Escola: espaço dos afetos”. Na lateral esquerda, as imagens da professora Bernadete e da intérprete de Libras Francielly

Foto: print de tela de computador.

Professora Bernadete dá início à aula magna

 

Os(As) gestores(as) participantes do encontro elogiaram a intervenção da professora Bernadete. No chat, foi possível identificar inúmeras declarações de concordância com a temática e satisfação com o tema escolhido.  A gestora Luziene Nascimento​, da Emei Carlos Prates, avaliou: “Excelente! Obrigada pela oportunidade de tamanha reflexão! Com certeza, esse ano será o ano do renovo. Ser acolhedor é saber respeitar e construir uma relação de confiança entre os sujeitos da educação. Precisamos nos humanizar mais. Com certeza, teremos um início de ano na escola de maneira diferente. Vou compartilhar essa live com todas as professoras da escola. Ninguém pode ficar de fora”, declarou entusiasmada.

 

Marlúcia Carvalho, gestora da Emei Lagoa, também participou pelo chat: “O encontro está sendo um presente para uma reflexão docente enquanto gestores escolares. Parabéns para a equipe do Cape. Pura humanização! Encontro cheio de sentido, reflexivo, afetivo. Parabéns! Oportunidade ímpar! Gratidão!”.

 

#paratodosverem descrição: print da tela do computador no momento do encontro. Nele aparecem a diretora do Cape, Valentina Scott; a intérprete de Libra, Francielly; e na parte inferior, a professora Bernadete Quirino. 

Foto: print de tela de computador.

Professora Valentina Scott favorece o diálogo entre a professora Bernadete e os(as) participantes da live

 

Como já destacamos, a live foi a abertura de um bloco de encontros temáticos, que serão realizados do dia 9 a 18 de janeiro. Os encontros foram organizados pelas equipes das diretorias pedagógicas e administrativo-financeiras da Smed; assim como pelas equipes das Diretorias Regionais de Educação. A programação foi elaborada na perspectiva de que os(as) 644 gestores(as), divididos(as) em seis turmas, tenham acesso às mesmas atividades, conteúdos e discussões. 

 

Nos encontros dos próximos dias, os(as) gestores(as) escolares terão a oportunidade de discutir sobre a perspectiva da formação continuada dos(as) gestores(as) e demais profissionais da educação, para 2024; os fluxos da gestão administrativo-financeira das escolas para subsidiar as ações a serem desenvolvidas no início do ano letivo; assim como a produção e a elaboração do planejamento da escola para 2024.

 

A formação está composta por 12 horas para a discussão de assuntos administrativo-financeiros, com foco na gestão das Caixas Escolares e na viabilização dos planos de trabalho das escolas, considerando as metas propostas e as necessidades de pessoal, materialidade, infraestrutura, dentre outras. Outras 16 horas serão dedicadas aos assuntos pedagógicos, com foco no planejamento da escola para 2024, bem como na apresentação e na discussão das diretrizes gerais para a organização da Educação Básica na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Assim, a educação da cidade segue num processo de construção e reconstrução, pautado pelo diálogo e pelo trabalho em equipe.

 

Caso algum(a) gestor(a) tenha perdido a oportunidade, a aula foi gravada e pode ser acessada pelo link: https://www.youtube.com/live/AzYCsNqS5uQ?si=n2BUFl-yerWWePx1

 

 


Estudante da Rede Municipal de Educação participa de Olimpíadas Internacional de Ciências em Houston-EUA

 

A estudante Beatriz de Melo Gonçalves, 11 anos, da Escola Municipal Professor Cláudio Brandão, no bairro Aparecida, faz parte da delegação brasileira que representará o país na 5ª Olimpíada Copernicus de Ciências, entre os dias 09 e 13 de janeiro de 2024, na Rice University, em Houston, Texas-EUA. A competição reunirá mais de 400 estudantes de 30 países.

A instituição, localizada na Região Noroeste de Belo Horizonte, foi convidada devido a conquistas recentes em olimpíadas científicas nacionais e internacionais. Beatriz se destacou na fase de qualificação e, desde novembro, está se preparando para a disputa internacional, realizando atividades na unidade de ensino e em casa.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de 14 estudantes ao lado do professor Fábio. Eles estão na quadra da escola e formam duas fileiras. Os que estão na fileira da frente estão levemente agachados. Todos seguram suas medalhas e sorriem. Ao fundo, um painel circular escrito OBMEP, decorado com balões brancos e dourados.

Foto por: acervo EM Professor Cláudio Brandão

Medalhistas comemoram bons resultados na OBMEP

 

A viagem aos Estados Unidos foi autorizada pela Secretaria Municipal de Educação e será custeada pela Caixa Escolar da EM Professor Cláudio Brandão. Além da aluna, a delegação está composta pelo professor Fábio Andrade Machado e pela mãe da estudante, Izabela de Fátima Moreira.

Como mãe de Beatriz, Izabela está bastante orgulhosa: “Além dela participar de uma olimpíada dessa magnitude, terá a oportunidade de realizar um de seus sonhos, que é conhecer a NASA. Claro que desejo que ela conquiste uma medalha, porque, para o currículo escolar dela, isso faria muita diferença, mas eu quero que ela se divirta e aproveite cada segundo. Fico muito feliz por poder acompanhá-la nessa oportunidade única de representar o nosso país, a nossa cidade e principalmente a escola pública, mostrando que a educação realiza sonhos e nos leva a lugares onde jamais imaginamos ir”, destaca.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de 6 estudantes reunidos em grupo. Eles estão na sala de aula, sentados em carteiras dispostas uma de frente para a outra. No centro, um notebook e folhas para anotação. 

Foto por: acervo EM Professor Cláudio Brandão.

Grupos de estudo aceleram resultados em olimpíadas

 

Compondo a torcida de Beatriz e, mais do que isso, participando ativamente de seu processo formativo, o professor Fábio afirma: “É como muita alegria que recebemos o convite para nossa escola integrar a delegação brasileira nessa olimpíada internacional. Saber que a Beatriz irá representar o Brasil e realizar um sonho representa muito para nossa escola e nos deixa muito orgulhosos”. Dedicado à docência, o professor reforça: “Trabalho para que todos os nossos estudantes possam ter oportunidades por meio da educação. Acredito que estamos no caminho certo. Agradeço à direção e à coordenação de minha escola, à secretária de educação, ao prefeito da cidade e a todos os responsáveis que tiveram acesso ao projeto”.

 

#paratodosverem: fotografia colorida do professor Fábio ao lado da estudante Beatriz. Ambos sorriem. Eles estão de pé, na quadra da escola. Ao fundo, paredes nas cores verde e amarelo. Foto por: acervo EM Professor Cláudio Brandão.

 

Professor Fábio e Beatriz

 

Conquistas

Beatriz coleciona medalhas nas mais diversas competições científicas. Em 2022, a estudante conquistou a medalha de ouro, na Olimpíada Canguru de Matemática; ouro, na Olimpíada Brasileira de Astronomia; prata, na Mostra Brasileira de Foguetes; bronze, na Olimpíada Mandacaru de Matemática; prata, na Olimpíada Mirim da Obmep; menção honrosa, na Olimpíada Científica Jatiense; além de, juntamente com sua escola, ter sido campeã na Olimpíada de Matemática Matific.

Em 2023, a estudante foi prata, no Torneio Brasileiro de Sustentabilidade; ouro, na Olimpíada Brasileira de Astronomia; ouro, na Mostra Brasileira de Foguetes; ouro, na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras; ouro, na Olimpíada Brasileira de Robótica; ouro, na Olimpíada Mandacaru de Matemática; ouro, na Olimpíada Internacional de Matemática e do Conhecimento; prata, na Olimpíada Mirim da Obmep; e prata, no Round Eliminação da Copernicus Internacional de Ciências.

Para Beatriz, “Estar representando o Brasil nessa olimpíada é muito gratificante. Me sinto muito grata por isso!  Agradeço a Deus todos os dias por ter me dado essa oportunidade. Vou me esforçar bastante para conseguir conquistar uma medalha, mas já vou ficar muito feliz só por ter ido para outro lugar do mundo! Agradeço ao professor Fábio, que me proporcionou essa oportunidade, à escola e à prefeitura por estarem custeando a nossa viagem! Obrigada a todos, um beijo no coração, que Deus abençoe todos vocês!”, comenta.

Assim, a Prefeitura de Belo Horizonte segue fomentando e oferecendo cada vez mais ferramentas educacionais com impacto direto na formação dos(as) alunos(as), que têm a oportunidade de colocar em prática o que aprendem na escola e aprofundar esse conhecimento ao longo de cada competição. 


Programa EcoEscola BH recebe Prêmio Campainha Azul

 

A Ecoavis – Ecologia e observação de aves é um grupo apaixonado por aves e comprometido com a preservação da natureza. Trata-se de uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos ou partidários, que tem como missão estimular, por meio da prática da observação de aves, um maior contato com a natureza e sua conservação. Fundada em 2008, por um grupo de profissionais de diversas áreas que tinham uma paixão em comum, passarinhos, a Ecoavis completa 15 anos na busca por estimular, por meio da observação das aves, a preservação do meio ambiente.

 

 

#para todos verem descrição: logotipo colorido da ecoavis. A imagem traz o nome da instituição na cor azul, em letras minúsculas. Depois da palavra “eco”, inseriu-se o desenho de um pássaro azul. Abaixo do nome, “ecologia e observação de aves”.

 

Logo ecoavis

Foto: imagem de publicidade.

 

Dentre os objetivos da entidade, destacam-se a atuação na defesa, preservação e conservação do meio ambiente; a promoção do desenvolvimento sustentável; a reunião de pessoas interessadas na observação de aves, servindo como entidade representante desse segmento social; a produção e a difusão do conhecimento sobre o estudo das aves; e a prática da observação de aves, incentivando sua inclusão na cultura da população, como instrumento de difusão de conhecimento e de conservação da natureza. Para atingir tais propósitos, a instituição promove passeios de observação, encontros temáticos, cursos, palestras e viagens, além de desenvolver e apoiar a realização de pesquisas e publicações científicas relacionadas às aves, à conservação da avifauna e à temática ambiental como um todo.

 

Desde sua fundação, a entidade estabelece parcerias públicas e privadas para a consecução de seus objetivos. Em agosto de 2017, a Ecoavis estabeleceu uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte, passando a colaborar com as ações do Programa EcoEscola BH, que visa  fortalecer, incentivar, certificar e divulgar as ações de educação socioambiental das escolas municipais de Belo Horizonte.

 

Por meio do ecoavis, os(as) estudantes da Rede Municipal de Educação têm a oportunidade de participar de palestras sobre observação de aves e dar início à sua jornada de amor pela avifauna.  O objetivo é mostrar a riqueza das aves brasileiras e incentivar sua preservação.

 

Como uma das ações para dar visibilidade à sua missão, a Ecoavis promoveu o Prêmio Campainha Azul 2023. A homenagem faz referência à campainha-azul, ave específica do cerrado e que corre risco de extinção. O campainha-azul é conhecido também como azulão-do-cerrado, azulinho-de-bico-de-ouro e cidrinho. É uma espécie que vive geralmente em ambiente aberto de gramíneas, arbustos e árvores baixas. 

 

#para todos verem descrição: imagem colorida do convite do Prêmio Campainha Azul enviado ao Programa EcoEscola BH. No convite, a ecoavis explicita que o prêmio reconhece a parceria entre a Smed e a instituição. Também há dados sobre data e local de realização da cerimônia de entrega do Campainha Azul.

 

 

Convite Prêmio Campainha Azul

Foto: acervo Smed.

 

Criado em 2017, o prêmio homenageia aqueles que, anualmente, se destacam em causas ambientalistas. No dia 21 de dezembro, o prêmio foi entregue ao Programa EcoEscola BH/CLIC/SMED, em reconhecimento pelas ações de educação ambiental desenvolvidas no município.

 

#para todos verem descrição:fotografia colorida dos homenageados pelo prêmio reunidos no evento de entrega. São quatro mulheres e três homens. Eles seguram suas placas de homenagem e sorriem.

 

 

Homenageados comemoram recebimento do prêmio

Foto: Vinícius Januário. 

 

Mariza Carvalho, coordenadora do EcoEscola BH, recebeu o prêmio das mãos de Gustavo Murta, membro da Ecoavis, em solenidade no Stand da CSUL, Lagoa dos Ingleses, Nova Lima, MG. Segundo Mariza, “o Campainha Azul é fruto do trabalho desenvolvido pelos educadores ambientais das Escolas Municipais de Belo Horizonte e seus parceiros, representando o esforço conjunto em educar para o estabelecimento de relações mais saudáveis com o meio ambiente”, explica.

 

#para todos verem descrição: fotografia colorida em que aparecem, de pé, Mariza Carvalho recebendo o prêmio das mãos de Gustavo urta. Ao lado de Gustavo, Mariza ergue o prêmio e sorri. Ao fundo, um quadro com uma paisagem de montanhas.

 

 

Mariza Carvalho recebe prêmio por ações em educação ambiental desenvolvidas pela Smed

Foto: Humberto Marques.

 


Tabajara em formas geométricas

 

O Projeto “Tabajara em Formas Geométricas” celebra a aplicação dos conhecimentos matemáticos no cotidiano dos(das) estudantes, demonstrando como a matemática está nos mínimos detalhes. Realizado na EM Professor Tabajara Pedroso, o projeto promove  aprendizados de geometria na observação da luz solar e de seus efeitos.

 

Os alunos e alunas do 4º ano encararam o desafio de localizar figuras geométricas projetadas pela do sul através de aberturas na estrutura da própria escola. As observações foram registradas entre os meses de fevereiro e novembro de 2023, com o objetivo de notar semelhanças e diferenças entre as estações do ano.

 

A fim de avaliar como o horário impactava nas projeções, estudantes deveriam registrar: nome da figura geométrica, data e hora. Dessa forma, trabalhou-se a capacidade de classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, trapézio, etc) em relação aos seus lados e vértices. 

 

O projeto ainda teve como objetivo favorecer o reconhecimento de ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria. Além disso, também se buscou aprender sobre conceitos da disciplina, tais como simetria e congruência.

 

O professor orientador do projeto, Emmanoel Braga, comenta sobre o trabalho realizado: "Durante as aulas, lancei o desafio e apresentei o projeto com cópias das imagens fixadas antecipadamente nos corredores. Assim, foi possível identificar e diagnosticar déficits na consolidação de figuras geométricas planas, seus respectivos nomes e características. Dessa forma, oralizando as imagens projetadas, foi possível intervir e corrigir possíveis erros.”


“A evolução dos estudantes se deu no compartilhamento de informações geradas em sala de aula e na diferenciação das figuras encontradas, além do aprendizado adquirido sobre medidas de tempo, por exemplo.” comenta ainda. Assim, alunos e alunas que não consolidaram tais conhecimentos no ano anterior tiveram a oportunidade de entender melhor a disciplina por meio de uma prática pedagógica e lúdica.

 

#paratodosverem: fotografia colorida da classe de estudantes que participou do projeto “Tabajara em Formas Geométricas” junto com seu professor orientador. Os 20 alunos e alunas se encontram em frente a uma cerca cinza e em cima de um degrau verde, rodeados por árvores. Todos sorriem e posam para a câmera.

Foto por: Acervo EM Professor Tabajara Pedroso

EM Tabajara Pedroso

Estudantes utilizaram o ambiente da escola para aprender geometria

 

 

Praticando os conhecimentos sobre média aritmética

 

A prática dos conhecimentos matemáticos é fundamental para o desenvolvimento pessoal e coletivo dos(das) estudantes. Dentro de suas individualidades, algumas pessoas possuem maior ou menor facilidade para lidar com o assunto, o que pode criar um ambiente desequilibrado em sala de aula. Pensando nisso, as turmas de 8º ano da EM Lídia Angélica realizaram um plano de ação para favorecer mais aprendizagens e aproximar os(as) estudantes dos conceitos de moda, média e mediana.

 

Para facilitar a aprendizagem dos conteúdos mencionados e colocar em prática o plano de ação, os(as) estudantes foram divididos em grupos. Cada agrupamento ficou responsável por uma disciplina e pela coleta de dados na própria turma, fazendo os registros em tabelas e gráficos que reforçassem os conceitos de moda e mediana. 

 

Em sequência, os grupos elaboraram a comparação dos dados levantados, realizando o cálculo das porcentagens das médias. Dessa forma, toda a turma conseguiu aprender mais sobre sua própria comunidade por meio dos conhecimentos matemáticos abordados. A prática obteve resultados tão positivos que a ação se expandiu para outras turmas da instituição.

 

Assim, os grupos levantaram novos dados sobre os(as) estudantes do 6º, 7º e 9º ano. Após a finalização dos cálculos, novas tabelas e gráficos foram elaborados para cada turma. Também foram realizadas apresentações acerca dos resultados obtidos para os jovens que participaram da coleta de informações, detalhando as etapas do procedimento e as conclusões obtidas.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de cinco estudantes realizando uma apresentação sobre o conceito matemático de média para a turma. Elas estão na frente de um quadro branco,  duas seguram uma cartolina com um gráfico de barras coloridas cujo título é “Média da Sala 1”. Enquanto isso, no primeiro plano, outros alunos e alunas observam, sentados em suas cadeiras.

Foto por: EM Acervo Lídia Angélica

média aritmética

Estudantes apresentam os dados levantados pela turma

 

 

Educação Infantil em tempo integral na escola de Ensino Fundamental

 

Na busca pela implementação de uma educação cada vez mais plural, pedagógica e acolhedora, alguns desafios podem surgir para as escolas, principalmente quando se trata de atender turmas diversas no tempo integral. A EM Mário Werneck, diante da própria realidade, definiu pela implementação de uma proposta que favorecesse a organização dos tempos e das materialidades e atendesse as especificidades das crianças de 3 a 6  anos que ficam na escola em tempo integral em um espaço físico que atende o Ensino Fundamental e a EJA. 

 

Como forma de sensibilização das professoras, estabeleceu-se um diálogo sobre a importância da organização de tempos, espaços e materialidade para o desenvolvimento integral da criança, favorecendo a interação entre os pares. A seleção dos materiais, bem como sua disposição, permitiu vivências nos campos de experiência, conforme orienta a BNCC. 

 

A escola acredita que foi possível oportunizar a vivência de momentos prazerosos de interação com os pares, promovendo aprendizagens e fortalecendo o sentimento de pertencimento ao grupo.

 

 

Emei Elos valoriza o desenho dos(as) alunos(as)

 

Integrando o trabalho sobre a história e a cultura afro-brasileira, no Projeto Tecendo Laços, a Emei Elos, Regional Nordeste, promove, com estudantes entre entre 3 e 6 anos, a atividade “valorização do desenho infantil”. Nela, os(as) alunos(as) confeccionaram uma capulana, tecido de origem moçambicana. Houve, ainda, trabalhos com vídeos do canal Quintal da Cultura, apresentações musicais da cantiga de roda típica do Congo,  Amawolé, para crianças e adultos da escola e brincadeiras africanas.

 

Elisângela Borges Silva fala sobre a atividade: “É extremamente importante que os(as) estudantes desenvolvam competências ligadas à arte. Aqui, eles(as) puderam apresentar uma cantiga africana, unindo a arte ao corpo e ao movimento. Dessa forma, todos(as) aprendem a respeitar a diversidade cultural brasileira e o papel da cultura negra na formação de nossa sociedade. Os desenhos em nossa capulana expressam os sentimentos e vontades dos(as) educandos(as)”, relata. 

 

Todos os(as) alunos(as) demonstraram bastante alegria e interesse em participar da atividade. Por meio dos desenhos feitos na capulana, eles(as) manifestaram  o significado da história e da cultura infantil. O Projeto Tecendo Laços, Lendo o Mundo objetiva uma real democratização da aprendizagem, a partir  do reconhecimento de todas as etnias e suas contribuições na história brasileira, assim como o empoderamento dos costumes e credos da cultura negra. 

 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Emei Elos. Eles(as) estão em pé, pulando sobre um desenho quadriculado, 16 quadrados compondo um quadrado maior, feito com tecido africano, vestem roupas coloridas e são acompanhados(as) por funcionários da escola. Foto por: acwervo da Emei Elos.

Emei Elos

Alunos(as) da Emei Elos conhecem elemento importante da cultura africana

 

 

Creche Balão Amarelo trabalha a arte desde a infância

 

A Creche Balão Amarelo, Regional Venda Nova, realizou o projeto “Pequenos grandes pintores: sou criança, sou artista", com crianças de 0 a 2 anos. A iniciativa visa promover o contato com a arte desde a infância, além de potencializar o uso do kit literário 2023, trazendo as temáticas étnico-raciais e à valorização da diversidade. Os trabalhos realizados foram apresentados na mostra de arte da instituição, realizada no dia 16 de dezembro.  

 

Os(as) estudantes tiveram a oportunidade de conhecer trabalhos como os quadros: “O Barco”, de Alfredo Volpi, “O Vendedor de Fruta”, de Tarsila do Amaral, “Auto-retrato”, de Pablo Picasso e “O Peixe”, de Romero Britto. Além disso, realizaram, tanto na escola quanto em casa, com suas famílias, a pintura de máscaras africanas. Como protagonistas de suas ações e obras, os(as) estudantes ficaram muito empolgados com a proposta, que promoveu aprendizagens significativas e conquistou toda a comunidade escolar.  

 

Viviane Alves Leal, professora de apoio na Creche Balão Amarelo, é a idealizadora do projeto: “É a primeira vez que realizamos essa atividade na escola. Acreditamos que a arte na infância possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo, como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. Além disso, com ela, a criança expressa a sua identidade, seu jeito de ser, estimula a imaginação, a atenção, a coordenação motora e o conhecimento lógico matemático”, detalha. 

 

Em sala de aula, os(as) estudantes conhecerem tanto a biografia dos pintores quanto algumas pinturas. E, em seguida, em grupo, realizaram releituras das obras e pinturas. Todos(as) demonstraram bastante curiosidade, alegria  e interesse ao utilizarem as tintas, pincéis e rolos de pintura para seus trabalhos. A Creche Balão Amarelo pretende continuar com o projeto “Pequenos grandes pintores: sou criança, sou artista" no ano que vem.


 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Creche Balão Amarelo. Eles(as) estão sentados, vestem roupas coloridas e são acompanhados por uma professora, que lhes mostra um retrato do pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi.

Foto por: acervo da Creche Balão Amarelo.

Creche Balão Amarelo

Alunos(as) da Creche Balão Amarelo conhecem a obra de Alfredo Volpi

 


EnCanta BH leva a musicalidade para espaços importantes da capital

 

Entre os dias 6 e 12 de dezembro de 2023, os corais das escolas municipais de Belo Horizonte realizaram uma série de apresentações em diversos pontos da cidade para encantar a vida dos munícipes e celebrar os 126 anos da cidade. Na edição deste ano, as cantatas também celebram os 20 anos da Lei 10.639/03, responsável por incluir no currículo oficial da educação básica das redes públicas e privadas a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira".

 

No dia 6, a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte ocupou a Sala Minas Gerais com um espetáculo de 30 corais que se dividiram entre os turnos manhã e tarde para dar início à ação. O repertório musical executado, fruto do trabalho realizado pelas escolas na abordagem dos temas inclusão, respeito, identidade e igualdade racial, incluiu as seguintes canções: Tributo a Martin Luther King - Wilson Simonal; Olhos Coloridos - Macau; Sorriso Negro - Dona Ivone Lara; Mama África - Chico César; Puxada de Rede - Amaro Lima; Eu Sou - WD e Sal da Terra - Beto Guedes.

 

#paratodosverem: fotografia colorida dos corais das escolas municipais se apresentando. No primeiro plano, um regente estende a mão para o alto, com o polegar e o mindinho levantados. Ao fundo, as crianças se misturam com suas mozetas verdes, azuis e vermelhas, preenchendo a foto horizontalmente. 

Foto por: João Pedro Ribeiro

Sala Minas Gerais

Apresentação dos corais das escolas municipais na Sala Minas Gerais

 

Já nos dias 7 e 11 de dezembro, as cantatas ocorreram em pontos importantes da capital, compartilhando o conhecimento adquirido e a ternura da musicalidade infantil com os cidadãos de Belo Horizonte. Assim, no contexto da sensibilização de estudantes como parte da cidade e que, portanto, possuem o direito de ocupar os espaços, os corais estiveram presentes nos seguintes locais: Estação Barreiro, Estação Vilarinho, Mercado Central e Rodoviária de Belo Horizonte. Somaram-se às apresentações, ainda, grupos de dança das instituições.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida do coral da EM Poeint. São cerca de 22 estudantes. Todos de pé, ao lado uns dos outros, acompanhados pela professora da escola, que está na frente, ajoelhada e segurando um violão. Ao fundo, o banner do evento, onde se lê: enCanta BH;

Foto por: acervo Smed.

Estação Barreiro

Coralistas da EM Polo de Educação Integrada enchem de música e alegria a Estação BHBus do Barreiro

 

 

Wagner Barbosa, diretor da EM Jardim Vitória, destaca a importância da ação: “Como Belo Horizonte é uma cidade acolhedora e inclusiva, a musicalidade trabalhada através desse projeto do Programa Escola Integrada torna possível, cada vez mais, a inserceção de todos os alunos, sem discriminação de cor ou gêrero. Assim, através da música, eles podem encontrar seu próprio ser e alcançar sua própria sentimentalidade.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de bailarinas realizando apresentação na rodoviária da cidade. Na frente de um grande banner apresentando o “Encanta BH” se encontram cinco meninas ajoelhadas, com seus collants azuis e saias brancas. Elas realizam um movimento sincronizado com um braço abaixado e outro levantado.

Foto por: João Pedro Ribeiro

Balé

Apresentação de balé na Rodoviária de Belo Horizonte

 

Encerrando a ação, no dia 12, data que marcou o 126º aniversário de BH, a cantata presenteou os cidadãos da cidade com uma bela comemoração na porta da prefeitura. Assim, os transeuntes puderam ser tocados pelas vozes infantis que, além das canções executadas, cantou o ‘Parabéns para você’, celebrando o aniversário da cidade. Alunos e alunas se despediram do EnCanta BH 2023 com os versos “Vamos precisar de todo mundo / Pra banir do mundo a opressão”, manifestando o objetivo da cantoria: transmitir paz e felicidade, além do desejo de um bom fim de ano.

 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de fileiras de estudantes ocupando as escadarias da Prefeitura. Eles usam pelerines coloridos e gorros de natal vermelhos. Ao fundo, as pilastras da entrada da prefeitura, os prédios da cidade e alguns transeuntes.

Foto: Telma Rodrigues.

PBH

Corais das escolas municipais ocupam escadaria da PBH

 

A empresária Amanda Batista, cidadã que contemplou a apresentação na sede da prefeitura, contou suas percepções: “A cidade está super de parabéns por essa implementação das cantatas, que abordaram temas muito relevantes sobre a questão racial e cultural. É importante trabalhar desde cedo a consciência das crianças de uma forma lúdica. Acho que não tem nada melhor do que juntar com outras pessoas de outros lugares, o que uma não sabe acaba aprendendo com as outras”.

 


O Boas Práticas da semana destaca ações de conscientização sobre a contribuição dos povos originários para a formação da sociedade brasileira, bem como a força da ancestralidade africana. Além disso, destacamos projetos que valorizam  a leitura e a literatura para a formação integral dos(as) estudantes. 

 

Conheça as ações desenvolvidas e fortaleça sua confiança na educação municipal.

 

 

EM Deputado Renato Azeredo trabalha astronomia dos povos originários 

 

A EM Deputado Renato Azeredo convidou o historiador Gustavo Villa para um evento que fez parte da programação da Semana da Consciência Negra, a fim de divulgar a tecnologia e a cultura dos povos originários. Alunos(as) do 3⁰ ao 9º ano desfrutaram de uma palestra sobre astronomia dos povos originários. Os(As) alunos(as) do 3⁰ ao 5⁰ ano participaram da atividade no turno da  manhã, após o intervalo do recreio, e alunos do 6⁰ ao 9⁰ ano, à tarde (antes do intervalo do recreio).

O professor Jader Guimarães, idealizador da proposta, explica que: “No período entre as palestras, foi realizada uma atividade prática na qual os educandos puderam observar o fenômeno do Sol zenital e participar da construção de um observatório tupi-guarani em nossa escola. Durante o decorrer de 2023, o observatório foi utilizado em algumas aulas e passou por intervenções protetivas e de manutenção no intuito de torná-lo um instrumento pedagógico permanente para a Deputado Renato Azeredo”.

Assim, a escola tem trabalhado no intuito de manter (e reforçar) o observatório como um instrumento pedagógico permanente. O observatório foi inaugurado no dia 18 de novembro, durante o "Sábado Cultural Consciência Negra" na EM Deputado Renato Azeredo, e tem oportunizado aprendizagens significativas sobre  a astronomia dos povos originários. Além de criar um novo instrumento pedagógico, a escola também procurou homenagear os(as) alunos(as) participantes do projeto com uma placa fundadora onde constam os nomes de todos os participantes do evento.

 

#paratodosverem descrição:Banner de divulgação da Oficina Parque Pedra do Sol. No material de divulgação, o desenho de um relógio do sol com algumas ocas ao fundo, em referência a uma tribo indígena. Em letras coloridas as informações do dia e do local do evento Sol no Zênite e observatório tupi-guarani.

Foto: acervo da EM Deputado Renato Azeredo.

Sol

Banner de divulgação do evento Oficina do Parque Pedra do Sol

 

Assista ao vídeo e se emocione com as aprendizagens oportunizadas: https://drive.google.com/file/d/1DAamOkEjRxwBvxlh_tndr6OPDrYvtlkZ/view?usp=drive_link

 

 

Emei Elos celebra os povos originários

A Emei Elos, Regional Nordeste, realizou, com os(as) estudantes com idade entre 3 e 6 anos, atividades sobre os povos originários, destacando sua grandiosidade e importância para a cultura brasileira. A proposta visa assegurar o cumprimento da Lei 11.645/2008, que tornou obrigatório o estudo da história e da cultura indígena e afro-brasileira nas escolas. Houve contação de histórias, desenhos e degustação de alimentos oriundos de aldeias indígenas.

 

Elisângela Borges Silva, professora da Emei Elos, fala sobre as atividades desenvolvidas: “Apresentamos para os alunos slides sobre a vida indígena, a relação desses povos com a natureza, seus costumes, hábitos e práticas. Em seguida, realizamos a contação da história Redondeza, do autor indígena Daniel Munduruku. Os(as) estudantes registraram o que ouviram em desenhos. Houve, ainda, conversas sobre a Mani, a lenda da mandioca, e todos(as) provaram mandioca cozida”, relata.

 

Os familiares dos(as) alunos(as) puderam participar de uma mostra de livros, brinquedos, instrumentos musicais e objetos comuns no dia a dia dos povos indígenas. No evento, foi servida uma farofa de banana e farinha de mandioca para todos(as) degustarem. As crianças demonstraram bastante alegria e interesse em participar de todas as atividades, puderam refletir sobre a diversidade cultural presente no Brasil e reconhecer sua proximidade com a cultura indígena.

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de objetos, alimentos, instrumentos musicais e objetos oriundos da cultura indígena. Todos estão sobre uma mesa, onde há tambores, bananas, petecas e copos com colheres. Foto: acervo Emei Elos.

 

Emei Elos

Itens da cultura indígena expostos na Emei Elos.

 

Projeto Afro 2023

 

O Projeto Afro,  desenvolvido na Escola Municipal Marlene Pereira Rancante há quase uma década, insere-se na proposta da Rede Municipal de Educação de promover uma educação antirracista. Nesse sentido, busca fomentar discussões, reflexões e diálogo pedagógico entre os(as) professores(as), com vista ao desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e diversas.

 

O projeto permite liberdade para professores(as) trabalharem o tema com seus estudantes de acordo com o que acharem mais coerente, implementando exposições literárias, jogos pedagógicos, pinturas e muitos outros. A ideia é criar uma diversidade de discussões para os mais de 700 alunos e alunas que a ação alcança, sempre valorizando diferentes tipos de cultura, por meio de leitura, história, arte e música.

 

Além do combate à discriminação e ao racismo, o projeto propõe potencializar a escrita, a leitura, a utilização de espaços e a manutenção da paz por meio da educação antirracista. Com uma proposta interdisciplinar, busca-se valorizar as raízes indígenas e africanas que compõem a sociedade brasileira.

 

O projeto culmina em um evento para expor às famílias dos(das) estudantes os resultados dos trabalhos, do contato e da vivência de outras culturas da nossa comunidade. Assim, o Sábado Cultural, apelidado carinhosamente de ‘Feira Afro’, agregou toda a rede de aprendizados que movimentou a escola desde a implementação da proposta.

 

Nas palavras de Andrea Cynthia, coordenadora do Programa Escola Integrada da instituição: "O Projeto Afro é a marca da escola, todos se identificam. Não tem idade e não tem credo". Assim, a feira reuniu todos os trabalhos realizados por estudantes, indo desde pinturas e artesanato até apresentações. Além disso, o grupo folclórico Aruanda animou as famílias que estavam presentes com um espetáculo contagiante.

 

Na luta pela criação de uma sociedade calcada no respeito às diferenças, a educação é uma das aliadas mais fortes. Dessa maneira, ações como o Projeto Afro, que dissemina caminhos pedagógicos para a construção deste mundo e que celebra as nossas raízes, são exemplos para todo o município.

 

#paratodosverem: fotografia colorida da apresentação do Grupo Aruanda. Os membros do grupo estão na quadra da escola, formando um círculo ao centro. Vestem roupas coloridas e adornos de cabeça. Ao fundo, cartazes e banners do Projeto Afro.

Foto por: Acervo EM Marlene Pereira Rancante

Grupo Aruanda

Grupo Aruanda apresenta-se para a comunidade escolar
 

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma mulher negra, com turbante colorido e brincos de argola diante de uma criança em que realiza uma pintura afro. Ao lado da mulher, uma mesa com as tintas e uma imagem de pintura africana. Atrás do menino que está sendo pintado, uma menina, com o rosto já pintado, observa atentamente.

Foto: Acervo da EM Marlene Pereira Rancante

Pintura afro

Pintura afro faz sucesso entre estudantes

 

 

 Capoeira promove aprendizagens na EM Hilda Rabello Matta

 

“Camugerê”. Este é o cumprimento inicial que abre as rodas de capoeira das oficinas realizadas pela Escola Integrada na EM Hilda Rabello Matta, ação que contempla cerca de 300 estudantes. Essa saudação é uma forma de dizer que precisamos uns dos outros, tanto na roda de capoeira como nas rodas da vida, sendo um dos princípios que movimentam essa prática que simboliza uma conexão com nossa ancestralidade e com a cultura brasileira. 

 

Orientados(as) pelo Mestre Tyson, os(as) estudantes participam das rodas duas vezes por semana, onde, além da troca de ideias, elaboram conflitos internos e externos por meio da ginga. Ao se colocarem em corpo e vivência, enfrentam seus medos e se reconhecem nos seus pares, não importando a diferença.

 

No contexto da escola, a capoeira é praticada cotidianamente como um importante exercício para a manutenção da paz. Tatiane Moreira, professora coordenadora do Programa Escola Integrada da instituição, dá mais detalhes: “As rodas de capoeira são espaços propícios tanto para a aprendizagem da paz quanto para absorver conceitos sobre ancestralidade e respeito a nossas raízes. Buscamos desenvolver corporeidade negra e potente, reconhecê-la em nós, nossa história e, com isso, refletir sobre o racismo estrutural da nossa sociedade.”, afirma. 

 

Em diversas ocasiões, a escola aproveita para levar essa arte para além de seus muros, buscando a construção de respostas pacíficas e dialógicas entre os pares. Assim, exalta que o respeito e o cuidado com o parceiro na roda de capoeira é a melhor forma de garantir que o elo entre todos seja fortalecido e mantido. Os saberes ancestrais proporcionados pela prática da capoeira repercutem entre os educandos e educandas, desconstruindo preconceitos e avançando rumo a uma educação antirracista. 

 

Assim, como parte do currículo escolar e das aprendizagens oportunizadas, o ABC da capoeira é utilizado para, além de estabelecer contato com as raízes do povo brasileiro, promover o diálogo, o respeito e a paz. Todos os dias, o aprendizado do respeito às diferenças ganha espaço na escola por meio da dança e da celebração da vida.

 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma roda de capoeira. Na rua, em frente a um muro azul, uma série de estudantes, que batem palmas e tocam instrumentos, formam um meio círculo. Dentre eles, o mestre toca berimbau. Ao centro da roda, dois meninos estão dançando enquanto se encaram, concentrados

Foto por: Monitor Diego

 

Capoeira

Estudantes se manifestam por meio das rodas de capoeira

 

 

Escola Wladimir de Paula Gomes realiza Feira Literária

A Escola Municipal Wladimir de Paula Gomes, Regional Leste, realizou sua Feira Literária 2023, evento que trabalhou com os(as) alunos(as) do 1º ao 9º ano  a literatura afro-brasileira. A feira contou com a presença de toda a comunidade escolar e das famílias dos(as) estudantes. 

 

A assistente administrativa educacional da EM Wladimir de Paula Gomes, Cláudia Antonia do Carmo, fala sobre as atividades da Feira Literária 2023: “Aproveitamos o tema da feira deste ano para divulgar o Kit Literário Afro-Brasileiro 2023 enviado pela Secretaria Municipal de Educação. Durante o evento, realizamos uma contação de histórias do livro “O Black Power de Akin”, relata. 

 

Houve uma exposição de trabalhos dos(as) alunos(as) com cartazes, maquetes e murais sobre obras da literatura afro-brasileira e personalidades negras que marcaram a história da humanidade. A programação da Feira Literária da EM Wladimir de Paula Gomes contou, ainda, com apresentações de capoeira e a presença da escritora Rosa Maria Fontes, autora de “O Abraço das Cores” e “A Menina e os segredos da Fadinha”. 

 

Ao final do evento, as cantineiras da escola prepararam uma deliciosa feijoada, em homenagem à culinária africana. A EM Wladimir de Paula Gomes pretende realizar novas edições da Feira Literária, uma vez que ela propicia aos(às) estudantes a desenvoltura da prática da leitura, de forma que  eles(as) possam compreendê-la como algo que perpassa o trabalho realizado  em sala de aula. 

 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Wladimir de Paula Gomes. Eles(as) estão em pé, vestem roupas coloridas e estão diante de uma mesa com imag

ens. Foto: acervo EM Wladimir de Paula Gomes.

Feira Literária

Alunos(as) da EM Wladimir de Paula Gomes durante a Feira Literária 2023

 

 

Escolas da Regional Nordeste celebram a poesia

Em uma ação da Diretoria Regional de Educação Nordeste em parceria com o Centerminas, alunos(as) do 4º e 5º ano das escolas Anísio Teixeira, Francisco Bressane de Azevedo, Henriqueta Lisboa e Professora Maria Modesta Cravo, todas na Regional Nordeste, participaram do projeto "Versos Infantis: Cultivando Poesia nas Escolas". A iniciativa visa trabalhar poetas mineiros como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Guimarães Rosa.

 

O projeto buscou despertar nos(as) estudantes, o interesse pela literatura. Os(as) educandos(as) participaram de uma atividade denominada “Todo Dia É Dia de Poesia”, onde foram desafiados(as) a utilizar a poesia como forma de expressão, considerando suas emoções e visões de mundo. O objetivo geral da proposta é desenvolver a criatividade e a sensibilidade artística dos(as) alunos(as), promovendo a consolidação de uma experiência multidisciplinar. 

 

Comprometida em dar prosseguimento ao projeto nos próximos anos, a Diretoria Regional de Educação Nordeste acredita que ele proporciona aos(às) estudantes uma oportunidade de conhecerem e valorizarem o patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais, por meio do contato com grandes nomes da literatura local. Ao fim das atividades, foi confeccionado um livro de poesias, símbolo do engajamento dos(as) alunos(as) no projeto. Todos(as) participaram de um momento de diversão nos brinquedos do Centerminas.

 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) das escolas da Regional Nordeste. Eles(as) estão sentados, vestem uniforme e seguram sacolas e livros. Ao fundo, há duas professoras em pé.

Foto: ace Diretoria Regional Nordeste.

Poesia na escola

Alunos(as) da Rede Municipal de Educação com livros de poesias

 

 

 

 


Celebrando as conquistas do ano letivo de 2023 e planejando 2024, diretores(as|) das escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte se reuniram no Clube Labareda, Reional Pampulha, para o Café com Prosa. O evento promove a valorização dos(as) profissionais da educação e contou com apresentações artísticas e muita alegria. 

 

 

Diretores(as) da Rede Municipal de Educação participam do Café Com Prosa

 

Na manhã da última terça-feira, 5, diretores(as) das escolas municipais de Belo Horizonte se reuniram no Clube Labareda, Regional Pampulha, para o Café Com Prosa. O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Educação. A ocasião tem como objetivo a valorização do trabalho  dos(as) diretores(as) municipais, celebrando as conquistas da educação de Belo Horizonte durante o ano de 2023 e promovendo um intercâmbio de ideias para o ano letivo seguinte. 

 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de diretores(as) da Rede Municipal durante o Café Com Prosa. Eles(as)  vestem roupas coloridas e estão sentados diante de mesas.

Foto: Beth Fraga

Café com Prosa

Diretores(as) durante o Café Com Prosa

 

Roberta Martins, secretária municipal de educação, fala sobre o evento: "Queremos, hoje, agradecer a todas as direções e professores(as), monitores(as) e demais funcionários(as) das escolas que, com muita excelência, se prontificam a oferecer, sempre,  o melhor para nossos alunos(as). Além disso, desejamos que a educação se fortaleça e crie novos caminhos e conquistas para todos das comunidades escolares", explica. 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida do secretário municipal adjunto de educação, Fabiano Amaral de Souza, da subsecretária de articulação da política pedagógica, Shirley de Cássia Pereira Machado de Miranda, da secretária municipal de educação, Roberta Martins, da chefe de gabinete, Danielle Jacomini Lopes e da assessora do gabinete da SMED Mariana Gonçalves Pereira de Oliveira de Freitas. Todos(as) estão em pé e vestem roupas coloridas.

Foto: Beth Fraga 

Café com Prosa

Legenda: equipe do gabinete da SMED durante o Café Com Prosa

 

 

Adriana Branco, secretária municipal de esporte e lazer, que prestigiou o evento, reforça o elo entre a educação e o esporte: "É uma alegria muito grande estar aqui, uma vez que é impossível pensar em esporte sem falar em educação e não há como falar de educação sem esporte", pontua.

 

Houve, durante o Café Com Prosa, uma apresentação de percussão do grupo Anjos do Santão, formado por estudantes da Escola Municipal Santos Dumont, Regional Centro-Sul. Os(as) diretores(as) receberam, ainda, presentes confeccionados por estudantes do Programa Escola Integrada.

 

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) do conjunto “Anjos do Santão”, da EM Santos Dumont. Eles(as) estão em pé, vestem uniformes e seguram instrumentos musicais.

Foto: Beth Fraga.

Café com Prosa

Alunos(as) do projeto “Anjos do Santão” durante apresentação no Café Com Prosa.



#paratodosverem descrição: fotografia colorida de diretoras da Rede Municipal durante o Café Com Prosa. Elas estão em pé, vestem roupas coloridas e seguram presentes.

Foto: Beth Fraga

Café com Prosa

Diretoras de escolas municipais recebem presentes confeccionados por estudantes do Programa Escola Integrada.



 

Sarita Totola Mohem, diretora da Escola Municipal Professor Domiciano Vieira, Regional Leste, elogia o Café Com Prosa. "Foi um evento muito bom para aquecer nossos corações. Estamos no final do ano letivo, marcado por muitas tarefas. Mas me senti segura de deixar minha escola e fiz questão de estar aqui. Pude encontrar colegas de outras escolas e confraternizar com toda a equipe da educação municipal. Aqui, podemos desenvolver o afeto e as relações humanas, fundamentais para a nossa evolução", detalha.

 

Marcos Paulo de Oliveira, vice-diretor da Escola Municipal Ana Alves Teixeira, Regional Barreiro, esteve presente no evento. "É de fundamental relevância uma oportunidade como essa, onde os(as) gestores(as) se reúnem. Aqui, podemos colher, com alegria,  os frutos do trabalho desenvolvido durante todo este ano, bem como rever colegas da Rede Municipal, alinhando ideias para 2024. É muito gratificante estar aqui em prol da melhoria da educação", relata. 


 


O Boas Práticas da semana destaca ações de esporte, comunicação e apoio à comunidade, e educação financeira. As propostas contribuem para a formação dos(as) estudantes, considerando a aprendizagem sobre o potencial do esporte e da dança;  a interação com a comunidade e a necessidade de entender a importância de uma boa  saúde financeira.

Conheça as ações desenvolvidas nas escolas e fortaleça sua confiança na educação municipal. 

 

 

Taekwondo na EM Anísio Teixeira

A união entre esporte e educação é uma das mais celebradas na sociedade, reconhecendo o poder transformador de práticas esportivas na vida de alunos e alunas. Na Escola Municipal Anísio Teixeira, o ano de 2023 contou com a inserção dos(das) estudantes num edificador treinamento na arte marcial do Taekwondo.

 

Estudantes do 1º ao 9º ano, de ambos os turnos, tiveram a oportunidade de participar da oficina que foi comandada pelo mestre Paulo Henrique Barros, da Federação Mineira de Taekwondo. O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a federação. Ao longo de sua execução, ressaltou a geração de oportunidades e experiências únicas que o esporte proporciona na vida de seus praticantes, tais como socialização e convivência, além da manutenção do bem-estar físico e mental.

 

Dentre os(as) 250 estudantes matriculados no Programa Escola Integrada contemplados(as), cerca de 50 participaram de treinos semanais e competições que intensificaram a sua relação com o esporte. A escola forneceu materiais, dobok (uniforme) e equipamentos de proteção. Destaca-se no taekwondo que, além de ser uma prática esportiva, trabalha ativamente valores como respeito, perseverança e autocontrole. Organizadores(as) relataram mudança positiva no comportamento das crianças ao longo da execução do projeto.

 

Após um processo fundamental de treinamento, foram realizadas apresentações para a comunidade no Festival Estudantil de Talentos, evento institucional realizado pela escola em outubro; na Mostra Cultural da Escola Integrada, em setembro; e na Semana da Educação da PBH, em agosto.

 

A escola ainda participou das seguintes competições esportivas: Campeonato Mineiro (maio), Campeonato Solidário (outubro) e Jogos da Primavera (novembro). Além dos benefícios do esporte, obtiveram resultados expressivos nos campeonatos. No Torneio Solidário, que aconteceu na cidade de Caeté, os 18 participantes conquistaram nove medalhas de ouro, cinco medalhas de prata e três medalhas de bronze.

 

A criação de ambiente de aprendizagem foi fundamental para proporcionar aos(às) alunos(as) as condições para o desenvolvimento de atividades e valores, que culminaram na participação nas apresentações e competições citadas. A prática do taekwondo na EM Anísio Teixeira foi validada por todos os seus agentes, sendo celebrado o poder transformador do esporte em todos os níveis e aspectos.

 

Taekwondo

Turma de taekwondo da EM Anísio Teixeira

#paratodosverem: fotografia colorida de uma turma de taekwondo em uma quadra de futsal. Atrás de tatames azuis, encontram-se três fileiras horizontais de estudantes trajados(as) com seus uniformes, os doboks e faixas cinzas. Ao centro, encontram-se quatro adultos, além do mestre, que usa uma faixa preta. Na fileira de baixo, quatro estudantes seguram uma bandeira preta com a logo da Federação de Taekwondo.

Foto por: Almira Fernanda Rosa.

 

 

Projeto da Escola João Camilo de Oliveira Torres promove a dança

Visando ao fortalecimento da prática da dança tanto nas aulas de educação física quanto na vida dos(as) estudantes da Escola Municipal João Camilo de Oliveira Torres, Regional Noroeste, o projeto Se Ela Dança, Eu Danço, é realizado nas turmas de 6º ao 9º ano da instituição. A iniciativa objetiva, ainda, o rompimento de preconceitos  e paradigmas ligados à dança, bem como desenvolve valores como o trabalho em equipe e a percepção da educação física além do esporte. 

 

Para o projeto, cada uma das turmas participantes foi responsável por uma tarefa: o 6º ano pesquisou as danças típicas de cada região brasileira e suas características, elaborando coreografias para a apresentação em um festival promovido pela EM João Camilo de Oliveira Torres. Os(as) alunos(as) do 7º e do 8ºano criaram toda a decoração do evento. Já os(as) educandos(as) do 9º ano ficaram responsáveis pelo marketing, criação artística, elaboração de convites e organização (abertura e cerimonial) do festival.

 

A professora de educação física, Julyê Aparecida dos Santos Anunciação, fala sobre a recepção dos(as) estudantes  em relação ao projeto: “Inicialmente, houve certa resistência, presumo que pela falta de conhecimento técnico sobre a dança. Após entenderem melhor o tema, os alunos e seus familiares demonstraram bastante engajamento no projeto. A prática da dança melhora o condicionamento físico e ajuda na socialização e na  autoestima”, relata.

Dança

Estudantes da EM João Camilo de Oliveira Torres durante apresentação de dança

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM João Camilo de Oliveira Torres. Eles(as) estão em pé, vestem roupas coloridas e executam passos de dança na quadra da escola.

Foto: acervo da escola.

 

Jornal do Cora

 

A plena troca de informações e ideias é essencial para a educação, algo que é maximizado por meio do Projeto Cora Notícias, desenvolvido na Escola Municipal Cora Coralina. Assim, através de um jornal, que é formulado pela e para a comunidade escolar, valoriza-se o fluxo de conhecimentos atrelado ao desenvolvimento de uma fala e escuta ativa de seus membros.  

 

O projeto nasceu no contexto da pandemia de covid-19, com o objetivo de proporcionar informações e reflexões sobre a situação que tomou conta do mundo. Assim, naquela época, tornou-se um importante meio para transmissão e compartilhamento de informações e aprendizados para a comunidade escolar.

 

Após o controle da situação da saúde municipal e o retorno das aulas, educadoras da escola reformularam o projeto para que ele pudesse continuar atuando como uma importante fonte de informação dos círculos sociais da escola. Houve uma articulação geral para que fossem envolvidos na elaboração do jornal professores(as), estudantes, pais, responsáveis e funcionários(as).

 

Nesse sentido, a escola desenvolveu o jornal escolar de maneira que pudesse representar a voz de estudantes e professores(as), além de trazer temas do universo dessas pessoas, assim como questões relevantes para a comunidade escolar. Dessa forma, o jornal teria função social real, tornando-se um expoente de suas demandas e pensamentos, além de contar com leitores que, também reais, vissem sentido no que fosse exposto no folhetim.

 

Dessa forma, o Cora Notícias ganhou novas dimensões, como um expoente de leitura e escrita. Dentre muitas de suas abordagens, buscou-se ampliar os horizontes dos(as) envolvidos(as) por meio do aprendizado sobre a língua e a linguagem, ao demonstrar como elas extrapolam a realização de atividades escolares, provando que a escrita pode ser uma importante ferramenta de uso social.

 

O jornal, que é distribuído mensalmente, apresenta pautas que são elaboradas a partir das questões que estão sendo discutidas nas salas de aula. Para completar a experiência, os(as) alunos(as) possuem participação efetiva na produção das matérias, tornando-se leitores e escritores de seu próprio saber.

 

De acordo com as responsáveis pelo projeto, essa é uma maneira importante de levantar material para a elaboração de matérias jornalísticas que abordem a prática pedagógica dos(das) professores(as) em conjunto com as vivências dos(das) estudantes. Assim, toda a comunidade se mantém informada por meio da distribuição do Jornal na escola, que é complementada pela discussão nas redes sociais.

 

Diante desse tipo de prática, a escola consegue desenvolver o protagonismo estudantil, pois os(as) participantes sentem-se capazes de demonstrar suas próprias visões sobre o mundo. Além disso, também contribui para o sentido inverso do fluxo, pois permite que os(as) estudantes desenvolvam uma escuta ativa e senso crítico diante do que leem nas folhas do jornal.

Jornal do Cora

Capa do jornal “Cora Notícias”

#paratodosverem: demonstração colorida da capa do jornal da EM Cora Coralina. Sob uma foto do hall de entrada da escola, demonstrando suas coloridas salas, encontram-se: no topo, em preto: setembro 2023, à direita, e décima segunda edição, à esquerda. Abaixo, em vermelho, o título Cora Notícias, seguido do nome da escola e sua logo. Embaixo, à esquerda, em branco: Novidades do mês, seguidos de sete tópicos abordados na edição.

Foto por: Alessandra Dantas.

 

 

Emei Elos participa do “Lacre do Bem”

 

A Emei Elos, Regional Nordeste, realiza o projeto “Emei Elos no Lacre do Bem”, que doa cadeiras de rodas para pessoas necessitadas a partir da arrecadação de lacres de latas de bebidas. Neste ano, em parceria com a INOVA BH, houve massivo engajamento de toda a comunidade escolar, visto que, mesmo após o fim do período estabelecido para recolhimento dos lacres, a instituição segue recebendo, diariamente, garrafas cheias de lacres.

Os(as) familiares de  estudantes de 1 a 5 anos enviam doações de lacres. A diretoria e o corpo docente da Emei Elos realiza momentos coletivos e rodas de conversa com os(as) alunos(as) sobre a importância da participação em causas sociais como o Lacre do Bem. Com isso, deseja-se criar a consciência de que uma simples ação pode trazer benefícios para quem realmente precisa. Nas redes sociais da escola, mais pessoas foram chamadas para se juntar ao projeto. 

 

Há  previsão de continuidade da participação da Emei Elos no Lacre do Bem, assim como em outras causas em prol do bem comum. Elizabeth Aparecida da Silva, da equipe gestora da escola, fala sobre o projeto: “Ao ouvirmos os relatos da família sobre o quanto foi significante para as crianças o processo de arrecadação dos lacres, ficamos orgulhosas e felizes em termos aceitado fazer parte. Ao mesmo tempo, favorecemos a cultura do acolhimento, do cuidar do outro, cuidando também do meio-ambiente”, relata.

Lacre do bem

Aluna da Emei Elos doa lacres para o Lacre do Bem

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de uma aluna da Emei Elos. Ela está sentada, veste roupas coloridas e segura garrafas com lacres. Ao lado e ao fundo dela, há uma caixa e sacolas com mais lacres. 

Foto por: acervo da escola.

 

 

Educação financeira no Lojão do Murilo

 

A inserção da educação financeira na rede pública é um tópico que ganhou bastante destaque nos últimos anos. No ensino em Belo Horizonte, várias práticas são desenvolvidas para contribuir com a construção de cidadãos mais responsáveis com seus gastos e aquisições. Nesse sentido, um projeto de destaque é o “Lojão do Murilo”, desenvolvido anualmente na Escola Municipal Murilo Rubião.

 

O projeto, que contemplou cerca de 600 alunos e alunas em 2023, é tradicional na escola e visa desenvolver o comprometimento com as responsabilidades, tanto escolares como financeiras.  De maneira lúdica, ele consiste em uma loja que funciona duas vezes por ano, com produtos variados, que podem ser comprados pelas crianças por meio de uma moeda fictícia chamada "Rubião". 

 

Para estimular a frequência e o cumprimento de tarefas, a aquisição de “rubiões” se dá por meio da participação e da responsabilidade em sala de aula. Para tal, os(as) estudantes recebem carimbos dos seus professores ao cumprirem com seus combinados. Eles podem juntar 10 desses carimbos para trocar por uma moeda e ir juntando ao longo do ano para gastarem na loja.

 

Diante desse cenário, desenvolve-se um senso crítico de economizar dinheiro. Afinal, ao almejar adquirir alguma coisa especial na Loja do Rubião, elas devem saber se planejar para juntar dinheiro suficiente e, além de tudo, ter a dimensão do quanto podem gastar com outras coisas. Assim, elas podem perceber diretamente o resultado do seu esforço nas aulas e, com responsabilidade, convertê-lo no que bem entenderem.

 

A organização do projeto destaca, por exemplo, a evolução dessa percepção na mente dos alunos e das alunas. No primeiro lojão, realizado no meio de setembro, algumas pessoas não tiveram quantidade suficiente para adquirir o que pretendiam. No entanto, com a realização do segundo lojão, em dezembro, eles terão a oportunidade de aprender com essa experiência para saírem satisfeitos diante de um planejamento financeiro efetivo.

 

Para completar o ensino de forma pedagógica, o projeto conta com o auxílio de importantes obras literárias de educação financeira. Destacam-se, por exemplo, os livros “Economia de Maria”, de Telma Guimarães, e "Como se Fosse Dinheiro", de Ruth Rocha. Através dessa exposição, trabalha-se com os(as) estudantes temas como consumismo, valorização e economia do dinheiro, matemática, dentre muitos outros.

 

Por fim, o projeto estende-se continuamente em sala de aula, por meio  do trabalho com gráficos, problemas e textos acerca de produtos que os(as) estudantes pretendem adquirir no lojão. Dessa forma, podem ter uma visualização momentânea e futura de seus passos de acordo com o planejamento financeiro realizado. As crianças também são responsáveis por cuidar de seus “rubiões”, sabendo que não haverá reposição em caso de perda, assim como o dinheiro real.


Lojão

Clientes frequentam Lojão do Murilo

#paratodosverem: fotografia colorida de um grupo de estudantes em uma sala com mesas cobertas com tecido laranja, onde estão expostos produtos diversos. Em primeiro plano, uma estudante com uma sacola com produtos segura uma folha, que parece uma lista.

Foto por: acervo da escola. 

 

 

Reciclagem, sustentabilidade e educação financeira



A Prefeitura de Belo Horizonte vem buscando, por meio da educação, construir caminhos de conscientização sobre o respeito ao meio ambiente em toda comunidade. As escolas são locais importantes para engajamento no ensino e adoção de práticas sustentáveis, que promovam o bem-estar do mundo que nos cerca. Diante disso, uma ação que ganha destaque pela sua proposta pedagógica é o Projeto SER: Sonhos, Estratégias e Realizações, desenvolvido pela Emei Solar Urucuia no Barreiro. 

 

A educação ambiental se tornou uma parte indispensável do ensino público, acreditando-se que ela deve ser inserida no cotidiano de alunos e alunas desde cedo. Assim, práticas de vida conscientes em relação à utilização dos recursos naturais seriam mais facilmente aprendidas e utilizadas pela comunidade, desenvolvendo uma relação mais harmoniosa com o meio ambiente.

 

A proposta do projeto é despertar nas crianças, nos(as) professores(as), nos(as) funcionários(as) e na comunidade escolar o interesse e a necessidade de um trabalho coletivo de reciclagem. Dessa forma, seria possível despertar em todos e todas a consciência quanto ao cuidado com o meio ambiente, na busca da construção de um mundo melhor.

 

Para alcançar seus objetivos de conscientização, mobilização e aprendizado, o projeto foi segmentado em diversas etapas, que duraram todo o ano letivo. Em primeiro lugar, a organização se preocupou em incluir as famílias dos(das) estudantes na ação, por meio de uma reunião que explicasse o projeto e a importância do cuidado com o meio ambiente. 

 

Esse passo foi fundamental para alinhar expectativas e conhecimento entre diferentes membros da comunidade, criando um caminho viável para o entendimento conjunto do destino adequado do lixo, por exemplo.

 

Em seguida, foi realizada uma roda de conversa com as crianças, explorando seu conhecimento prévio sobre o assunto. Essa etapa objetivou valorizar caminhos já conhecidos por alunas e alunas e construir novas possibilidades relativas ao cuidado com o meio ambiente e com os elementos da natureza, cuidando, por exemplo, da despoluição do nosso planeta.

 

Além disso, os(as) estudantes participaram de uma roda de música referente à exposição de um vídeo explicando sobre reciclagem, realizando um interessante movimento entre a parte lúdica e pedagógica do projeto. Aproveitou-se o momento para introduzir, ainda, noções de educação financeira no contexto da sustentabilidade.

 

Em seguida, buscando abordar, de maneira prática, os conhecimentos adquiridos, foi realizado um passeio ao redor da escola e todos puderam observar a natureza. Após essa atividade, alunos e alunas deveriam propor, ativamente, ações que pudessem ajudar na conservação ou na melhoria das condições observadas, desenvolvendo, ainda, um senso de pertencimento àquele ambiente. 

 

Atrelando todas as práticas de respeito ao meio ambiente e educação financeira, uma ação que merece destaque foi a confecção de brinquedos com materiais recicláveis por parte das crianças Os brinquedos foram expostos na mostra de trabalhos e, com simulações de compra e venda de materiais descartáveis, por meio da utilização de notas de brinquedo, foi possível trabalhar com a percepção de arrecadação e de valor.

 

Dessa forma, junto às suas famílias, alunos e alunas puderam educar-se financeiramente, por meio de simples - mas potentes - questionamentos, tais como: “O que temos no momento já basta para comprar o que precisamos? Se não, quanto falta?”, dentre outros. O toque final foi a lojinha de brinquedos recicláveis construídos pelas crianças. Elas puderam comprar e levar para casa os brinquedos que escolheram de acordo com o “dinheiro” que conseguiram arrecadar com as vendas ilusórias dos materiais recicláveis.

 

Visando reforçar os aprendizados do projeto, estudantes participaram da produção de gráficos, analisando os valores arrecadados e faltantes da lojinha, além de atividades sobre os temas ambientais aprendidos. Assim, foram utilizadas atividades escritas, contações de histórias, teatros, circuitos e rodas de música, trazendo diversão e entusiasmo para esse novo horizonte de saberes.

 

O projeto terá sua culminância na festa da família, com a exposição dos trabalhos realizados e  murais com fotos das diversas atividades propostas. Nessas inúmeras ações, que servem de exemplos para toda a rede, reflete-se a intenção de desenvolver nos alunos(as) percepções necessárias de como garantir um futuro melhor para toda a comunidade.

Projeto Ser

O Projeto SER  trabalha educação financeira com estudantes.

Foto por: Arquivo Emei Solar Urucuia 

#paratodosverem: fotografia colorida de uma aluna entregando dinheiro de brinquedo para sua professora na realização do projeto SER. A garota, em pé na frente de uma mesa com estampa de bolinhas, observa alguns livros infantis que estão sobre a mesa ao lado. Enquanto isso, sua professora segura o dinheiro. Na frente dela, há uma bandeja com outras notas de faz de conta, simulando um caixa.

 

 

 


Vereadores mirins participam de cerimônia de encerramento do projeto

 

O Projeto Câmara Mirim (Camir) configura-se como uma excelente oportunidade de incitar o debate sobre participação social e motivar o desenvolvimento de um novo olhar para a escola e para as questões que afetam o dia a dia da instituição. O Camir de Belo Horizonte é um projeto de educação para a cidadania, por meio da formação política e do debate sobre temas de ordem social, ambiental, econômica, política, dentre outros.

 

O Câmara Mirim é realizado em parceria entre a Câmara Municipal de Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e o Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais. Nesses anos todos, foram desenvolvidas diversas atividades educativas em que os(as) vereadores(as) mirins aprendem sobre o processo legislativo, utilizando como instrumento pedagógico a formação de um parlamento mirim no Município.

 

Em 2023, quando é celebrada a sua 14ª Legislatura, o projeto contou com  a participação de 9 escolas municipais, representando cada uma das regionais de BH. Cada escola elegeu três vereadores mirins do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, em eleições reais, com o uso de urnas eletrônicas parametrizadas pelo TRE-MG. Estima-se que mais de 4.500 estudantes participaram das eleições. Além disso, houve a indicação de um(a) professor(a) por escola para acompanhar o projeto e desenvolver com os(as) estudantes atividades paralelas às sessões mirins que ocorrem, mensalmente, na Câmara Municipal.

 

Plenário da Câmara

Legenda: Vereadores(as) Mirins celebram o encerramento do Camir 

#paratodosverem: fotografia colorida do plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte ocupada pelos(as) participantes do Projeto Câmara Mirim. Cerca de 45 pessoas, envolvendo crianças e adultos, estão posicionados à frente da mesa. Todos sorriem e muitos alunos e alunas seguram seus certificados. Ao fundo, vemos um telão branco com os patrocinadores e a logo do projeto, com seu nome em destaque.

Foto por: João Pedro Ribeiro
 

Os(As) parlamentares eleitos(as) nas escolas foram empossados(as) em sessão solene, no primeiro semestre do ano letivo e foram responsáveis por cumprir o ritual legislativo na própria Câmara Municipal ao longo desses meses. Eles(as) elegeram, entre os pares, uma mesa diretora e apresentaram propostas que foram colocadas em votação. Os assuntos pautados no projeto são sempre de caráter coletivo e dizem respeito a questões de interesse social, como meio ambiente, mobilidade, infraestrutura urbana e muito mais. As propostas elaboradas  pelos(as)  vereadores(as) mirins são  apresentadas  à Comissão de Participação Popular da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte e podem se tornar leis, caso sejam consideradas pertinentes e possíveis.

 

Durante a cerimônia de encerramento, que contou com representantes de todas as instituições organizadoras, foram destacadas as inúmeras qualidades do projeto. Dentre elas, ressalta-se seu papel de incentivador da democracia, constituindo-se como uma verdadeira pedagogia política. 

 

Thaís de Paula Nunes, do oitavo ano da EM Lídia Angélica e vice-presidente da mesa, reforça esse aspecto: “Fiquei muito emocionada quando fui eleita. Eu nunca tinha vindo até aqui na Câmara e não tinha muito interesse por política, mas, quando entrei pro projeto, isso mudou. Esse projeto me fez enxergar o mundo de outra forma e ver que política não é só ler a parte do jornal escrito ‘política’, é tudo. Eu aprendi demais e vou levar isso tudo para a minha vida.”

 

Vereadores mirins

Thaís e outros(as) vereadores(as) entregando as propostas formuladas ao longo do projeto ao vereador Pedro Patrus.

#paratodosverem: fotografia colorida de três vereadores mirins celebrando a entrega de suas propostas ao vereador Pedro Patrus. Ambos estão posicionados ao centro, atrás da mesa do plenário, e sorriem. Entre as duas companheiras, um dos vereadores segura um papel contendo as propostas junto com Patrus.

Foto por: João Pedro Ribeiro
 

Aluno do nono ano da EM Adauto Lúcio Costa, Nicolas Monteiro destaca esse fator, atrelado ao compartilhamento de conhecimentos e prática de diálogos que o Câmara Mirim proporciona aos seus participantes: “Esse projeto fala muito sobre a questão política, mas eu vejo que ele vai muito além disso. Eu vejo que esse projeto transformou muito a mentalidade das pessoas que participaram, creio que elas tenham se tornado mais receptivas a novas ideias. Pelo menos para mim, mudou minha forma de ver o mundo e como a política é feita. Espero que quem tenha participado consiga entender como realmente elas vão conseguir mudar as coisas. Não vai ser simplesmente fazendo uma coisa aqui e outra ali, elas têm que colocar ação. Não basta ficar na ideia. Esse projeto me mostrou que tenho que agir e mudar o que posso mudar, que não posso ficar parado.”

 

O Camir ainda é exaltado pela sua capacidade de demonstrar aos(as) estudantes os benefícios e as necessidades das práticas da cidadania para a construção de uma comunidade melhor. Márcia da Silva Ribeiro, professora referência da EM Adauto Lúcio Cardoso, comenta: “O projeto Camir traz uma realidade diferente para os estudantes que vivem nas escolas, pois é uma oportunidade deles se enxergarem como cidadãos e como pessoas que têm direitos e deveres. Também os ajuda a perceber como melhorar o lugar onde vivem. Eu percebi, ao longo do trabalho, como eles foram crescendo ao longo do trabalho, tanto como pessoas quanto como cidadãos. Eles são muito criativos e engajados, conseguindo ver problemas que nossos olhos adultos não costumam perceber”. Assim, o Camir cumpre sua missão de ampliar a participação social e a conscientização sobre sua importância e formar para a cidadania.

 


 

O Boas Práticas da semana abre espaço para destacar projetos de incentivo à prática esportiva, à leitura e à tecnologia aliada ao ensino. Além disso, apresenta a proposta de uma escola que comemora o aniversário da Pampulha.

 

Sorvebol na EM Jardim Felicidade

 

O sorvebol é um esporte federado brasileiro criado em 2003, com o objetivo de levar inovação e recreação para as aulas de educação física. Além disso, visa colaborar com o desenvolvimento das habilidades psicomotoras, cognitivas e socioemocionais de todas as crianças, de forma lúdica e divertida, enquanto elas se constroem como cidadãs e possíveis atletas de sorvebol.

 

A partir do trabalho de formação de professores(as) realizado pela Federação Internacional de sorvebol, a Escola Municipal Jardim Felicidade vem desenvolvendo o esporte por meio de um trabalho com crianças e adolescentes do Programa Escola Integrada. Assim, ao disponibilizar oficinas para a prática do esporte, objetiva-se colaborar com o desenvolvimento das habilidades psicomotoras, cognitivas e inteligência socioemocional desde a infância.

 

Além disso, os educadores e as educadoras buscam desenvolver e potencializar as habilidades de forma lúdica, considerando o tempo e o ritmo de cada aluno(a), e favorecendo que eles(as) aprendam sobre colaboração, autoconfiança, determinação, saber lidar com erros, dentre muitas outras coisas.

 

A jornada da EM Jardim Felicidade no esporte se iniciou em 2018, no torneio BH Open de sorvebol. Apesar de não obterem bons resultados naquela edição, destacaram-se a excelente vivência e o primeiro contato com o esporte, pois os(as) estudantes puderam assistir à final do torneio no estádio Mineirinho. Na edição seguinte, em 2019, retornaram para se consagrar campeões da competição. 

 

Hoje, a escola é a atual campeã do BH Open de sorvebol e de outros torneios organizados pela federação. Além disso, é referência em treinamento e formação de novos talentos, num processo que tem início com  a chegada dos(as)  alunos(as) na instituição. Vários ex-alunos ainda jogam sorvebol e representam a escola em outras categorias e momentos, como no Circuito Brasil de sorvebol.

 

A prática do esporte se tornou algo extremamente prezado pela instituição, pois, de forma lúdica, busca desenvolver as  habilidades individuais e coletivas de alunos e alunas, colaborando com o desenvolvimento de coordenação motora, equilíbrio, atenção, concentração, foco e raciocínio lógico. A adoção da prática representou uma oportunidade para que a instituição incentivasse o melhor em seus(suas) estudantes, unindo pedagogia e diversão.

 

Alunas da EM Jardim Felicidade participando do Circuito Brasil de Sorvebol na Arena BVB

Sorvebol

#paratodosverem: Fotografia colorida de três alunas da Escola Municipal Jardim Felicidade participando de um torneio de sorvebol. Elas se encontram em uma quadra de areia, onde é possível ver as delimitações com uma fita azul e a rede amarela saindo do canto direito da foto. Ambas se encontram alinhadas ao centro e olham atentamente para a câmera, descalças e com a camisa branca característica de alunos e alunas da rede pública de Belo Horizonte. As duas garotas das extremidades seguram cones verdes, utilizados na prática do esporte. Ao fundo, podemos ver uma mata com muitas árvores.

Foto por: Bruna Guimarães.

 

 

Gincana da convivência anima a EM Paulo Mendes Campos

Visando trabalhar, com turmas de 6º ano,  as relações de convívio e valores como o respeito, afeto e responsabilidade, a Escola Municipal Paulo Mendes Campos, Regional Centro Sul, realizou, pela primeira vez, a gincana da convivência.  O projeto contou com a participação de todas as disciplinas da grade curricular. Novas edições da gincana ocorrerão em 2024. 

 

Para a gincana, são propostos jogos e brincadeiras lúdicas que busquem aguçar a colaboração dos(as) estudantes durante a competição. Além disso, o respeito às regras das atividades e a boa convivência entre os alunos(as) são, também, critérios de avaliação. Os(as) vencedores(as) puderam escolher um dos prêmios: uma sessão de cinema, um piquenique e um momento esportivo. 

 

Talita Barcelos Silva Lacerda, coordenadora pedagógica geral da EM Paulo Mendes Campos, fala sobre a importância da gincana no dia a dia da escola. “Identificamos a necessidade de utilizar a gincana para melhoria da convivência no ambiente escolar. Com ela, pudemos perceber que os(as) estudantes se envolveram na proposta dela e demonstram maior atendimento às regras de nossa escola”, relata.

 

 

Alunos(as) se divertem na gincana da convivência da EM Paulo Mendes Campos

EM Paulo Mendes Campos

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Paulo Mendes Campos durante a gincana da convivência. Eles estão em pé, vestem uniforme e brincam com bambolês no chão da quadra da escola. Ao fundo, há pessoas assistindo à competição em uma arquibancada.

Foto: acervo da escola.

 

EM Professora Efigênia Vidigal trabalha a obra “Quarto de Despejo”

Alunas da educação de jovens e adultos (EJA), da turma externa da Escola Municipal Professora Efigênia Vidigal, ligadas ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Regional Oeste, participaram do projeto “Memórias pessoais face as memórias de Carolina Maria de Jesus”.  A iniciativa visa ao resgate de vivências das estudantes, de forma semelhante ao modo como Carolina Maria de Jesus, autora de “Quarto de Despejo”, faz em seu diário, publicado em 1960. 

 

Bernadete da Costa Silva Lopes, professora e articuladora de leitura da EJA na EM Professora Efigênia Vidigal, foi a idealizadora do projeto. “O livro Quarto de Despejo foi um dos integrantes do kit literário 2023. Durante a leitura de alguns trechos, algumas das estudantes se emocionaram bastante. Logo, propus que elas escrevessem seus próprios diários, apresentados na mostra cultural da escola”, conta. Nos cadernos, as alunas resgataram memórias, fotos, lugares especiais e outras vivências desde sua infância. 

 

As estudantes também retrataram, em um desenho, a Favela do Canindé, em São Paulo, berço das memórias expostas por Carolina Maria de Jesus em seu livro. Além disso, elas confeccionaram cartazes sobre temas como fome e miséria, discutindo possíveis soluções para tais problemas. Por fim, cada aluna pintou uma tela com um lugar especial para elas e confeccionou a árvore mencionada pela autora de “Quarto de Despejo” em seu livro. 

 

Para a professora Bernadete da Costa Silva Lopes, o projeto foi muito proveitoso. “Através da violência e do lirismo de Carolina Maria de Jesus, a consciência crítica daquelas senhoras e adolescentes foi emergindo, aflorando, nos próprios textos, a realidade das vidas de cada uma brotou dolorida, sofrida, muitas vezes cruel, mas com a mesma resiliência da autora de ‘Quarto de Despejo’. O projeto de memórias foi bastante elogiado pela comunidade interna e externa da EM Professora Efigênia Vidigal”, comemora.


Trabalhos de alunas da E.M. Professora Efigênia Vidigal

EM Professora Efigenia Vidigal

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de trabalhos das alunas EJA, da turma externa da Escola Municipal Professora Efigênia Vidigal. Há cartazes pendurados no teto e uma mesa ao fundo com livros, pinturas e desenhos. 

Foto: acervo da escola.

 

EM Santa Terezinha comemora os 80  anos da Pampulha

Nos 80 anos do Complexo Arquitetônico da Pampulha, a Escola Municipal Santa Terezinha, Regional Pampulha, realizou o projeto "Pampulha: Múltiplos Olhares". A iniciativa dos(as) estudantes do 1º ao 3º ciclo foi apresentada na Mostra Cultural 2023 da escola e visa aprofundar o conhecimento dos(as) alunos(as) sobre a história, as personalidades, a localização e o olhar sobre a região que, desde 2016, é reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. 

 

Para o projeto, o corpo docente e discente da EM Santa Terezinha realizou pesquisas, trabalhos fotográficos, desenhos em lixa, reciclagem, produção de textos informativos e visitas técnicas à orla da Lagoa da Pampulha, ao Museu de Arte, à Casa do Baile, ao Quiosque Turístico, à Praça de Iemanjá e à Igreja São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha. No laboratório de ciências da escola, os(as) estudantes puderam analisar e pesquisar sobre a qualidade da água da lagoa.

 

Simone Andreia Santos Coutinho, professora da EM Santa Terezinha, fala sobre a importância do projeto: "Observamos uma significativa participação dos alunos e da própria comunidade no projeto, e houve visitação espontânea da comunidade aos pontos turísticos que conhecemos. Pudemos trabalhar, neste projeto, a curiosidade dos(as) estudantes e os espaços gratuitos de lazer. Além disso, trabalhamos o resgate de memórias afetivas, em relatos de histórias vividas na Pampulha por alunos e seus(as) familiares”.


Projeto "Pampulha: Múltiplos Olhares" enriquece Mostra Cultural 2023 da EM Santa Terezinha

EM Santa Terezinha


#paratodosverem descrição: fotografia colorida trabalhos de alunos(as) participantes do projeto "Pampulha: Múltiplos Olhares", da EM Santa Terezinha, durante a Mostra Cultural 2023. Tratam-se de totens pretos com desenhos de pontos turísticos da Pampulha. Em primeiro plano, duas mulheres apreciam alguns desenhos.

Foto: acervo da escola.

 

EM Joaquim dos Santos une tecnologia e matemática

 

O projeto Usando a tecnologia em prol do aprendizado significativo, da Escola Municipal Joaquim dos Santos, Regional Venda Nova, levou a plataforma de cursos, aulas e práticas online, Khan Academy, para as aulas de matemática da Turma das Cores, do 4º ano da escola. A iniciativa tem gerado resultados positivos nessa e em outras turmas da instituição, que pretende dar continuidade ao projeto nos próximos anos.

 

A professora dos anos iniciais, Cristiane Melo Silva, da EM Joaquim dos Santos, é a idealizadora do projeto. “Percebi que, mediante o uso da Khan Academy, os(as) estudantes puderam contornar a defasagem no aprendizado. Apresentei a proposta do projeto para a coordenação pedagógica que, prontamente,  a abraçou. Já tínhamos os tablets, a escola providenciou os chips para acesso à internet e iniciamos o trabalho", conta. 

 

Para promover a extensão do uso da plataforma para as outras turmas da EM Joaquim dos Santos, os(as) professores participaram de uma formação ministrada por André Luiz de Oliveira, responsável pelo acompanhamento da iniciativa na Smed. A professora dos anos iniciais da instituição, Cristiane Melo Silva, fala sobre o uso da Khan Academy em sala: "Gosto de realizar tanto atividades individuais, onde o(a) educando(a) acessa a plataforma e real. iza a atividade, quanto em grupo, onde projeto a atividade no data show da sala", comenta. 

 

Animados, os(as) alunos(as) da EM Joaquim dos Santos tiveram o primeiro contato com a plataforma Khan Academy. Cristiane Melo Silva ressalta a importância da iniciativa: "Atualmente a tecnologia é intrínseca à vida das pessoas. Dessa forma, quando implementada no espaço escolar, a tecnologia contribui significativamente para colocarmos em prática as metodologias ativas e conduzir os estudantes a assumir o papel de sujeitos da sua aprendizagem", pontua.

 

Alunos(as) da EM Joaquim dos Santos unem tecnologia ao aprendizado

EM Joaquim dos Santos

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de estudantes da EM Joaquim dos Santos. Eles(as) estão sentados, vestem uniforme e estão realizando atividades em tablets nas mesas da sala de aula. Ao fundo, há uma professora em pé. 

Foto: acervo da escola.

 


 

Escolas municipais celebram encerramento dos Jogos da Primavera

No dia 21 de novembro, foi realizado, no Mineirinho, o encerramento dos Jogos da Primavera 2023. O evento é a culminância da competição esportiva constituída por jogos de diferentes modalidades esportivas, incluindo paraolímpicas, destinada aos(às) estudantes-atletas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Trata-se de uma ação política intersetorial, desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e tendo como base os princípios do esporte educacional.

Com o objetivo de oportunizar e estimular a participação dos(as) estudantes das escolas municipais em eventos esportivos e fomentar o interesse e a prática do esporte formal nas escolas, os Jogos da Primavera já fazem parte do calendário escolar, motivando estudantes, professores(as) e toda a comunidade. A proposta valoriza o papel fundamental do esporte na formação infantojuvenil, já que auxilia no desenvolvimento físico, motor e cognitivo, além de trabalhar aspectos emocionais e sociais.

 

A cerimônia de encerramento, que se constitui como um encontro das escolas

municipais participantes dos jogos, com o objetivo de celebrar a realização e o

desfecho dos jogos e do Festival da Primavera, contou com a participação de cerca de 10 mil estudantes, entre 11 e 17 anos,  de 75 escolas municipais. 

 

O evento foi realizado no Mineirinho, ginásio poliesportivo que já foi palco dos momentos mais marcantes do esporte mineiro. Nesse sentido, as crianças tiveram a oportunidade de pisar onde seus grandes ídolos pisaram e de ter a sensação da grandiosidade do que significa ser um atleta. Além dessa experiência, puderam conhecer nomes de referência do esporte de Minas Gerais. Representando o Minas Tênis Clube, estiveram presentes: Carlos Henrique Martins, presidente; Carol Gattaz, atleta de vôlei; Arthur Bento, atleta de vôlei; Daniel Duque, atleta de basquete; Anderson Gabriel, atleta de futsal. 

 

Também estiveram presentes no evento: Luiz Henrique Cabral, presidente da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (FEEMG); Carlos Rocha, presidente do Mackenzie Esporte Clube; Kátia Moreira, coordenadora do curso de especialização em treinamento esportivo da UFMG; Ashley Eduarda, atleta de ginástica olímpica; Adair Ataídes, atleta de patinação; e um trio de atletas de taekwondo.

 

Em nome da PBH, estiveram: o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman; a secretária municipal do esporte e lazer, Adriana Branco; a secretária municipal de educação, Roberta Martins.

 

Além disso, o encerramento contou com a presença das mascotes dos três principais times de futebol da capital: Coelhão, do América; Galo Doido, do Atlético; Raposão e Raposinha, do Cruzeiro. Eles animaram a festa com os(as) estudantes, que vibraram apaixonadamente pelo seu amor pelo esporte.

 

Mascotes dos principais times de Minas animam garotada

Mascotes times

#paratodosverem: fotografia colorida das mascotes dos times mineiros. Alinhados, da direita para a esquerda, estão o Coelhão, o Raposão e o Galo Doido. Na frente deles, agachado, está o Raposinha. 

Foto: João Pedro Ribeiro.

 

A secretária da educação, Roberta Martins, destacou a importância desse tipo de ação intersetorial para promover experiências enriquecedoras nas vida de alunos e alunas: “É muita alegria estar aqui com essas crianças, se sentindo pertencentes a esse espaço, valorizando o esporte, colocando toda sua garra, energia e talento. Não tem nada mais gostoso que festejar este momento, é maravilhoso”, afirmou.

 

O prefeito Fuad Noman foi o encarregado de entregar os troféus das escolas campeãs dos Jogos da Primavera. No resultado final, a Escola Municipal Francisca Alves ocupou o terceiro lugar, enquanto o segundo ficou com a Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira. A grande campeã do torneio foi a Escola Municipal Marlene Ferreira, que celebrou sua conquista de forma vibrante. Destacou-se, ainda, a Escola Municipal Antônio Salles Barbosa, que ganhou o troféu fair play.

 

Equipe da EM Francisca Alves vibra com prêmio recebido

Francisca Alves

Legenda: Equipe da EM Francisca Alves vibra com prêmio recebido.

#paratodosverem: fotografia colorida da equipe da EM Francisca Alves comemorando o prêmio. Eles estão alinhados, com uniformes esportivos, segurando suas medalhas e acompanhados da diretora da escola.

Foto: João Pedro Ribeiro.

 

 

EM Antônio Salles Barbosa é premiada e ensina sobre esporte e jogo limpo

EM Antônio Salles Barbosa

Legenda: Equipe da EM Francisca Alves vibra com prêmio recebido.

#paratodosverem: fotografia colorida da equipe da EM Francisca Alves comemorando o prêmio. Eles estão alinhados, com uniformes esportivos, segurando suas medalhas e acompanhados da diretora da escola.

Foto: João Pedro Ribeiro.

 

Lucilene Barbosa, monitora de esportes da EM Marlene Ferreira, primeira colocada dos jogos, destaca o empenho dos(das) estudantes ao longo do torneio: “A gente suou bastante para chegar aqui, lidamos com falta de espaço e materiais, mas com o apoio e o esforço dos meninos eles conseguiram superar as dificuldades para estarmos festejando o primeiro lugar aqui hoje.”

 

EM Marlene Pereira Rancante recebe prêmio das mãos do prefeito Fuad

EM Marlene Pereira Rancante

#paratodosverem: fotografia colorida da equipe da EM Marlene Pereira Rancante recebendo o prêmio. Eles estão sob um palco, acompanhados da secretária municipal de educação, do prefeito Fuad e da secretária municipal de esportes. Ao fundo, banner dos jogos da primavera.

Foto: João Ribeiro.

 

O encerramento foi finalizado com as premiações coletivas e individuais, e os(as) pequenos(as) atletas receberam as medalhas. Ana Clara Reis, do oitavo ano da Escola Municipal Acadêmico Vivaldi Moreira, medalhista nas modalidades de revezamento, salto em distância e corrida 400m, ressalta o quão especial foi o reconhecimento para ela: “Eu me sinto muito orgulhosa de mim por estar aqui porque o trabalho foi muito duro para chegar até aqui. É um momento muito importante para todos nós, atletas”. 

 

EM Acadêmico Vivaldi comemora bom resultado nos jogos

EM Acadêmico Vivaldi Moreira

#paratodosverem: fotografia colorida da equipe da EM Acadêmico Vivaldi recebendo o prêmio. Eles estão sob um palco, acompanhados da secretária municipal de educação, do prefeito Fuad e da secretária municipal de esportes. Ao fundo, banner dos jogos da primavera.

Foto: João Pedro Ribeiro.

 


O Boas Práticas Especial focaliza o Festival Literário Internacional, evento que destaca o talento da capital mineira como polo de cultura e formação cultural e humana.

 

Belo Horizonte recebe a sétima edição do FLI BH

 

Entre os dias 16 a 20 de novembro, foi realizado, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Regional Centro-Sul, o Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI BH) 2023. O evento, que está em sua sétima edição, é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico e  a Secretaria Municipal de Educação. A edição deste ano homenageia a escritora belo-horizontina Lélia Gonzalez. Lélia nasceu em uma família pobre e seu processo de construção da própria identidade como uma pessoa negra foi gradativo. Graduada em história, geografia e filosofia, engajou-se na luta contra o racismo e em favor dos direitos das mulheres, ampliando especialmente as vozes de mulheres negras e indígenas.

 

9.500 estudantes, de 275 escolas da Rede Municipal de Educação,  participaram do FLI BH, cada um(a) recebeu um vale-livro no valor de R$40 para trocar por um dos livros disponíveis nos diversos estandes de editoras e distribuidoras literárias filiadas à Câmara Mineira do Livro. Além disso, 950 profissionais da educação estiveram presentes no evento e receberam um  vale-livro de R$60.

 

Eliane Parreiras, Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte, fala sobre a importância do trabalho da autora homenageada pelo FLI BH 2023, Lélia Gonzalez: “O pensamento de Lélia influenciou não somente o Brasil, mas diversas gerações. Indubitavelmente, ela é uma das maiores intelectuais que temos no país”, pontua. Lélia, falecida em 1994, tem uma obra marcada pela luta em prol da justiça social no Brasil.

 

Roberta Martins, Secretária Municipal de Educação de Belo Horizonte, detalha a importância do festival para o incentivo à leitura: “Quando eu atuava nas escolas e levava os(as) alunos(a) para espaços como esse, ficava imaginando a alegria e a energia de cada um(a), assim como a satisfação de todos(as) por estarem ali. Além disso, era emocionante vê-los(as) escolher o que queriam apreciar como leitores”, relata.

 

Estudantes de aproximadamente 100 escolas municipais da capital mineira lançaram livros escritos por eles(as) e seus(as) colegas durante o FLI BH 2023. Tal iniciativa é parte da 10º edição do projeto Jornada Literária. A estudante Alice Elaira, da Escola Municipal Jardim Leblon, Regional Venda Nova, esteve presente no evento. “Estou achando o festival muito bom, mas ainda não encontrei um livro para levar. Pretendo escolher um mangá”, diz. O evento contou com atividades diversas,como oficinas de escrita criativa, contação de histórias, palestras, mesas redondas e apresentações artísticas.

 

Alunos(as) da Rede Municipal apresentam livro produzido por sua escola no FLI BH 2023

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#paratodosverem descrição: fotografia colorida de um grupo de cerca de 50 estudantes. Eles estão assentados no chão, de frente para um palco onde se encontram dois contadores de histórias. O palco é iluminado nas laterais e, ao fundo, há um banner do evento, onde se lê “Narração de histórias”, Paulo Fernandes.

Foto: Pedro Oliveira.

 

A fonoaudióloga, escritora infantil e editora da Cora Livros, uma das expositoras do FLI BH 2023, Marismar Borém, aprovou a organização do evento. “É a terceira vez que participo do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte, estou gostando bastante. Ressalto o cuidado dos organizadores com a qualidade dos livros para escolha dos(as) estudantes e o profissionalismo para com o evento. Aqui, os(as) alunos(as) têm contato com diversos livros e editoras, o que fomenta o interesse pela leitura”, analisa.

 

Aline Adriana, professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal Jardim Vitória, Regional Nordeste, fala sobre a importância do festival para o dia a dia das escolas. “Além de incentivar a leitura, o FLI BH colabora na formação deles(as) enquanto seres humanos, e todos(as) estão tendo a oportunidade de virem, como leitores, em um espaço público de muita importância para a cidade de Belo Horizonte”, relata.

 

Alunos(as) da Rede Municipal apresentam livro produzido por sua escola no FLI BH 2023

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#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunas da Rede Municipal no estande do projeto Jornada Literária durante o FLI BH 2023. Elas estão em pé diante de uma mesa com livros, vestem uniforme, duas delas carregam sacolas e uma delas segura em uma das mãos uma garrafa de água enquanto segura o livro escrito por sua escola.

Foto: Pedro Oliveira.

 

 


O Boas Práticas da semana destaca ações de preservação do meio ambiente e criação de horta nas escolas. Ao cultivar uma horta, oferecemos um contato direto com a natureza, por meio de uma espécie de laboratório vivo dos processos de plantio e colheita dos alimentos que consumimos. Lidar com a terra é uma oportunidade para que os(as) estudantes aprendam a valorizar o meio ambiente e a estabelecer uma relação saudável com a natureza.

 

Conheça as ações desenvolvidas e fortaleça sua confiança na educação municipal.

 

 

A EM  Jardim Felicidade monta um espaço agroecológico 

Compreendendo a horta como um espaço didático para ensino e aprendizagem de temáticas ligadas ao meio-ambiente, a Escola Municipal Jardim Felicidade, Regional Norte, recriou, com alunos(as) do 6º e 7º ano e do Programa Escola Integrada, um ambiente com acesso direto ao solo, o que culminou na montagem do espaço agroecológico da escola. Nele, são realizados plantios de diversas hortaliças, plantas medicinais, frutas, sementes e outros frutos. 

 

O espaço agroecológico da EM. Jardim Felicidade conta, ainda, com uma composteira, um minhocário e um sistema de coleta da água da chuva. Podem ser vistas no local joaninhas  e abelhas. Um lago, criado na oficina ministrada pelo monitor da Escola Integrada, Gilmar Garcia, complementa o espaço, utilizado pelos(as) alunos(as) nas aulas de ciências ministradas pela professora Rebeca Andrade. Todos(as) demonstram cuidado e satisfação com o que aprendem no ambiente. 

 

Luci Vânia Gonçalves Nunes Correia, diretora, e Ivana Pereira dos Santos, vice-diretora da EM Jardim Felicidade, falam sobre a importância do projeto: “O trabalho realizado pela professora Rebeca e pelo monitor Gilmar é de grande valia. A agroecologia é uma temática presente na vida dos coletivos do bairro Jardim Felicidade. Logo, podemos afirmar que o espaço agroecológico potencializa conhecimentos e experiências de relevância para a escola e para a comunidade local”, analisam. 

 

Alunos(as) da EM Jardim Felicidade no espaço agroecológico da escola

Espaço agroecológico

#paratodosverem descrição: alunos(as) da EM Jardim Felicidade no espaço agroecológico da escola. Eles(as) estão em pé e manipulam as hortaliças do local.

 

 

Escola Cônego Siqueira trabalha a preservação dos espaços verdes

Em parceria com o programa EcoEscola BH, da Secretaria Municipal de Educação, a Escola Municipal Cônego Sequeira, Regional Barreiro, realiza, com os(as) alunos(as) do Programa Escola Integrada (PEI), com idade entre 6 e 14 anos, o projeto “Horta e Jardim na Escola: Amigos do Meio Ambiente”. A iniciativa é baseada na necessidade de readequação das oficinas do PEI, de forma que os(as) educandos(as) tenham novas vivências e aprendizados.

 

Para o projeto, foi realizado um trabalho de conscientização dos(as) estudantes sobre a necessidade de cuidado e preservação do meio ambiente e dos espaços verdes da EM Cônego Sequeira. O projeto promoveu visitas a hortas próximas à escola, ao Jardim Zoológico de Belo Horizonte, ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti, à Biofábrica de Joaninhas do Parque das Mangabeiras, ao Parque Jacques Cousteau e à Fazendinha Jardim das Mangueiras. 

 

Os(as) alunos(as) participaram, também, de apresentações de teatro e música, ações sobre descarte correto do lixo, oficinas de brinquedos recicláveis e outras atividades realizadas na própria escola.  A partir disso, eles(as) puderam incentivar suas famílias a terem uma horta em casa. Todos(as) participaram com alegria e entusiasmo do projeto, que conta com oficinas que ocorrem quatro vezes por semana, com atividades na horta e no  jardim  da escola.

 

Alunos(as) da EM Cônego Sequeira cuidam dos espaços verdes da escola. 

Horta escolar

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da E.M. Cônego Sequeira. Alguns deles(as) estão em pé, à direita, sobre um espaço cercado da horta e remexem a terra com enxadas. À esquerda e ao fundo, outros estão sentados. Também à esquerda, em primeiro plano, uma horta de couve. 

 

 

EM Joaquim dos Santos constrói uma horta

Alunos(as) das turmas do quarto ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Municipal Joaquim dos Santos, Regional Venda Nova, construíram, pela primeira vez, uma horta na escola. Para isso, eles(as) pesquisaram e executaram técnicas de exploração do solo, adubação e desenvolvimento das plantas. O novo espaço é muito bem cuidado por todos(as) os(as) estudantes, bem como tornou-se uma eficaz ferramenta para o processo de aprendizagem sobre a relação do homem com a natureza.

 

O projeto surgiu a partir de uma ideia da professora dos anos iniciais da EM Joaquim dos Santos, Cristiane Melo Silva. “Questionei os(as) estudantes qual era a escola dos sonhos para eles(as). Quando todos(as) responderam a essa pergunta, notei a frequência do desejo de construir uma horta. Encaminhamos a proposta para a direção de nossa escola  e para o programa EcoEscola BH (da Secretaria Municipal de Educação). O programa nos enviou adubo e mudas de acelga, mostarda, alface e rúcula para plantio”, conta.

 

A horta da escola recebeu doações de pés de amora, babosa e manjericão. Foi, também, elaborada uma rotina para a manutenção do espaço. Cristiane Melo Silva fala da importância da iniciativa. “Ofertar espaços para o cultivo de horta e jardinagem dentro da escola e incentivar as crianças a fazê-lo proporciona uma aproximação com a natureza, gerando uma importante relação de alegria e comprometimento para com ela”, detalha. 

 

Visando despertar o interesse dos(as) alunos(as) pelo processo de desenvolvimento de vegetais e conscientizá-los sobre como eles são úteis para uma alimentação saudável, a construção horta foi um sucesso, conforme conta Cristiane: “Os(as) estudantes ficaram entusiasmados ao saberem que o desejo deles(as) seria realizado. Na horta, eles(as) podem conhecer a diversidade de espécies de plantas, incluindo as medicinais, que existem em nosso país”, relata a docente.

 

Alunos(as) plantam mudas na horta da EM Joaquim dos Santos

Horta escolar

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Joaquim dos Santos. Eles(as) vestem uniforme, estão em pé, em volta de um canteiro formado por tijolos. Os(As)  são acompanhados por uma professora enquanto plantam mudas na horta da escola.

 

 

Horta orgânica é sucesso na EM Minervina Augusta

A Escola Municipal Minervina Augusta, Regional Norte, buscou estimular a valorização do meio ambiente por meio de reutilização de resíduos de alimentos, plantio, colheita e outras práticas. Assim, o projeto “Horta orgânica”, desenvolvido no contraturno escolar, no Programa Escola em Tempo Integral, teve a participação de 231 alunos(as) e 14 monitores(as).

 

O projeto surgiu após a instituição se ver sem espaço para o plantio de legumes e verduras depois de obras que foram realizadas por lá.  Diante dessa necessidade, a organização da escola propôs uma ação voltada para a produção de adubos orgânicos NPK (abreviação para: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K),  três nutrientes indispensáveis para as plantas), pesticidas à base de mamona, líquidos originários de uma compostagem realizada pelos(as) estudantes..

 

Diante disso, a escola montou o projeto para desenvolver o espírito científico de pesquisa e promover a utilização tecnológica dos produtos do projeto Horta Orgânica. Alunos e alunas da Escola em Tempo Integral se uniram para colocar em ação semeaduras, plantios, irrigações e cultivos, contando com a utilização de água da nascente do local.  

 

Para a produção do adubo, o projeto utilizou composteiras obtidas por meio de doação e também de confecção própria, utilizando tijolos com cobertura em tela. Os(As) responsáveis pelo projeto contam que todo o material de descarte da cantina, como cascas e outras sobras, são misturados às folhas secas recolhidas das árvores e depositadas nessas composteiras. 

 

Então, o chorume produzido por elas é misturado a outros materiais. Esse material, após secagem, é triturado junto a cascas de ovos e restos de pó de café que também seriam descartados no lixo, evitando outra etapa de desperdício. O projeto está no início de sua realização, mas a alta qualidade do produto é sempre ressaltada.

 

Através de pesquisa e práticas metodológicas, alunos e alunas demonstram desenvolvimento quanto a suas percepções científicas. Por exemplo, destacam a diferença na germinação das sementes e na redução do tempo de desenvolvimento das mudas produzidas com os adubos produzidos por eles(as).

 

Tendo em vista esse senso crítico despertado, estima-se que seja possível desenvolver nos(as) estudantes maior respeito pelo meio ambiente e maior compreensão de seus ciclos, valorizando a importância de ações como a reutilização de sobras de alimentos.

 

Alunos da EM Minervina Augusta utilizam o adubo criado na própria escola

Horta orgânica

#paratodosverem: Fotografia colorida de dois alunos trabalhando com compostos orgânicos de adubagem criados na EM Minervina Augusta. Eles estão em um terreno na escola e manipulam o solo. Ambos estão virados para o chão para mexer na terra e, devido ao ângulo, vê-se apenas suas costas. Um deles está apoiado numa caixa que contém o adubo, formado por terra, folhas secas e resíduos de alimentos.

 

 

 


O Boas Práticas da semana celebra a importância da leitura e apresenta projetos que têm contribuído para a formação de leitores nas escolas municipais.

Conheça as ações desenvolvidas e fortaleça sua confiança na educação municipal.

 

 

Emei Itaipu  celebra os povos indígenas

 

O projeto “Tecendo Laços”, que objetiva o desenvolvimento de ações voltadas para a formação leitora, artística e cultural das crianças nas diversas linguagens, segue rendendo frutos em toda a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Na Emei Itaipu, nome de origem tupi-guarani, o projeto abordou a temática dos povos nativos brasileiros.

 

O projeto se iniciou no contexto do Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, e desenvolveu-se ao longo do ano, com todas as crianças de 1 a 5 anos do turno da tarde na escola. A proposta visa estabelecer uma relação de compreensão e respeito entre (as) alunos(as) e a cultura indígena, tão essencial para a formação da sociedade brasileira.

 

Para tal, a abordagem em sala de aula se deu por meio de inúmeras formas. Utilizando como base o livro “Um Curumin, uma canoa”, de Yaguarê Yamã, foram explorados importantes aspectos culturais dos povos nativos  mediante linguagem oral, musical, escrita, corporal e digital. A contação de história, com uso de uma linguagem simples e eficaz, possibilitou a pesquisa da origem de palavras utilizadas no texto, por exemplo.

 

Ainda, diversas atividades lúdicas contribuíram com a proposta. Pintura de canoas a partir de folhas de coqueiro e o registro fotográfico de crianças com adornos indígenas no ambiente externo  são alguns dos exemplos. Buscou-se também a formulação de um trabalho sensorial, procurando incluir crianças autistas na proposta e envolvendo-as em alguns hábitos indígenas, como andar descalço.

 

Todas as produções foram expostas em uma mostra realizada no hall de entrada da escola, quando os responsáveis puderam compartilhar o trabalho desenvolvido pelas crianças. Na ocasião, todos(as) os(as) estudantes foram embora para suas casas com os cocares confeccionados por cada um, adornados com a pintura de suas mãos. Por meio dos diferentes tamanhos e formatos formados, foi possível demonstrar que todos e todas possuem aspectos únicos e que a diferença deve ser sempre respeitada.

 

Estudantes participando da exposição do projeto Tecendo Laços: Povos Indígenas.
#paratodosverem: fotografia colorida de uma exposição realizada pelos estudantes da Emei Itaipu sobre práticas culturais indígenas. Nove alunos e alunas estão na frente de um enorme mural que cobre o fundo da foto, repleto de desenhos, fotos e plantas. Todos(as) usam um cocar de papel de diferentes cores e sorriem.
Foto por: Josilaine de Paula

Estudantes da EM Presidente Itamar Franco registram memórias em diário

 

Alunos(as) do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Presidente Itamar Franco, Regional Barreiro, participaram do projeto “Eu, meu diário e meus quadrinhos”. Com grande valor memorialístico, os(as) estudantes revisitaram vivências, passeios, frustrações e,  neste ano, puderam se ver como personagens de uma história em quadrinhos criada por eles(as) junto ao diário, que contou também com um desenho do autorretrato de cada um(a). 

 

Idealizadora do projeto, a professora Maria de Lourdes Rodrigues Ribeiro fala sobre a proposta: “Após saber de uma amiga que desde pequena tinha o hábito de escrever, pensei sobre a importância de desenvolvermos essa habilidade nos(as) alunos(as). Logo, observei, nas turmas do 3º ano, uma grande dificuldade em escrever suas memórias, por estarem imersos em bairros com alto índice de violência. A partir disso, desenvolvi o projeto”, conta a docente. 

 

O projeto  “Eu, meu diário e meus quadrinhos” é desenvolvido desde 2013. As atividades tiveram início após os(as) estudantes assistirem ao filme O Diário de Um Banana I. Logo, a professora Maria de Lourdes Rodrigues Ribeiro promovia uma dinâmica para entregar a eles(as)um local para escreverem seus registros. “Os(as) educandos(as) eram estimulados a descobrir o que havia em uma caixa, onde estavam os diários. Todos(as) tinham bastante cuidado com eles”, relata. 

 

Em alguns anos, a agenda escolar foi utilizada como diário no projeto. Houve, também,  vezes em que os(as) alunos(as) confeccionaram os cadernos. A professora Maria de Lourdes Rodrigues Ribeiro celebra o sucesso do projeto da EM Presidente Itamar Franco: “Temos aqui um projeto de grande incentivo às memórias dos(as) estudantes. Além disso, pudemos compreender a escrita como função social, reconhecendo, ainda mais, o valor dessa habilidade”, pontua.

 

Alunos(as) da EM Presidente Itamar Franco e seus diários
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Presidente Itamar Franco. Eles(as) estão em pé, vestem uniformes e seguram seus diários.
Foto: acervo da escola.

Jornal da Emei Jardim Vitória completa seis meses

 

Inaugurada em 2005, a Emei Jardim Vitória, Regional Nordeste, criou, em maio deste ano, um jornal da escola. A publicação mensal é distribuída em versão física, afixada no muro da instituição, e digital, divulgada em grupos de mensagens para as famílias dos(as) estudantes e para professores(as). No jornal, há notícias de acontecimentos e projetos da Emei Jardim Vitória. Eventualmente, é publicada a agenda cultural para incentivar a participação dos pais e responsáveis dos(as) alunos(as) nos eventos da escola e da comunidade.

 

Todas as turmas da escola podem participar com sugestões de matérias para o jornal. Muitas delas já apareceram nos conteúdos veiculados, apresentando projetos desenvolvidos em sala ou fotos de participação em eventos. Os(as) alunos de 3 a 5 anos participam das matérias publicadas por meio de relatos e entrevistas concedidas às professoras da educação infantil  Fernanda Gonçalves Lima e Giovana Melo Guimarães. As docentes contribuem, ainda, com a escrita do texto que será divulgado. 

 

O jornal da Emei Jardim Vitória integra o projeto Tic Tac, criado pela Prefeitura de Belo Horizonte com foco nas mídias sociais.  Fernanda Gonçalves Lima, professora da Emei Jardim Vitória, fala sobre a importância do jornal: “O projeto permite uma maior aproximação entre a escola e a comunidade escolar, além de valorizar o trabalho desenvolvido pelas professoras na escola”, analisa. Os(as) alunos(as) demonstram bastante entusiasmo ao se verem nas matérias e mostram o jornal para outras pessoas.

 

Alunas divulgam o jornal da Emei Jardim Vitória.
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunas da Emei Jardim Vitória afixando o jornal da escola em uma parede. Elas estão em pé e vestem uniforme.
Foto: acervo da escola

Escola Vinícius de Moraes conhece a história da Galinha Ruiva

 

Alunos(as) com idade entre 5 e 6 anos, da Escola Municipal Vinícius de Moraes, Regional Barreiro, participaram do projeto Sequência Didática. Os(as) estudantes conheceram a história da Galinha Ruiva e trabalharam os gêneros textuais, o modo de vida de animais como as galinhas e a colheita de alimentos como o milho. Além disso, o projeto desenvolveu a melhoria das relações interpessoais, promovendo o respeito, a solidariedade e o trabalho em equipe. 

 

Segundo Ana Christina Abreu Goulart, professora da EM Vinícius de Moraes, a ideia do projeto surgiu em sala: “Já havíamos abordado temas como a colheita do milho e os animais. Iniciamos, então, o projeto com as crianças da turma Joaninha. O foco principal dele está na prática da leitura e da escrita. A partir disso, propusemos atividades como bingo dos numerais, parlendas. Todos(as) da turma demonstraram bastante entusiasmo e interesse em participar das atividades”, relata. 

 

Ao mostrar aos(às) alunos(as) a forma como animais como galinhas, cachorros, porcos e coelhos viviam, as professoras da EM Vinícius de Moraes demonstraram para os(as) educandos(as) a importância de valores  como respeito, companheirismo, carinho, coletividade e solidariedade. Os(as) estudantes puderam, também,  ter contato com os gêneros textuais receita, tabela e gráfico. Ao final do projeto, todos(as) se deliciaram com milho cozido e bolo de milho.

 

Alunos(as) da EM Vinícius de Moraes fazem bolo de milho.  
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Vinícius de Moraes. Eles(as) vestem uniforme e usam toucas de cabelo, estão sentados e, acompanhados por uma professora, preparam um bolo de milho.
Foto: acervo da escola.

Projetos da Emei Santa Maria incentivam a leitura

 

Após a reativação da biblioteca, no ano passado, a Emei Santa Maria, Regional Oeste, desenvolve, com os(as) alunos(as) de 1 a 5 anos,  os projetos: Era Uma Vez-Leituras Em Conexão e Ligados na Leitura-Tecendo Laços. O primeiro visa ao resgate de clássicos literários e suas variações, enquanto o segundo trabalha valores ligados à contemporaneidade. Ambas as iniciativas proporcionam o contato dos(as) estudantes com diversos gêneros literários. 

 

Na Emei Santa Maria, as turmas visitam a biblioteca em dias e horários específicos. Lá, além do empréstimo semanal de livros e contações de histórias, os(as) alunos(as) participam de apresentações teatrais com uso de fantoches, aventais, luvas e registros para a galeria do espaço. Os(as) educandos(as) aguardam animadamente pelo dia da visita à biblioteca da escola. As famílias também colaboram, dando suporte aos pequenos leitores nas atividades para casa e na conservação dos livros. Assim a escola contribui para tornar a biblioteca um espaço de ludicidade, leitura e aprendizagem.

Alunos(as) da Emei Santa Maria na biblioteca da escola. 
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Emei Santa Maria. A maioria deles(as) está sentada e há um aluno em pé. Todos(as) vestem uniforme e assistem a uma mulher que segura um livro.
Foto: acervo da escola.

 


O Boas Práticas Especial de hoje comemora os 30 anos da Política de Segurança Alimentar e Nutricional da cidade, que vem se destacando nos cenários nacional e internacional.



Belo Horizonte recebe homenagem por Política de Segurança Alimentar e Nutricional

 

#paratodosverem: banner colorido do 3º Seminário Internacional de Segurança Alimentar e Nutricional. No banner, predominam faixas coloridas nas cores verde e marrom, com o título do seminário e imagens que fazem alusão à alimentação saudável e à agricultura familiar, como flores, frutos e pequenos animais.
#paratodosverem: banner colorido do 3º Seminário Internacional de Segurança Alimentar e Nutricional. No banner, predominam faixas coloridas nas cores verde e marrom, com o título do seminário e imagens que fazem alusão à alimentação saudável e à agricultura familiar, como flores, frutos e pequenos animais.

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a organização Governos Locais pela Sustentabilidade e a Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas, realizou, entre os dias 25 e 27 de outubro, o 3º Seminário Internacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Com o tema ‘O Poder Transformador dos Sistemas Alimentares Sustentáveis’, o evento teve o objetivo de debater aspectos que envolvem alimentação, acesso a alimentos, produção e comercialização. O seminário também foi uma possibilidade de promover a formação, a divulgação de conhecimento e a conexão em rede de agentes estratégicos para o fortalecimento de sistemas alimentares sustentáveis e justos, pautados pelos princípios da agroecologia, da economia circular, da conexão entre produtores e consumidores, da alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional. Além disso, representou uma oportunidade de valorizar a agricultura familiar e urbana, a gastronomia e a cultura alimentar, em prol da construção de uma cidade sustentável.

 

A abertura do 3º Seminário Internacional de Segurança Alimentar e Nutricional contou com a participação da secretária municipal de educação Roberta Rodrigues Martins Vieira e de diversas autoridades no assunto.

 

No primeiro dia do evento, o coral  “Melodia da Infância”, composto por estudantes da Escola Municipal Maria Silveira, realizou uma belíssima apresentação no hall do prédio da PBH, com um repertório selecionado de acordo com a temática do seminário. As crianças apresentaram três músicas: “Cio da Terra” (Milton Silva Campos Nascimento e Francisco Buarque de Holanda), “Pomar” (Palavra Cantada) e “Sweet Child O’ Mine  (Guns N’ Roses). A apresentação emocionou os presentes, que aplaudiram, agradeceram e teceram muitos elogios ao coral.

 

A professora Cecília Mendes, regente do coral, relatou que “foi com muita alegria que o coral ‘Melodias da Infância’ aceitou o convite para realizar a apresentação no III Seminário Internacional de Segurança Alimentar. No entanto, antes de brilhar no palco, há um caminho a ser percorrido. As crianças se dedicaram muito na preparação das músicas. Sempre, ao término dos ensaios, percebemos que os estudantes ficam felizes e satisfeitos. O compromisso e o empenho dos alunos são motivadores. As aulas de canto e coral desenvolvem a confiança e a autoestima, além da concentração, da disciplina e da coordenação motora. Cantar em diferentes espaços é muito importante para que as crianças conheçam novos lugares e tenham novas experiências. Elas percebem que o trabalho desenvolvido está sendo reconhecido e apreciado por outras pessoas, e isso é gratificante e enriquecedor”.

 

A empolgação dos estudantes era visível,  animado, o aluno Esdras Ferreira de Oliveira disse: “Eu nunca vou esquecer desse dia espetacular. Muito obrigado por tudo. Foi uma experiência  muito boa. Amei!!!”.  A aluna Luana Dias dos Santos relatou que “ a cantata foi muito legal. Eles receberam a gente com muita gentileza”.  E, por fim, Emilly Estefani da Rocha apresentou sua percepção sobre a apresentação: “Eu fiquei emocionada, quase chorei de felicidade. Foi inesquecível. Obrigada por tudo!”. 

 

A vice-diretora da EM Maria Silveira, Ana Sofia Clemente Mendes, agradeceu a equipe responsável pela organização do evento pela atenção com os estudantes e com a professora Cecília Mendes. “É muito gratificante esse reconhecimento externo, fora dos muros da escola. Nossos alunos ficaram muito empolgados em fazer a apresentação para pessoas que não fazem parte do seu dia a dia. Um momento único em suas vidas. Foi também uma oportunidade para divulgar o impecável trabalho realizado pela nossa talentosa professora Cecília Mendes”.

 

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de cerca de 20 estudantes da EM Maria Silveira. Eles estão de pé, disposos em três fileiras, vestem blusa azul, calça do uniforme escolar e pelerine vermelho. Do lado direito do grupo, sorridente, está a professora Cecília, e do lado esquerdo, a professora Dóris Matia Fonseca Ferreira, coordenadora do Programa Escola Integrada da instituição. Foto: Beatriz Rodrigues
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de cerca de 20 estudantes da EM Maria Silveira. Eles estão de pé, disposos em três fileiras, vestem blusa azul, calça do uniforme escolar e pelerine vermelho. Do lado direito do grupo, sorridente, está a professora Cecília, e do lado esquerdo, a professora Dóris Matia Fonseca Ferreira, coordenadora do Programa Escola Integrada da instituição.
Foto: Beatriz Rodrigues

 

Para Mônica Lenira, do Núcleo de Alimentação Escolar-NAE/Smed, a participação da Smed na comissão organizadora do seminário deu voz aos estudantes, reforçando a permanente luta pelo direito à alimentação escolar, pois “ver e ouvir as crianças encheu os olhos e ouvidos de alegria, olhar para eles é ver o mundo com os olhos cheios de esperança! Foi uma belezura, continuaremos nesse caminho!”, relata.

 

No último dia do seminário, Belo Horizonte recebeu uma homenagem entregue ao secretário  adjunto de educação Afonso Celso Renan Barbosa, em celebração aos 30 anos da Política de Segurança Alimentar e Nutricional da cidade. Ao completar esse ciclo, a política se fortalece nas práticas contínuas que visam à promoção da alimentação adequada e saudável nas escolas, implementando ações transversais, transdisciplinares e permanentes de educação alimentar e nutricional.

 

Legenda: Belo Horizonte recebe prêmio pelos 30 anos da Política Alimentar e Nutricional da cidade. #paratodosverem descrição: fotografia colorida de cinco pessoas em cima de um palco, recebendo o prêmio. Elas estão sorrindo e três delas seguram uma placa. Da esquerda para a direita estão: Afonso Barbosa (secretário adjunto de educação), Renise Britto (vice-diretora da EM João Pinheiro), Darklane Dias (subsecretária de seguraça alimentar e nutricional), Adilana Rocha (diretora de assistência alimentar) e Patrícia Cruz (cantineira da EM Aurélio Pires). Foto: Beatriz Rodrigues
Legenda: Belo Horizonte recebe prêmio pelos 30 anos da Política Alimentar e Nutricional da cidade.
#paratodosverem descrição: fotografia colorida de cinco pessoas em cima de um palco, recebendo o prêmio. Elas estão sorrindo e três delas seguram uma placa. Da esquerda para a direita estão: Afonso Barbosa (secretário adjunto de educação), Renise Britto (vice-diretora da EM João Pinheiro), Darklane Dias (subsecretária de seguraça alimentar e nutricional), Adilana Rocha (diretora de assistência alimentar) e Patrícia Cruz (cantineira da EM Aurélio Pires).
Foto: Beatriz Rodrigues

 


O Boas Práticas Especial de hoje destaca feito da Escola Municipal Professor Edson  Pisani

 

EM Professor Edson Pisani comemora reconhecimento internacional

 

A T4 Education, com o apoio da Fundação Lemann, criou o prêmio World’s Best School Prizes, com o intuito de compartilhar boas práticas educacionais que, ao redor do mundo, estão transformando a vida dos estudantes e fazendo diferença nas comunidades onde as escolas estão inseridas. 

 

O prêmio conta com cinco categorias que ajudam a selecionar as melhores escolas do mundo. As categorias “Colaboração Comunitária”, “Ação Ambiental”, “Inovação”, “Superação de Adversidades” e “Apoio a Vidas Saudáveis” celebram o fundamental papel das escolas na formação dos sujeitos e no desenvolvimento da sociedade. 

 

Na edição de 2023, 108 países participaram do prêmio, cuja inscrição esteve aberta para todas as escolas, indo desde a educação infantil até as escolas de ensino médio. Os projetos encaminhados foram submetidos à avaliação de uma banca especializada em educação, as instituições vencedoras receberão um incentivo de 50 mil dólares e suas propostas serão compartilhadas, inspirando novos projetos e ações voltados para transformar a educação e mudar vidas.

 

A EM Professor Edson Pisani, Regional Centro-Sul, foi contemplada na nova categoria do prêmio: “Escolha da Comunidade”, com o projeto “Mais Favela Menos Lixo”, uma parceria com a Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto conquistou o maior número de votos de todos os finalistas do prêmio em uma votação pública. Por causa desse destaque, a escola passa a fazer parte do novo programa Best School to Word, da T4 Education, um projeto que atua na certificação das escolas pela sua cultura e ajuda a transformá-las num ambiente de trabalho favorável para atrair e reter os(as) melhores(as) professores(as).

 

Eleusa Fiúza, diretora da instituição, conta a origem do projeto: “A questão do lixo sempre foi relevante para a comunidade. Existem muitos becos no entorno com dificuldade de coleta de lixo. Após a pandemia, resolvemos retomar essa questão com os estudantes da Educação de Jovens e Adultos e o tema foi crescendo. O projeto começou a caminhar com pequenas ações, como colocar canteiros onde existem pontos de descarte, colocamos pallets com plantas, pontos limpos e armazenamento adequado de papel, embalagens e papelões. Através dessas pequenas ações, o projeto foi crescendo”.

 

A conquista de um prêmio baseado na votação popular demonstra todo o engajamento que o projeto conseguiu construir ao longo de seu planejamento e  execução. Todo o processo partiu de ideias levantadas por alunos e alunas, tanto da educação infantil quanto da EJA, e foi abraçado por toda a comunidade. Um dos principais símbolos da ação são as “placas gancho” personalizadas que foram instalados nas portas para evitar que animais revirem o lixo colocado nas ruas.

 

As diretoras da EM Professor Edson Pisani destacam ainda como todo o projeto foi pensado para ouvir as demandas da comunidade e trabalhar com as soluções oferecidas pelos(as) próprios(as) alunos(as). Nesse sentido, é importante  destacar a participação da aluna Dona Cleusa, da EJA, catadora que contribuiu com seus conhecimentos sobre reciclagem e compostagem para beneficiar os envolvidos.

 

Em visita à escola vencedora do prêmio, o prefeito Fuad Noman aproveitou a oportunidade para destacar o papel da educação municipal na construção do pertencimento: “Logicamente, o mais importante para nós é que as crianças estejam bem e estejam estudando, mas que também tenham uma visão de comunidade. Então, quando as crianças se envolvem com a comunidade e a comunidade se envolve com as crianças, já há o pertencimento daqui. Quando a prefeitura suporta esse processo, nós também entendemos que estamos juntos, que a comunidade está junto com a prefeitura e a prefeitura está junto com a comunidade. Estamos todos juntos trabalhando por mais favela e menos lixo”.

 

#paratodosverem: fotografia colorida do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, e da secretária de educação, Roberta Martins, ao lado de seis alunos da Escola Municipal Edson Pisani. Todos estão centralizados na foto, passando os braços por cima do ombro uns dos outros. Os(As) estudantes, quatro meninas e dois meninos, utilizam camisas verdes e brancas sorriem alegremente para a foto. Foto por: João Pedro Ribeiro
#paratodosverem: fotografia colorida do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, e da secretária de educação, Roberta Martins, ao lado de seis alunos da Escola Municipal Edson Pisani. Todos estão centralizados na foto, passando os braços por cima do ombro uns dos outros. Os(As) estudantes, quatro meninas e dois meninos, utilizam camisas verdes e brancas sorriem alegremente para a foto. 
Foto por: João Pedro Ribeiro

 

 

 

A secretária municipal de educação, Roberta Martins, também comemorou: “Todas as escolas realizam projetos magníficos e ter uma escola que teve a coragem de se inscrever num concurso e mostrar para o mundo o que ela faz de bonito e de valor dentro da escola motiva com que as outras escolas façam o mesmo. O projeto desenvolvido aqui também tem muitas chances de se expandir por outras regiões, pois a comunidade gostou muito da iniciativa e tem aplicado. Não é algo que vai ficar esquecido”.

 

Legenda: Aluna da EM Edson Pisani apresenta a escola para o prefeito e para a secretária de educação Foto por: João Pedro Ribeiro #paratodosverem: fotografia colorida de uma estudante da Escola Municipal Edson Pisani apresentando a escola para o prefeito de Belo Horizonte e para a secretária municipal de educação. Ambos estão em um dos corredores da escola. A criança aponta sorridentemente para um cartaz pregado na parede, com os aniversariantes de cada mês, Enquanto isso, o prefeito, a secretária e a vice-diretora da escola observam atentamente.
Legenda: Aluna da EM Edson Pisani apresenta a escola para o prefeito e para a secretária de educação
Foto por: João Pedro Ribeiro
#paratodosverem: fotografia colorida de uma estudante da Escola Municipal Edson Pisani apresentando a escola para o prefeito de Belo Horizonte e para a secretária municipal de educação. Ambos estão em um dos corredores da escola. A criança aponta sorridentemente para um cartaz pregado na parede, com os aniversariantes de cada mês, Enquanto isso, o prefeito, a secretária e a vice-diretora da escola observam atentamente.

 

As inscrições para a edição 2024 do prêmio já estão abertas e sua escola pode demonstrar interesse preenchendo um formulário disponível na página da T4 Education, até o dia 23 de fevereiro de 2024: t4.education. Na página, também é possível conhecer as escolas vencedoras do prêmio nas demais categorias.

 


O Boas Práticas Especial de hoje destaca que o atendimento da educação infantil é prioridade em Belo Horizonte, de modo que a cidade vem promovendo esforços para que nossas crianças tenham as melhores oportunidades de viverem uma infância saudável, adquirindo e consolidando aprendizagens que formarão o alicerce para uma vida adulta também de qualidade. A inauguração da Creche Ti Leléo é mais um passo para a construção de uma Belo Horizonte que promove cuidado e respeita as infâncias.

 

Comunidade comemora inauguração da Creche Ti Leléo

 

Belo Horizonte tem se tornado destaque no atendimento da educação infantil e avança com a inauguração de mais uma creche, no Bairro Fernão Dias, Regional Nordeste. A Creche Ti Leléo é uma instituição complementar da creche Comunitária Sossego da Mamãe e, inicialmente, atenderá 33 crianças do berçário até 1 ano de idade que já realizaram o cadastro escolar.

 

O evento de inauguração foi realizado na última quarta-feira (01), e estiveram presentes o diretor regional de educação da Regional Nordeste, Rui Ferraz; as assessoras pedagógicas da Regional Nordeste, Virlene e Juliana; o presidente da creche, Leonardo Martin (o tio Leléo); o vice-presidente, Fábio Dias; a conselheira tutelar da Regional Nordeste, Luciana Fidelis; representantes das creches Vovó Geralda Lucas e Lar dos Meninos São Domingos; o vereador Bruno Miranda e o ex-vereador Edmar Branco.

 

Creche é inaugurada em clima de festa
Legenda: Creche é inaugurada em clima de festa

Foto: Beth Fraga

 

O presidente Leonardo Martin falou da sua emoção ao inaugurar mais um espaço de atendimento a serviço da comunidade: “A gente vem demonstrar nossa gratidão por esse dia, na inauguração da creche, que é de grande importância para a comunidade local, tendo em vista que a nossa unidade tem capacidade para atender 63 crianças. Na segunda-feira, dia 6, vamos começar o atendimento de 33 crianças. Nós não temos palavras para agradecer a Secretaria Municipal de Educação, a secretária de educação Roberta, que está presente com a gente hoje; toda a equipe da Regional Nordeste; e a diretoria da Creche Sossego da Mamãe, que me ajudou a construir esse sonho aqui no Fernão Dias. Quero dizer que hoje é um dia de muita alegria pra gente, por poder compartilhar esse momento com a comunidade do Fernão Dias, juntamente com todos os representantes do poder público que estão com a gente. Podem ter certeza de que vamos atender essas famílias com muito amor, carinho e dedicação. Neste dia de alegria, eu deixo um abraço e um grande beijo no coração de todos vocês”, concluiu.

 

Com a iniciativa, a Secretaria Municipal de Educação reforça seu compromisso com o atendimento à primeira infância, além de valorizar os cuidados destinados a crianças nessa faixa etária. A secretária de educação, Roberta Martins, também comemorou: “Estou muito emocionada porque ver pessoas do bem fazendo o bem para a cidade me emociona. Nossa cidade precisa disso, de pessoas que acolham as crianças, que acreditem na educação como um caminho do bem. Sabe o que eu vejo aqui? Uma corrente do bem. A casa é maravilhosa, o espaço é maravilhoso, está tudo lindo, mas de nada adiantaria uma casa linda e maravilhosa se não tivesse uma equipe por trás, acreditando no sonho e querendo fazer a diferença na vida das crianças. Que essa corrente do bem só cresça e vocês possam colher muitos frutos positivos desse lugar maravilhoso, que está cheio de energia boa”.

 

Legenda: Secretária Roberta Martins e comunidade comemoram a inauguração da creche
Legenda: Secretária Roberta Martins e comunidade comemoram a inauguração da creche

#paratodosverem Descrição: foto colorida da secretária Roberta Martins, ao centro, acompanhada de uma mãe, à esquerda, e de uma das colaboradoras da creche Ti Leléo,  à direita. A mãe e a colaboradora carregam cada uma um bebê. Todas sorriem. A fundo, mais à direita, um painel circular com a logomarca e o nome da instituição.

Foto: Beth Fraga

 

A nova unidade proporcionará um ambiente aconchegante e seguro, favorecendo um convívio que promove desenvolvimento físico e intelectual e contribui para a socialização das crianças pequenas, de modo que, cada dia mais, elas possam desenvolver a comunicação e a compreensão do mundo ao seu redor.

 


O Boas Práticas Especial traz um importante recado sobre nossa saúde. Garantir bem-estar e saúde pessoal e coletiva é valorizar a vacinação em todas as idades.

 

Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de complicações que podem, inclusive, levar à morte. Por outro lado, a importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença. Para incentivar a atualização da caderneta de vacinação de crianças e de adolescentes de 0 a 15 anos, a Prefeitura de Belo Horizonte iniciou um movimento de conscientização sobre a importância da vacinação para o bem-estar de toda a comunidade e a construção de uma BH cada vez mais saudável. Conheça essa boa prática participe da campanha!

 

 

Campanha de Multivacinação

A Campanha de Multivacinação, iniciada no dia 21 de outubro, foi elaborada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para garantir uma mobilização, em toda rede pública, capaz de incentivar a imunização da população de forma acessível e plural. O objetivo da campanha, que vai até 4 de novembro, é garantir a atualização da caderneta de vacinação de crianças e de adolescentes de 0 a menores de 15 anos, contribuindo para o controle e a erradicação de doenças imunopreveníveis.

 

Em uma das etapas dessa campanha, por exemplo, foi realizado o Dia D da Campanha de Multivacinação, em que a rede de vacinação foi amplificada de maneira que pudesse maximizar a captação de jovens na cidade. Nessa data, todos os centros de saúde da capital, o Centro de Atenção à Saúde do Viajante e o Parque Municipal Américo Renné Giannetti estiveram abertos para receber a população. A utilização do Parque Municipal como um ponto extra de vacinação foi uma estratégia para facilitar o acesso de pais, mães e responsáveis, tendo em vista a localização acessível do parque no centro da cidade.

 

Mesmo após o Dia D, a PBH segue mobilizando jovens em toda a capital mineira. Na última segunda-feira, 30 de outubro, foi realizada uma ação estratégica de fortalecimento da Campanha Nacional de Vacinação em Belo Horizonte. Efetivada na Escola Municipal Dr. Júlio Soares, Regional Leste, contou com a participação de importantes setores da rede pública, envolvendo a Saúde, a Segurança e a Educação em um mesmo espaço, para reforçar a importância da imunização.

 

Na ação em questão, estiveram presentes: o secretário de estado de saúde, Fábio Baccheretti; o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti; o secretário municipal de saúde, Danilo Matias; a secretária municipal de educação, Roberta Rodrigues, e a diretora da escola Dr. Júlio Soares, Édila Caetano.

 

Animada com a campanha, a secretaria municipal de educação comentou, agradecida: “Não podemos nos esquecer de agradecer ao prefeito Fuad e ao secretário municipal de saúde, Danilo, pelas ações espalhadas em Belo Horizonte, que cuidam de toda a sociedade, garantindo a saúde e o bem-estar de todos”.

 

Além do reforço da campanha entre a comunidade escolar, o evento contou com uma apresentação de dança do Programa Escola Integrada da Escola Municipal Dr. Júlio Soares. Dessa forma, todos(as) os(as) estudantes e profissionais puderam celebrar os esforços para a construção de uma juventude mais saudável.

 

 Apresentação de dnaça da EM Doutor Júlio Soares anima evento.
Legenda: Apresentação de dnaça da EM Doutor Júlio Soares anima evento.

Foto: Rielly Souza.

 

 

A Campanha de Multivacinação prosseguirá até o dia 4 de novembro. Estarão disponíveis as vacinas rotavírus, meningocócica C, pneumocócica 10, hepatite B, pentavalente, pólio inativada, pólio oral, febre amarela, hepatite A, DTP, meningocócica ACWY, HPV, tríplice viral, dupla adulto, tríplice bacteriana adulto e gripe. Já as doses do imunizante BCG serão ofertadas exclusivamente nos centros de saúde de referência. Além disso, a dose monovalente da vacina contra a covid-19 será para o público de 6 meses a 14 anos completos, e a dose bivalente, para os adolescentes entre 12 e 14 anos que tenham alguma comorbidade.

 

Toda a rede pública tem se esforçado, por meio das mais variadas áreas, para alcançar o maior número de pessoas possível. São 152 centros de saúde da capital aptos a receber pessoas que necessitam colocar a imunização em dia. Não fique de fora da construção de uma Belo Horizonte mais saudável e vacine-se já!

 

EM Dr. Júlio Soares recebe secretária de educação em ação da Campanha de Multivacinação.
Legenda: EM Dr. Júlio Soares recebe secretária de educação em ação da Campanha de Multivacinação.

Foto: Rielly Souza.

 

 


Ouvidores(as) mirins visitam o Centro de Operações Públicas da PBH

 

O Projeto Ouvidor Jovem é uma iniciativa da Controladoria-Geral do Município, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Desde 2014, o projeto busca estimular ações participativas nas escolas da Rede Municipal de Ensino de BH, sensibilizando e estimulando estudantes e comunidades escolares a refletirem sobre o dever de participação, a corresponsabilidade e o controle social. 

 

A metodologia do projeto consiste em fases de divulgação da proposta, captação de alunos e alunas que desejam se candidatar ao cargo de Ouvidor Jovem, campanha eleitoral e, posteriormente, o início das atividades como ouvidor(a). Após a posse, utilizando o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, por meio de acesso virtual, os(as) estudantes do Ensino Fundamental captam demandas na comunidade escolar, de modo a colaborar para a ampliação e a consolidação de ações que visem ao protagonismo estudantil nas escolas.

 

Em 2023, uma das escolas representou cada uma das 9 regionais de Belo Horizonte. Contando com a eleição de 3 estudantes por escola, totalizaram-se 27 Ouvidores Jovens. No processo de formação de alunos e alunas dentro da ouvidoria, foi articulada uma visita dos(as) ouvidores(as) ao Centro Integrado de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH).

 

A visita foi realizada no dia 19/10, com o objetivo de desenvolver projetos, despertar o interesse de estudantes pelas atividades desenvolvidas no local e conhecer o trabalho do COP-BH. Amanda Rodrigues, gerente de Relações Institucionais do espaço, descreve a importância da ação: “Cada vez que uma turma de alunos da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte visita o COP-BH, eles contaminam a administração pública com o seu olhar de encantamento e sua dedicação com o trabalho voluntário de escuta à comunidade escolar. A visita é também uma excelente oportunidade para estimular nestes alunos noções de gestão integrada e de corresponsabilidade com a cidade, uma vez que, além da apresentação da estrutura e do trabalho desenvolvido no Centro de Operações, a visita é marcada por um diálogo sobre os problemas públicos da cidade e suas soluções, ação que contribui no estímulo à participação cidadã destes jovens na cidade.”

 

A compreensão do fluxo de informações para garantir a eficiência do funcionamento e do bem-estar da cidade é um ponto destacado pelos(as) estudantes e educadores(as) que participaram da visita. Nesse sentido, Erika Antunes, professora da E. M. Tancredo Phideas Guimarães, conta sobre a experiência: “Entre as ações desenvolvidas, tivemos a oportunidade de conhecer o COP, bem como sua importância e funcionamento. Durante a visita, os ouvidores puderam presenciar as atividades desenvolvidas, o sistema de monitoramento e também participar de uma atividade na qual foram protagonistas das decisões tomadas. Toda a visita foi de grande importância tanto para o projeto em questão quanto para o desenvolvimento pedagógico e social de nossos estudantes. A vivência oportunizada nessa visita proporcionou concretude ao trabalho efetivado por eles como ouvidores. Foi perceptível um ótimo aproveitamento para os alunos ouvidores e também para nós, professores, que muitas vezes não acessamos esses espaços específicos.”

 

#paratodosverem: fotografia colorida dos ouvidores(as) mirins junto com seus/suas professores(as) e profissionais do Centro Integrado de Operações da PBH. Ao fundo da foto, há uma parede formada por inúmeras telas que apresentam imagens de câmeras de segurança. Na frente, os adultos estão em pé, incluindo profissionais da Educação e da Segurança Pública, enquanto os alunos e as alunas se encontram agachados(as), totalizando dezoito pessoas. A maioria sorri para a foto.
Foto por: João Pedro Ribeiro. 
Legenda: visita dos Ouvidores Jovens ao Centro Integrado de Operações da PBH (COP-BH).

 


 

Tecendo laços: formação continuada

 

 

Na Emei Santa Cruz, o projeto Tecendo Laços visa trazer diferentes vivências para o cotidiano dos(das) estudantes, por meio de formações, leituras e rodas de conversa, trazendo reflexões necessárias sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08. Para tal, contam com a exposição a diferentes métodos e com o engajamento da comunidade escolar como um todo.

 

Durante o mês de setembro, foi realizado o projeto “O conto que as caixas contam”, com o objetivo de apresentar aos(as) professores(as) e estudantes de 1 a 5 anos diferentes possibilidades e estratégias para trabalhar as narrativas literárias na Educação Infantil. As crianças e professoras assistiram à contação das histórias: “O tupi que você fala”, de Claudio Fragata; “O Mundo no Black Power de Tayó”, de kuisam de Oliveira; “ O Lobo e os três cabritinhos” e “Os Três Porquinhos”.

 

Além do trabalho com alunos e alunas, promove-se uma elaborada formação com os educadores e as educadoras para inserir as leis citadas no cotidiano da escola. A proposta contou com a colaboração dos formadores Tânia Aretuza Gerbara e Cláudio “Fritas”, ambos da UFMG, responsáveis por apresentar os caminhos possíveis dentro da educação das relações étnico-raciais, na busca pela promoção de uma educação antirracista.. 

 

A diretora da instituição, Walquiria Almeida, destaca a importância das ações para a construção de vivências que favorecem a aprendizagem: "Foi um momento rico de troca de ideias, com sugestão de literatura para estudo, contemplação de músicas e danças circulares. O objetivo do projeto é apresentar aos estudantes e professores diferentes possibilidades e estratégias para trabalhar com as narrativas literárias na Educação Infantil”.

 

Legenda: Projeto propõe um trabalho com literatura e contação de histórias no cotidiano da Emei Santa Cruz.

Legenda: Projeto propõe um trabalho com literatura e contação de histórias no cotidiano da Emei Santa Cruz.
 
Foto por: Walquiria Almeida

#paratodosverem: fotografia colorida de uma contação de histórias realizada da Emei Santa Cruz. No primeiro plano, sentados ao chão, cerca de 30 estudantes de até 5 anos olham atentamente para uma mulher que segura uma boneca negra, feita de materiais escolares, com cabelos curtos e enrolados, usando uma saia vermelha florida e camiseta branca. A mulher e a boneca estão na frente de uma mesa com um forro azul com o nome do projeto: “O que as caixas contam?”.

 

 

Tecendo laços: lendo o mundo

 

 

As celebrações dos 20 anos da Lei nº 10.639 de 2003, responsável por implantar a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, continuam por toda a rede pública de ensino. Na Emei Jardim Vitória, Regional Nordeste, a valorização da cultura africana se juntou com a dos povos originários, desenvolvendo as ações da Lei nº 14.402/22, que alterou o nome do Dia do Índio para “Dia dos Povos Indígenas”.

 

O Projeto “Tecendo Laços” é um dos projetos específicos de apoio à aprendizagem da RME/BH e tem como foco o desenvolvimento de ações voltadas para a formação leitora, artística e cultural das crianças nas diversas linguagens. A escola trabalhou o projeto com a temática “Lendo o mundo”, com a proposta pedagógica de adotar um olhar acolhedor para o reconhecimento das nossas ancestralidades e da identidade da sociedade brasileira.

 

Nas palavras da Janaína da Silva Valadares, diretora da Emei: “A proposta pedagógica buscou ações diversificadas, possibilitando ricas oportunidades de aprendizagem e garantindo os direitos de aprendizagem de forma plena. As professoras realizaram as ações de desenvolvimento do projeto com rodas de conversas nas turmas, sensibilizando as crianças sobre a influência que os povos originários tiveram e ainda têm no Brasil, como nos costumes, origem de palavras, comidas, brincadeiras e danças. Esses temas foram desenvolvidos  com riqueza de detalhes e vivências significativas, utilizando elementos concretos.”

 

O desenvolvimento da proposta utilizou diversas metodologias, as crianças conheceram traços típicos de ambas as culturas: culinária (destacando amendoim, milho verde, caldos, frutas, cocada, mandioca, feijoada e chás), arte e artesanato (pinturas utilizando tintas à base de elementos naturais como urucum, açafrão, terra, couve, cenoura, beterraba e café) e instrumentos típicos (como redes, peneiras e brinquedos), que foram confeccionado pelos(as) próprios(as) estudantes.

 

Não ficaram de fora os contos tradicionais desses povos, bem como a exploração de músicas e danças típicas, assim como instrumentos musicais e o contato com suas vestimentas, destacando a riqueza dos detalhes de estampas e cores utilizadas. As crianças ainda puderam conhecer a cultura das máscaras africanas, tendo a oportunidade de confeccionar as suas próprias máscaras.

 

No âmbito linguístico, foi trabalhada a origem de palavras indígenas e africanas com registro por meio de desenhos e pinturas de objetos e alimentos. Já no social, houve o contato com importantes personalidades negras, contando com vídeos e rodas de conversas com pessoas negras que contribuíram para a história, como Milton Nascimento.

 

Esse extenso trabalho é uma possibilidade divertida e pedagógica de trabalhar traços fundamentais da cultura brasileira que, muitas vezes, passam despercebidos. Alunos e alunas têm a oportunidade de reforçar suas identidades através do conhecimento, além de promover o respeito entre os diferentes elementos que fundamentam nosso país.

 

Legenda: Alunos da Emei Jardim Vitória II conhecendo a tradicional cultura africana das máscaras

Legenda: Alunos da Emei Jardim Vitória II conhecendo a tradicional cultura africana das máscaras

Foto por: Tatiana Pereira da Silva

#paratodosverem: fotografia colorida da atividade de confecção de máscaras africanas em uma turma. Ao fundo, na frente do quadro branco, um tapete preto é adornado com o desenho de cinco máscaras douradas características da cultura africana, com formatos ovais,  inúmeras linhas horizontais, adornos e grandes olhos. Ao lado do quadro se encontram dois educadores que, assim como as 15 crianças sentadas ao chão, seguram uma máscara na frente de seus rostos. Todas seguem o padrão das máscaras do tapete, coloridas majoritariamente de marrom, verde, azul e laranja.

 

 

  Identidade negra através da arte

 

 

A Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte tem realizado inúmeros projetos de promoção do contato das crianças com as culturas africana e afro-brasileira, sempre de uma maneira pedagógica e lúdica. Na Escola Municipal Herbert José de Souza, o projeto “Representando a cultura e a identidade negra através da Arte" surgiu dessa vontade de abordar a consciência negra no ambiente escolar.

 

A escola utilizou do acervo literário da biblioteca para enfatizar o tema com as crianças mais novas e trabalhá-lo desde as primeiras fases. Aliando o objetivo com a vontade dos alunos e das alunas de participarem da contação de histórias, utilizaram livros que abordavam questões étnico-raciais. Também foram resgatadas histórias tradicionais do povo africano.

 

Após cada leitura, os(as) estudantes recontavam as histórias da sua própria maneira: utilizando desenhos, pinturas, esculturas de massinha, retalhos de panos e muito mais. As crianças se reuniram para comentar sobre cada história, destacar sua parte favorita e escolher, no decorrer das atividades, a produção que gostaram mais.

 

Dessa forma, foram enfatizadas as vivências de uma parte essencial da sociedade brasileira, além de incentivar o respeito entre todos, realizando, por exemplo, atividades como o uso variado dos lápis de cor “tom de pele”, em que as crianças buscavam identificar qual cor combinava mais com a tonalidade de seu próprio corpo. Por meio da troca de conhecimentos e opiniões e compartilhando os resultados ao expor as produções no corredor da escola, o trabalho conseguiu gerar engajamento em toda a comunidade escolar.

 

Paralelamente, outras atividades propostas giraram em torno do contato direto com a cultura africana, como suas músicas, costumes e culinária. Também houve uma visita ao Museu Casa JK, na região Pampulha, onde tiveram acesso ao quintal, que continha muitas plantas e raízes trazidas pelos africanos. 

 

A escola pretende dar continuidade ao projeto e há planos para a elaboração de trabalhos para a mostra cultural, que será realizada em novembro de 2023. Pretende-se confeccionar uma colcha de retalhos representando a contação de histórias, além de elaborar livros, vídeos, fantoches, modelagem e muito mais. A comunidade escolar, incluindo estudantes, parentes e educadores(as), se uniu para juntar diversos materiais para as produções, incentivando os alunos e as alunas.

 

Cada sala contemplada pelo projeto confeccionará sua própria colcha, adornando-a com suas cores próprias, fuxicos e botões com formatos de animais e flores típicas da África. Toda a comunidade escolar colaborou para a compra dos materiais necessários, demonstrando o sucesso do projeto.

 

A escola enfatiza a satisfação e a empolgação dos(das) estudantes na execução da iniciativa, demonstrando como a ligação com as próprias origens e a formação da identidade são elementos indispensáveis para o trabalhado nos anos iniciais. Espera-se que, por meio do projeto, todos(as) os(as) contemplados(as) se tornem cidadãos ativos na construção de uma Belo Horizonte sem preconceitos e fundamentada no respeito.

 

Legenda: Alunas participam da contação da história do livro “Meu crespo é de rainha”.

Legenda: Alunas participam da contação da história do livro “Meu crespo é de rainha”.

Foto por: Creusa Aparecida

#paratodosverem: fotografia colorida de três meninas sorridentes após a contação de histórias do livro “Meu crespo é de rainha”, da autora Bell Hooks. Elas estão na frente de um mural de desenhos, sobreposto por uma parede de pequenos azulejos verdes. Todas sorriem bastante. As crianças da extremidade estão de laços rosa no cabelo, enquanto a do centro segura o livro em questão, fazendo o sinal de “V” com a mão.

 

 

 

Retratos da Infância

 

 

O mural “Retratos da Infância”, projeto elaborado pela Emei Ipiranga, conheceu a sua segunda edição no ano de 2023. Com o objetivo de proporcionar uma aproximação entre a infância de pais e filhos, celebrando esse período tão especial da vida, a comunidade escolar encontrou uma forma criativa, pedagógica e própria de se expressar: os panos.

 

Pedaços de tecido são utilizados pelas famílias dos(das) estudantes para retratar visualmente aspectos importantes da infância para ambas as partes. Alunos(nas) e familiares se reuniram para montar colagens, apresentações de fotos, desenhos e pinturas de brinquedos, costumes e muito mais.

 

Por meio dessa proposta, pais e mães puderam reviver suas infâncias e apresentá-las aos filhos e filhas, além de poderem conhecer mais a infância  deles(as). Inicialmente, os panos confeccionados pelos(as) estudantes foram costurados e expostos no hall de entrada da escola. No entanto, o engajamento foi tão grande que foi necessário levar a exposição para o lado de fora.

 

Toda a comunidade escolar participou ativamente do projeto e várias famílias foram até a escola para tirar fotos com o mural. Nas palavras de Érica Couto, diretora da instituição,

“Essa ação foi um momento especial para toda a nossa Emei, pois foi vista como uma forma de valorizar a importância da infância, suas vivências e brincadeiras, além de unir a comunidade e a escola.”

 

Legenda: A infância dos alunos e alunas da EMEI Ipiranga sendo retratadas nos panos do projeto “Retratos da Infância”.

Legenda: A infância dos alunos e alunas da EMEI Ipiranga sendo retratadas nos panos do projeto “Retratos da Infância”.

Foto por: Aline Fernandes

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida do mural de panos realizado pelos alunos e alunos da Emei Ipiranga para o projeto “Retratos da Infância”. 12 crianças estão sentadas ao chão, encostadas numa parede de aproximadamente 3 metros, inteiramente coberta pelos tecidos do projeto. Eles contemplam desenhos extremamente variados, feitos pelos(as) estudantes. Alguns retratam a natureza, outros brinquedos e brincadeiras, dentre muitas outras coisas e  todos são bastante coloridos e vivos.

 

 


Alunos(as) da Rede Municipal de Educação participam de evento do SEBRAE

 

 

Estudantes da Rede Municipal de Educação participaram, na última quarta-feira, 4, no Mineirinho, do evento “Sebrae XP: Empreendendo Sonhos”, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE. A iniciativa  visa despertar o potencial empreendedor dos(as) alunos(as) e reforçar sua capacidade de alcançar suas metas de vida.

 

A parceria entre a SMED e o SEBRAE teve início a partir do desejo de incluir a temática do empreendedorismo no currículo, com atividades realizadas no contraturno das escolas municipais que oferecem o Programa Escola Integrada. Dessa forma, seminários, formação de monitores e projetos foram desenvolvidos pelos(as) alunos(as) das instituições sobre o tema. Essas atividades foram expostas na Feira de Empreendedorismo da 2ª Semana da Educação, realizada em setembro, no Parque Municipal. 

 

Maria Vitória e Raíssa, alunas da Rede Municipal que participaram do “Sebrae XP: Empreendendo Sonhos”, aprovaram o  evento. “Essa foi uma grande oportunidade que nossa escola nos ofereceu para aprendermos mais sobre o empreendedorismo. Fizemos um projeto sobre o jovem-aprendiz e os primeiros passos para empreender”, contam.    Os influenciadores digitais Jon Vlogs, Camilla de Lucas e Mari Maria foram presenças confirmadas, alegrando ainda mais os(as) estudantes.

 

Roberta Martins, secretária municipal de educação de Belo Horizonte, fala sobre a importância do evento. “A Educação tem o poder de transformar, e possibilitar essa transformação através do empreendedorismo é mostrar aos nossos estudantes o que existe no mundo fora dos muros das escolas. Esse evento mostra que é possível utilizar a criatividade e a inovação para resolver problemas e desafios que os alunos enfrentam em sua rotina”, pontua.

 

 Legenda: Alunos(as) da rede municipal participam de evento do SEBRAE

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da Rede Municipal de Educação durante o evento “Sebrae XP: Empreendendo Sonhos”. Eles(as) estão sentados no centro do Mineirinho, de costas. Ao fundo da foto, as arquibancadas do espaço e painéis de divulgação do evento.

Legenda: Alunos(as) da rede municipal participam de evento do SEBRAE

 

 


EM Anne Frank prepara estudantes para avaliação do SAEB

 

 

Alunos(as) das turmas do 5º e do 9º ano prestarão, entre os dias 23 de outubro e 10 de novembro, as avaliações de Língua Portuguesa e Matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica, SAEB. Visando estimular os(as) estudantes na preparação para os exames, a Escola Municipal Anne Frank, Regional Pampulha, realiza o projeto “#partiuSAEB”, com atividades que envolvem a equipe docente, os(as) alunos(as) e suas famílias. 

 

Considerado o maior movimento de avaliação educacional em larga escala do Brasil, o SAEB realiza, a cada dois anos, o exame. O resultado é fundamental para verificar como anda a educação básica no país. O projeto “partiuSAEB”, por sua vez, objetiva unir escola, famílias e estudantes sobre a importância da participação nas provas. Além disso, ele desenvolve nos(as) educandos(as) a responsabilidade quanto aos estudos e reforça a importância de manter boa frequência escolar. 

 

Mariana Carolina Carraro Chiodi e Conceição Aparecida Pinheiro Cardoso, diretora e vice-diretora da EM Anne Frank, falam sobre a participação das famílias na preparação dos(as) alunos(as) para as avaliações. “A participação das famílias é sempre fundamental em todo processo educativo, conhecendo o trabalho realizado pela escola, estimulando seus filhos a participarem efetivamente, não como uma resposta a terceiros, mas como conhecimentos importantes para sua trajetória escolar e cidadã”, pontuam. 

 

Legenda: Alunos(as) da EM Anne Frank se preparam para provas do SAEB.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunos(as) da EM Anne Frank. Eles(as) vestem uniforme, estão sentados em carteiras numa sala de aula onde uma professora, à frente de todos(as), está em pé e mostra um slide sobre a avaliação do SAEB

Legenda: Alunos(as) da EM Anne Frank se preparam para provas do SAEB.

 

 

 

Projeto Visita Literária anima EM Professora Alcida Torres

 

 

 

 

Visando trabalhar com os livros do Kit Literário 2023, a Escola Municipal Professora Alcida Torres, Regional Leste, realiza, com os(as) alunos(as) do 1º ao 5º ano do turno da tarde,  o projeto “Visita Literária”. Mensalmente, cada turma faz a leitura coletiva de um título do kit. Em seguida, esse título é trocado com outra turma. A previsão é que, até o final do ano, as turmas tenham lido, coletivamente, sete livros diferentes.

 

As trocas de livros entre turmas são realizadas por uma dupla de alunos(as) de cada sala. Eles(as) visitam a turma que receberá o livro e contam aos novos leitores um pouco do enredo, gerando o interesse pela leitura. Complementando as atividades do projeto, os(as) estudantes realizam ilustrações, reconto, dramatizações e fichamento das obras. 

 

Solange de Fátima Roberto, professora da EM Professora Alcida Torres, está satisfeita com os resultados do projeto. “Os(as) alunos(as) passaram a visitar mais a biblioteca da escola e esperam, ansiosos(as), pela próxima visita literária. Além disso, eles(as)pedem às professoras que leiam e comentem os livros com a turma.  As famílias também integram o processo de criação do gosto pela leitura dos(as) estudantes. Todos(as) participam do projeto com alegria, responsabilidade e entusiasmo”, relata. 

 

A EM Professora Alcida Torres pretende realizar novas edições do projeto em 2024. Solange de Fátima Roberto, professora da escola, fala sobre a importância da atividade. “Acreditamos que este projeto trouxe leveza e prazer para o ato de ler e contribui significativamente para melhorar os índices de leitura dos(as) estudantes e de suas famílias, bem como melhora a qualidade do processo de alfabetização em que estão inseridos(as)”, pontua. 

 

Legenda: Alunas fazem visita literária na EM Professora Alcida Torres

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de alunas da EM Professora Alcida Torres na sala de aula.  Um grupo de três estudantes está de pé, segurando alguns livros, diante da turma, como se estivesse apresentando um trabalho. Ao fundo, um quadro branco e, à esquerda, a janela da sala. 

Legenda: Alunas fazem visita literária na EM Professora Alcida Torres

 

 

 

Mala Viajante promove a leitura  na EM Antônio Aleixo

 

 

Visando incentivar a leitura e o desenvolvimento da linguagem oral, bem como ampliar a criatividade dos(as) alunos(as) do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a Escola Municipal Antônio Aleixo, Regional Barreiro, realiza o projeto “Mala Viajante”. A iniciativa, que ocorre pela primeira vez neste ano, objetiva, também, a integração entre as famílias dos(as) estudantes por meio da leitura.

 

Após a contação de histórias no pátio da escola, às quintas-feiras, é realizado um sorteio entre os(as) alunos(as) para decidir quem levará a mala viajante. O(a) escolhido leva a mala, com um livro, um caderno e uma atividade para ser realizada junto com os familiares, para casa. O(a) educando(a) deve fazer a leitura, escrever e fazer um desenho  sobre o livro. Na segunda-feira, a mala deve ser devolvida junto com a atividade.

 

Eliane Magalhães, assistente administrativo-educacional, e Elisabete Pimenta, professora da EM Antônio Aleixo, dão mais detalhes sobre o projeto e sua importância. “A escolha dos livros é feita na biblioteca da escola, onde vários gêneros compõem a mala viajante. Trata-se de um projeto muito importante, pois, além de desenvolver o gosto pela leitura, promove a leitura como um ato familiar em casa”, relatam. 

 

Legenda: Mala viajante da EM Antônio Aleixo.

#paratodosverem descrição: fotografia colorida de uma bolsa de tecido tipo mala. Ela é preta e tem os nomes da escola e do projeto, em letras coloridas. Ao lado dela, há um livro e um caderno marrom, cuja capa representa a carinha de um lobo. Todos os objetos estão sobre uma mesa. 

Legenda: Mala viajante da EM Antônio Aleixo.

 

 

Os encantos da cultura afro-brasileira

 

 

No contexto da celebração dos 20 anos da implementação da Lei n. 10.639 de 2003, responsável por proporcionar a inserção da cultura afro-brasileira nas escolas, inúmeros trabalhos vêm sendo desenvolvidos. Um trabalho de destaque, realizado pela Escola Municipal Vinicius de Moraes, Regional Barreiro, por meio do projeto “Conhecendo os encantos da cultura afro-brasileira”, tomou conta da comunidade escolar ao longo de sua realização.

 

Com o objetivo de estimular a formação de identidade, o reconhecimento e a valorização das diferentes culturas étnico-raciais, a escola ofereceu uma série de atividades voltadas para alunos e alunas de 4 e 5 anos. O projeto, inserido nas diretrizes curriculares nacionais da educação das relações étnico-raciais, que prevê o ensino da história e da cultura afro-brasileira, também visou promover o respeito e combater a discriminação entre as diferentes etnias. 

 

Inicialmente, houve uma exposição de produtos da cultura afro-brasileira, sensibilizando as crianças sobre a importância da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional, favorecendo a construção de uma base solidária de conhecimento e respeito.

 

A exposição contou com contação de histórias sobre as origens da formação da população brasileira, brincadeiras (como a amarelinha africana), desfile afro, leitura de obras importantes sobre o tema, abordagem de figuras históricas e de danças e ritmos tradicionais (como a capoeira, o samba e o maracatu).

 

Simultaneamente, buscou-se trabalhar com o respeito e a valorização da cultura indígena, por meio de todas as atividades mencionadas anteriormente. Foi realizada uma exposição de alimentos de ambas as tradições, que contou com acarajé, feijoada, bobó de camarão, vatapá, mandioca, quiabo, angu, dentre outros.

 

Toda essa vasta e rica programação fez parte da mostra cultural realizada na escola, com a participação de professores(as), funcionários(as), estudantes e toda a comunidade escolar. Os(as) educadores(as) responsáveis pela elaboração do projeto destacam a importância de trabalhar com o tema desde a infância, contribuindo para uma sociedade mais plural e inclusiva.

 

Alunos(as) da EMVM celebram a cultura afro-brasileira

Legenda: Alunos(as) da EMVM celebram a cultura afro-brasileira

Foto por: Thalita Buhr

#paratodosverem Descrição: fotografia colorida de três meninos participando da mostra “Conhecendo os encantos da cultura africana e afro-brasileira.” Todos usam trajes completamente brancos, com calça, camisa e colete. Em seus rostos, foi pintada de branco uma listra tanto na testa quanto na altura do queixo. As crianças estão sentadas numa roda formada por cadeiras de ferro vermelhas, uma ao lado da outra. Sorrindo, entusiasmadamente, o menino do meio passa os braços por trás de seus dois colegas, que também estão alegres.

 

 

 

Cozinhando com letras e saúde


A Escola Municipal Prefeito Souza Lima, Regional Nordeste, com o intuito de proporcionar o diálogo entre as disciplinas Português  e Ciências da Natureza, criou o Projeto “Cozinhando com letras e saúde”. A ação, voltada para as turmas de oitavo ano da instituição, utilizou a temática da alimentação para atrair o interesse dos estudantes, principalmente aqueles e aquelas mais carentes.

 

O projeto focalizou o estudo dos gêneros textuais instrucionais, com foco nas receitas culinárias, para trazer informação sobre como ter uma alimentação saudável, nutritiva e acessível.

 

A proposta foi trabalhada de inúmeras maneiras entre profissionais da educação e jovens. Os estudantes foram incentivados a resgatar antigas receitas utilizadas para compartilhar com os(as) colegas. Além disso, se juntaram com os(as) profissionais da cantina para preparar biscoitos de polvilho assados para servir para os outros alunos e alunas.

 

Para poder complementar a imersão no tema, foi realizada uma visita técnica até um restaurante popular no centro da cidade, possibilitando tanto o aprendizado da elaboração de uma dieta acessível e balanceada quanto do reconhecimento do local como um projeto popular, que oferece alimentação saudável a muitos cidadãos e cidadãs.

 

João Victor de Sá, professor de ciências dos(as) estudantes, destaca a importância da visita para o projeto e para a vida dos(das) jovens: “Durante o trimestre, os alunos estudaram a importância de uma alimentação saudável para o bom funcionamento do organismo. Além de trabalharem as classes de nutrientes, também estudaram a composição nutricional de diversos alimentos presentes na nossa alimentação. A visita ao restaurante popular da PBH ressaltou a importância da manipulação correta e segura dos alimentos, já que o local possui excelente controle de qualidade da matéria prima utilizada para produzir as refeições. Os estudantes também puderam comprovar que os diversos restaurantes populares presentes na cidade servem refeições de ótima qualidade, equilibradas, ricas em nutrientes essenciais e de baixo custo, para que toda a população tenha acesso”.

 

Por fim, outro fator de destaque, do ponto de vista pedagógico, foram atividades voltadas para o aprendizado do gênero poesia. Em grupos, os estudantes realizaram “receitas poéticas”, trabalhando simultaneamente com os dois gêneros, como a “receita de ser um bom aluno”. Assim, puderam desenvolver a colaboração e a criatividade.

 

Estudantes fazem biscoito de polvilho assado na cantina da escola
Foto por: Antônio Carlos

 


Projeto Minha escola, meu bairro!

 

Estudantes da rede pública da Emei Primeiro de Maio, Regional Norte, participam do projeto global da escola, com o tema “Minha escola, meu bairro: lugares de encontros, vivências e aprendizagens”. Em uma das atividades, alunos e alunas das turmas integrais com 5 e 6 anos receberam a visita do grupo de escoteiros 118 GEPRIM, que trouxe atividades com o objetivo de desenvolver a autonomia, a disciplina, o respeito à natureza, o trabalho em equipe e outras habilidades. 

 

Como o objetivo do projeto global gira em torno de fazer os(as) alunos(as) perceberem que a escola está inserida numa comunidade e envolvê-los no que acontece no bairro, o escotismo surgiu como uma boa opção para desenvolver esse sentimento de pertencimento, cidadania e respeito mútuo nos(as) estudantes. Dessa forma, escoteiros do ramo sênior e do ramo escoteiro foram até a escola durante o período da tarde para desenvolver atividades típicas do universo infantil.

 


Assim, brincadeiras rítmicas envolvendo músicas escoteiras puderam envolver as crianças, juntando diversão e aprendizado. Além disso, elas também foram apresentadas às leis escoteiras, trabalhando com mais intensidade questões relacionadas a respeito e disciplina.

 

Por meio dessa ação, os(as) estudantes puderam se reconhecer dentro da comunidade que os cerca, aprender maneiras de respeitá-la e como contribuir com seu desenvolvimento. O retorno positivo do projeto é refletido no interesse de várias crianças em se juntar ao grupo de escoteiros após as atividades realizadas. Posteriormente, a escola e o grupo escoteiro ainda pretendem realizar uma visita conjunta a algum parque da região.

 

Crianças da Emei Primeiro de Maio aprendem sobre cidadania enquanto se divertem com membros do Movimento Escoteiro. 
Foto por: Daniela Borges

 

 


Projeto guardiões das plantas 

 

Uma das principais virtudes que as crianças devem criar dentro de si desde cedo é o respeito pelo meio ambiente. Por isso, vários projetos da Rede Municipal de Educação visam educá-las sobre como conviver em harmonia com a natureza e encontrar maneiras de contribuir para a saúde do planeta. Um grande exemplo disso é o projeto Guardiões das Plantas, realizado na Escola Municipal Monteiro Lobato, que objetiva revitalizar seus espaços verdes e jardins.

 

Tudo começou quando os  alunos e as alunas voltaram para a escola depois da interrupção causada pela pandemia de covid-19. Percebendo que o espaço verde da escola estava deteriorado, a professora Solange Antunes buscou trabalhar com os estudantes do 3º  ano maneiras de cuidar do espaço compartilhado por todos e que, portanto, poderia ser cuidado por todos e todas.

 

Eles começaram a pintar e cuidar de vasos de plantas, que posteriormente foram expostos na entrada da escola, e se revezaram para regar as plantas. Com o passar do tempo, a ação foi evoluindo e buscou se expandir para toda a instituição. Assim, por meio da doações de adubos e mudas pelo projeto Percursos Ambientais da PBH, montaram uma horta no canteiro da escola.

 

Até então, apenas os alunos do 3º  ano participavam, mas a empolgação tomou conta de todo o ambiente escolar. O projeto ganhou visibilidade e os estudantes foram responsáveis por escolheram seu nome (Guardiões das Plantas) e sua mascote, realizando uma votação. O vencedor foi o “Graminha”, que ainda visitou os alunos e as alunas distribuindo mudas para todos.

 

Cada vez mais, o projeto ganha o coração da comunidade escolar da EMML, envolvendo alunos(as), funcionários(as) e responsáveis. Atualmente, os(as) alunos(as) estão participando de excursões para aprenderem sobre como cuidar dos espaços verdes com qualidade, além de realizarem estudos dirigidos que visam trabalhar todas essas questões.

 

Essas ações possibilitam demonstrar às crianças como cuidar do espaço que elas habitam, tornando possível contribuir para a formação de cidadãos ativos nas questões essenciais da comunidade, cada vez mais dispostos a contribuir uns com os outros e com o ambiente que os cercam.

 

Graminha, mascote eleito para representar o projeto, visita os Guardiões das Plantas.
Foto por: Solange Antunes

 


Escola Vinicius de Moraes constrói um borboletário

 

As professoras Ana Christina, Maria Aparecida, Helen, Clea, junto com a estagiária Marli Faria, da Escola Municipal Vinicius de Moraes, Regional Barreiro, proporcionaram aos(às) alunos(as) de 5 anos, das turmas Joaninha e Borboleta, uma experiência prática e educativa sobre a vida das borboletas. A escola montou um borboletário visando discutir a importância desses insetos no meio-ambiente e motivar os(as) educandos(as) a se interessarem pela natureza e pela ciência.

 

Essa é a primeira vez que o projeto “Criando um borboletário com a educação infantil” é realizado na escola. Além da confecção do borboletário, os(as) estudantes participaram de atividades como a observação de ovos e larvas de lagartas até sua transformação em borboletas e a criação de habitat adequado para os insetos. Eles(as) também fizeram desenhos do que observavam e leitura de histórias sobre as borboletas, com discussão sobre o que todos(as) haviam aprendido. 

 

O “Criando um borboletário com a educação infantil” foi recebido com entusiasmo e interesse pelos(as) alunos(as). A professora Ana Christina comemora o sucesso da iniciativa: “O aspecto visual e tangível do projeto cria um senso de maravilha e descoberta. Além disso, a ludicidade das atividades promove a conexão com o aprendizado, e as atividades em grupo trabalham a colaboração entre os(as) estudantes”, relata.

 

Projeto ensina etapas do ciclo de vida da borboleta.
Foto: acervo da escola

 


Publicações das "Boas Práticas"

 

 

 

Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 1º semestre de 2022

Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

 

icone pdf Publicações das "Boas Práticas" do 2º semestre de 2022

 


 

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Este espaço configura-se como uma experiência coletiva de formação e de desenvolvimento profissional ao permitir a troca de vivências e saberes com outros colegas. Existem inúmeras práticas inovadoras acontecendo nas escolas. São ações que fortalecem as relações humanas, que possibilitam o compartilhamento entre diferentes culturas e que favorecem uma educação integral. Entretanto, muitas dessas práticas não são divulgadas, restringindo-se ao ambiente interno das escolas. 


Nesse sentido, convidamos os profissionais da Educação a fortalecerem as práticas pedagógicas da RME-BH relatando suas experiências, compartilhando   saberes produzidos no chão da escola e narrando ações educativas, em uma ou mais áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, consideramos importante reconhecer e valorizar os profissionais da Educação, na condição de produtores sociais e culturais de saberes. 


O compartilhamento de experiências entre pares revela a riqueza de reflexões, de problematizações e da ressignificação de ações, espaços e tempos. Participar de espaços coletivos de pesquisa e de reflexão legitima o profissional da Educação como pesquisador da sua própria prática.